Por que cresce o número de alunos em cursos à distância? Quais os benefícios/desafios?
Nem sempre lugar de aluno é na sala de aula. Isso é o que os números dos últimos anos têm demonstrado. Hoje, mais de 15% dos estudantes universitários brasileiros optaram pela educação a distância (EAD). Nesse sistema, o aluno não frequenta regularmente uma escola ou faculdade nem assiste presencialmente a uma aula dada por um professor. Em geral, ele acessa todo o conteúdo do curso em seu computador, de qualquer lugar e na hora que desejar. E o professor ou tutor orienta os estudos da turma por meio de ferramentas virtuais, como fóruns de discussão.
Geração do Milênio – comportamento, o que entregam à sociedade e o que eles esperam de retorno. Nessa matéria falaremos sobre essa nova geração e de seu comportamento em geral.
Não tem para onde correr, essa tem sido a tendência não só para a educação, mas para diversas outras áreas da sociedade. É, talvez, a marca registrada da Geração Y também conhecida como os “Millennials” (nascidos após 1982). São nativos digitais. Nasceram digitando e se comunicam através do texto. São multiculturais, exigentes, filhos da globalização. Também são conhecidos como Generation Me (Geração Eu), pois são os grandes protagonistas das ‘selfies’. Preferem os produtos personalizados e os serviços “sob medida”.
Millennials e mercado de trabalho
A Deloitte Global questionou futuros líderes de 29 países sobre a liderança e a forma como as empresas operam e impactam a sociedade. A geração Millennials, que inclui todas as pessoas nascidas após 1982, acredita profundamente (75%) que as empresas estão mais focadas na sua própria agenda do que em ajudar a melhorar a sociedade.
“A mensagem é clara: quando pensam nos seus objetivos de carreira, os millennials mostram-se hoje tão interessados em saber como as empresas desenvolvem as suas pessoas e contribuem para a sociedade, como nos seus produtos e lucros,” afirma Barry Salzberg, CEO da Deloitte Global. “Estes resultados devem ser vistos como um sinal para a comunidade empresarial, particularmente dos mercados desenvolvidos, de que é necessário alterar a forma como se relacionam com os talentos da geração Millennial ou correm o risco de ficar para trás.”
Apenas 28% dos millennials acreditam que a organização em que trabalham utilizam plenamente as suas capacidades. Mais de metade (53%) aspiram tonar-se líderes ou executivos “sênior” dentro da sua organização, existindo, contudo, uma clara diferença de ambição entre os millennials dos mercados emergentes e dos mercados desenvolvidos. Com efeito, 65% dos millennials localizados nos mercados emergentes afirmam que gostariam de alcançar este objetivo, comparando com os apenas 38% dos mercados desenvolvidos. Este resultado foi também mais expressivo entre os homens.
O estudo permite ainda concluir que as grandes multinacionais são menos atrativas para os millennials dos mercados desenvolvidos (35%) do que para os dos mercados emergentes (51%). A geração Millennial dos mercados desenvolvidos está também menos disposta (11%), do que a dos mercados emergentes (22%), a começar o seu próprio negócio.
FONTE: 4ª edição do estudo Millennial Survey publicado anualmente pela Deloitte.