Atuar é doar sentimentos

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Atuar é doar sentimentos

”O teatro é poesia que sai do livro para se fazer humana”. Foi com essa frase do Federico Garcia Lorca que resolvi começar o nosso texto sobre os atores recônditos, dentro de cada um.

Contam os atores profissionais que interpretar traz vários benefícios, dentre os quais: autoconhecimento, transmitir sentimentos, experiências e proporcionar um olhar questionador ao espectador, etc. Na prática de interpretar também existe o benefício, para algumas pessoas, de se livrar do terrível medo de falar em público, um medo que está entre os mais citados em pesquisas e que dificulta a vida de alguns profissionais.

William Miguel de Alvarenga, prestador de serviços da Qualidados, tinha medo de falar em público e aos 14 anos de idade entrou para o grupo de teatro da escola, foi conseguindo melhorar a timidez, ao mesmo tempo, foi pegando gosto pela atuação. Aos 16 anos resolveu se aprimorar nessa arte e entrou para a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em São José dos Campos, onde estudou por dois anos. Participou de várias peças no curso de teatro e na sua igreja. O último trabalho realizado foi na semana santa, no auto de Páscoa, onde incorporou dois soldados, um romano e outro judeu. Foi assistido por 23.000 pessoas num período de quase uma semana. Ele também escreve roteiros de peças teatrais para uma instituição que ajuda adictos, ex-presidiários, familiares dessas pessoas. Sobre atuação ele diz o seguinte, “Atuar é levar conceitos significativos, ideais de vida pras pessoas através da arte, é um exercício onde encontro satisfação, tranquilidade e alento pros outros e pra mim”, declara ele.

Ano passado, Lucas de Aquino Valentim, preposto da empresa Qualidados participou de um teatro em sua instituição religiosa, na Semana Santa, como um soldado romano e este ano foi o protagonista da encenação. Essa experiência de atuar tem proporcionado a ele uma série de aprendizados. “Eu nunca estudei interpretação, mas entendo que para que a atuação fique realista, o ator deve se colocar no lugar do personagem. Esse exercício se chama empatia, sentimento que devemos desenvolver sempre. Outra coisa que eu achei interessante foi que tive que pesquisar o personagem, assistir vídeos, ir atrás de figurino, de textos e o conhecimento que você adquire com essa pesquisa toda é muito compensador”, conclui ele.

 

tania_trat  Texto escrito por Tania Mara Miliozzi Paiva, colaboradora da Qualidados, que trabalha no contrato REVAP Sequi como profissional de comunicação. Formada em Comunicação Social, com registro em Jornalismo e atualmente fazendo faculdade de Filosofia.

2019-03-28T17:52:20-03:0028/05/15|

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