Os desafios e ganhos de liderar equipes à distância

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Os desafios e ganhos de liderar equipes à distância

Gestores da Qualidados contam suas estratégias para manter a produtividade das equipes em alta durante o home office.

Gerenciar atividades à distância – e em um momento de grandes desafios e  rápidas mudanças nas rotinas de trabalho de tanta gente – é uma arte que envolve sensibilidade, capacidade de motivar e  habilidade para fazer o melhor uso das tecnologias que hoje ajudam a conectar pessoas.     Com os gerentes da Qualidados, não é diferente. Com boa parte das equipes em home office, nossas lideranças têm exercitado novas estratégias para garantir a produtividade, em alguns casos  obtendo resultados até melhores que os do período pré-pandemia.  A seguir, nós ouvimos as experiências e dicas de três dos nossos gerentes de contratos e de um gerente de projetos. Confira:

            “Uma equipe de alta performance faz toda a diferença”

Para a gerente de contratos Rebeca Azevedo, o grande desafio trazido pela pandemia foi lidar com um cenário tão peculiar onde a vida das pessoas está exposta a riscos, e, estar diante de algo nunca vivido para o qual não existiam referências anteriores. Para atender às demandas do cliente – e manter a qualidade na prestação de serviços – ela fortaleceu o estreitamento das relações com equipe e cliente, mapeou e colocou em prática uma série de rotinas para acompanhamento e controle do desempenho do grupo. Em sua opinião, o fato de trabalhar com serviços estratégicos e uma equipe de alta performance fez toda a diferença.

“Temos comprovações do compromisso dos profissionais mesmo sem que eles estejam diante dos nossos olhos, e ainda que não seja possível verificar o cumprimento efetivo da carga horária, foram mantidas a qualidade e a produtividade esperada, realizando 100% das entregas previstas”, resume Rebeca. A gerente fez uso de todos os recursos disponíveis para manter a proximidade com a equipe, realizando reuniões mensais com a força de trabalho. Em alguns casos, diz ela, a situação até ajudou a estreitar relações com colaboradores que atuam em campo e com os quais tinha menos contato em razão da distância geográfica ou da dinâmica do trabalho.

            “Em alguns casos, a produtividade até aumentou”

O gerente de contratos Getulio Botelho Júnior tem 185 colaboradores sob a sua gestão, prestando serviços técnicos e de engenharia em grandes indústrias dos ramos petroquímico e de óleo e gás. Hoje, cerca de 90% destes colaboradores estão em home office. Com contratos nos quais o critério de medição dos serviços se baseia nas entregas realizadas, a preocupação em manter a produtividade foi uma constante desde o início da pandemia.

Getulio intensificou as reuniões de acompanhamento por videoconferência, ouvindo os colaboradores e orientando-os sobre as dificuldades do dia-a-dia. “O objetivo foi desobstruir o caminho para que eles pudessem prestar um serviço de excelência aos nossos clientes”. Após algumas dificuldades iniciais, o gerente conta que as coisas foram se encaixando e, com a ajuda da tecnologia, foi possível não só manter a produtividade como em alguns casos até aumentá-la. “No home office, há um aumento de qualidade de vida para os colaboradores, que trabalham mais felizes e motivados, encurtando o caminho para o sucesso”, opina.

            “A pandemia demanda novas habilidades”

O gerente de projetos Alessandro Fernandes atua no  Escritório de Projetos da Qualidados, que dá apoio aos gerentes e seus contratos, por meio, por exemplo, do fornecimento de  estudos de produtividade, análise e otimização de processos, e da utilização de ferramentas de controle corporativo. Para Alessandro, a pandemia da Covid-19 está demandando novas tarefas e habilidades dos gestores, como a capacidade de usufruir dos canais de comunicação e criar oportunidades de interação que contribuam para reduzir o sentimento de isolamento.

“O maior desafio é conciliar o atendimento às demandas laborais com o bem estar do colaborador, ou seja, é necessário promover um melhor ambiente para as pessoas  e ainda manter o foco, a disciplina e a conexão com a empresa”, resume. Em paralelo, Alessandro chama atenção para as oportunidades que o home office pode trazer para o bem-estar do colaborador e a otimização de uma série de processos. “É preciso levar em conta inclusive a economia de tempo e a redução do stress em função da ausência de deslocamento de casa para o trabalho”, completa

           “O mais importante é clareza e confiança”

Estabelecer um relacionamento próximo com as equipes – mantendo uma escuta atenta inclusive para problemas pessoais que possam afetar o trabalho –  exercitar uma comunicação clara e incentivar a liberdade, de modo que cada  colaborador torne-se os principal gestor de suas atividades. Na opinião da gerente de contratos Eloah Teixeira, estas são as principais estratégias para manter a produtividade em alta. E é com base nelas que Eloah vem enfrentando o desafio de encarar as rápidas mudanças trazidas pela pandemia, tendo sob a sua gestão 115 profissionais de dois diferentes contratos (UO-RNCE FISCALIZAÇÃO e MOSAIC 2018).

Nestes contratos, há casos tanto de profissionais atuando 100% em home office, como de equipes em revezamento ou já de volta à rotina presencial. “Neste momento, os prepostos assumem uma posição ainda mais importante, pois eles mantêm mais frequentemente essa gestão direta com os colaboradores”, conta Eloah, que passou a incorporar cada vez mais à sua rotina de gestão o uso de ferramentas como MS Teams,  WhatsApp e mesmo o Trello, usado  para auxiliar na organização e acompanhamento das atividades. “O mais importante é a clareza nas informações, a confiança nas relações e o acompanhamento ainda mais criterioso das atividades”, resume.

2020-09-11T17:11:21-03:0011/09/20|

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