Como uma iniciativa relacionada ao Outubro Rosa, no dia 25/10 aconteceu na sede da Qualidados uma palestra ministrada pela psicóloga Paula Soares de Oliveira falando sobre o Câncer de Mama.
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990 e hoje ocorre internacionalmente durante todo o mês de outubro, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. No Brasil, as taxas de mortalidade por esse tipo de câncer continuam elevadas, especialmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Por isso, o autoexame das mamas e a mamografia são essenciais.
Os homens também têm sua campanha.
Não podemos deixar de falar de outra campanha importante direcionada aos homens e que acontece logo em seguida, é o Novembro Azul, dedicada à prevenção do câncer de próstata.
No exterior a campanha é chamada de Movember (Moustache + November em inglês. Bigode e Novembro). Começou em um Pub, na Austrália, em 1999. Um grupo de amigos teve a ideia de deixar o bigode crescer durante todo o mês como apoio à conscientização da saúde masculina e arrecadação de fundos para doação às instituições de caridade. O mês de novembro foi o escolhido justamente por comemorar no dia 17 o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens (perde apenas para o câncer de pele não melanoma).
O homem deve visitar o urologista anualmente a partir dos 50 anos e realizar o exame de toque e de PSA, principais meios para detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos. Converse sempre com seu urologista sobre o tema, tirando dúvidas e quebrando preconceitos. Lembre-se que a detecção precoce pode salvar a sua vida!