Apesar de todas as campanhas de conscientização, muitos brasileiros ainda não se deram conta da importância de combater o Aedes Aegypti. Há algum tempo, esse mosquito tem sido uma verdadeira praga que sempre aparece com maior frequência no período do verão.
Nos últimos anos, além de transmissor da Dengue, também foi identificado como responsável pela transmissão do Zika vírus e a febre Chikungunya, uma doença que cresceu mais de 700% ano passado, segundo o ministério da saúde. Agora, para agravar a situação e intensificar o estado de alerta, voltam a aparecer diversos casos de Febre Amarela, também transmitida pelo Aedes Aegypti.
No caso da zika, a transmissão também ocorre de mãe para filho durante a gravidez e por via sexual. A dengue e a febre amarela são passadas apenas por meio dos mosquitos. No caso da chikungunya, possíveis outras formas de transmissão ainda são investigadas.
A febre amarela também é transmitida pelo mosquito Aedes nas cidades, mas desde 1942 não há um caso fora das zonas silvestres e de mata do Brasil.
Nessas regiões, a transmissão ocorre por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus ou Sabethes. A questão agora é se o vírus vai alcançar centros urbanos ou se permanecerá restrito ao campo.
Dengue:
(Foto: Arte/G1)
Chikungunya Zika
(Foto: Arte/G1)
Febre Amarela
Foram registrados 568 casos suspeitos no Brasil até 30/01 segundo o Ministério da Saúde.
(Foto: Arte/G1)
Os dados do mapa se referem aos dados compilados pelo Ministério da Saúde, mas o número de casos no país é ainda maior. As secretarias de saúde dos estados de São Paulo e Minas Gerais já divulgaram dados mais atualizados sobre a doença: são 23 casos em São Paulo – 6 óbitos confirmados e outros 17 casos em investigação – e 712 casos suspeitos em Minas Gerais.
A forma de evitar a proliferação dos mosquitos continua sendo a mesma: não deixar água parada. Para evitar as picadas, é possível colocar redes nas janelas, vestir roupas com mangas compridas nas áreas de risco e usar repelente. Isso vale para todas as doenças.