É tempo de distribuir solidariedade

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É tempo de distribuir solidariedade

Enquanto planeja a criação de um novo projeto social, a Qualidados revela histórias inspiradoras de colaboradores que se dedicam ao trabalho voluntário

Todo final de ano é assim.  No ambiente de trabalho, em grupos religiosos, de vizinhos, amigos e familiares, uma onda de solidariedade toma conta das pessoas, que se mobilizam e saem arrecadando doações com o objetivo de tornar um pouco mais feliz o Natal dos mais carentes. Mas, e durante o resto do ano, você já experimentou doar seu tempo, dinheiro e capacidade de trabalho para ajudar a quem precisa?

A última pesquisa do IBGE, em 2018, apontou que 7,4 milhões de pessoas realizavam trabalho voluntário no Brasil, o que equivale a 4,4% da população de 14 anos ou mais. O número é pequeno diante do apresentado por países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a atividade voluntária mobilizou, no mesmo período, 77,3 milhões de pessoas ou 30% da população, de acordo com dados da Corporação para Serviços Nacionais e Comunitários, uma agência do governo federal norte-americana.

Aqui na Qualidados, a solidariedade já tem tradição.  Até 2012, a empresa manteve em atividade o Núcleo de Voluntariado Qualidar-se, que tinha a missão de desenvolver ações sociais e promover uma maior integração entre os colaboradores e a comunidade.  Ao longo de 11 anos, o grupo não só promoveu doações e roupas e brinquedos, como se engajou em mutirões de serviço e visitas que levaram lanches e atividades lúdicas para crianças de entidades como a ONG Gerarvida, a creche e orfanato Minha Vó Flor e o lar Pérolas de Cristo.

No momento, a Qualidados está reavaliando a sua estratégia, com o objetivo de dar início a um novo ciclo de atuação na área social. “Nossa ideia é construir um projeto consistente, com ações que ultrapassem o mero assistencialismo e sejam capazes de gerar resultados para a comunidade”, explica a diretora de marketing Jane Carvalho. Enquanto isso, não faltam experiências tocantes e inspiradoras desenvolvidas de forma espontânea pelos colaboradores da Qualidados. A seguir, você conhece um pouco da história de dois profissionais e suas lições de solidariedade.

“Todos deviam experimentar o ciclo de bondade”

Kleyton Santana, técnico de segurança do trabalho, tinha 17 anos quando se deu conta de como a religião havia mudado sua vida. Logo, surgiu a motivação de transmitir aqueles ensinamentos para outras pessoas. Ministro ordenado voluntário pela organização Testemunhas Cristãs de Jeová, ele utiliza seu tempo livre desde 2003 para levar as lições da Bíblia a quem precisa.

“Neste trabalho, já vi muitos mudarem a vida para melhor e encontrar um sentido, uma razão para seguir”, revela. Uma história que lhe marcou foi a de um rapaz de 29 anos, viciado em maconha, cocaína e crack, que conseguiu não só se libertar das drogas como formar uma família e passar, ele próprio, a trabalhar pelo bem de outras pessoas.

Na opinião de Kleyton, a chave para atuar como voluntário é olhar em volta com o interesse sincero em ajudar, seja com bens materiais ou simples palavras de incentivo. “Todo ser humano deveria experimentar o ciclo da bondade: fazer o bem a outros nos ajuda a parar de olhar para nós mesmos como se fôssemos o centro do universo; as cobranças e pressões que infringimos a nós mesmos diminuem diante dos problemas dos outros e nos tornamos gratos”, ensina. “Fazer o mundo de outra pessoa um pouco melhor, nem que seja por algumas horas, é uma alegria que não tem preço”.

“É possível fazer muito com muito pouco”

A coordenadora administrativa Daniela Santos tinha muita vontade de fazer doações nas ruas da cidade. Não queria contribuir simplesmente com uma instituição, mas sim, entrar em contato direto com cada pessoa beneficiada. No princípio, ela achava que colocar a ideia em prática poderia ser algo complicado e perigoso.  Então, deixou-se tocar pela intuição e, na véspera do Natal de 2014, iniciou comprando 70 brinquedos, embalou e saiu à noite pelas ruas do centro da cidade, distribuindo presentes em locais como a Barroquinha e o Largo de Irmã Dulce.

A experiência foi tão boa que ela não parou mais. Duas vezes por ano, no Natal e no Dia das Crianças, repete o ato de doação. “O significado é indescritível, os abraços e sorrisos recebidos a cada entrega são os meus maiores retornos”, afirma Daniela, contando que a prática trouxe para a sua vida a sensação de que é possível fazer muito com muito pouco. “Fortaleço os meus valores, pratico o amor ao próximo da forma mais realista possível e aprendo a cada ano nestes poucos instantes que me dedico a isto”, resume. Para quem quer ser voluntário, mas não sabe por onde começar, ela tem um recado simples. “Minha sugestão é deixar o coração conduzir: com certeza, vai acontecer da forma mais natural e gratificante possível”.

2020-01-03T19:30:37-03:0003/01/20|

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