Qualidados Genesis IA: Inovação na gestão de ativos industriais e hospitalares

A evolução é uma constante no mundo dos negócios. Nesse sentido, a Qualidados há 30 anos, desenvolve soluções inteligentes em engenharia consultiva e gestão de projetos. Ao longo de sua trajetória, a empresa sempre se destacou por sua postura inovadora. E agora, a Qualidados acaba de lançar uma nova solução, fruto de anos de know-how acumulado no desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao mercado de engenharia: Qualidados Genesis IA.

Segundo Washington Araújo, Gestor da Qualidados responsável pelas áreas de PMO, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, o Qualidados Genesis IA (QGIA) é uma solução baseada em tecnologias 4.0 que veio para aprimorar a eficiência dos ativos, aumentar a precisão técnica e a segurança. ”O nosso time de engenharia de software desenvolveu um produto no Estado da Arte. Estamos muito orgulhosos porque conseguimos gerar uma solução robusta que impacta na organização, na produtividade, na redução de custos e, principalmente, na qualidade das tomadas de decisão. E isso só reforça o nosso DNA de Inovação que começou com os sócios fundadores há 30 anos”, destaca Washington.

O QGIA foi desenvolvido com base nas demandas da indústria 4.0 e das mudanças em curso na área hospitalar, que visa cada dia mais trazer conceitos de saúde 4.0 para o dia a dia das operações.

”Com o Qualidados Genesis IA, estamos trazendo soluções no estado da arte na gestão de parques tecnológicos para os mais variados segmentos industriais e, também para redes de hospitais. O QGIA foi desenvolvido para transformar a gestão de ativos, por meio da fusão da engenharia com tecnologia. Por meio da inteligência artificial, temos a capacidade de criar o caminho para um futuro de excelência operacional e maior sustentabilidade”, assinala Washington.

Araújo destaca que o Qualidados Genesis IA (QGIA), incorpora um assistente virtual confiável, que está sempre em alerta e é capaz de utilizar cada aspecto de suas operações para gerar resultados. ”No início dos anos 90, quando a maioria das empresas de engenharia consultiva “engatinhava” no uso da tecnologia, a Qualidados já acreditava e apostava no potencial transformador da tecnologia nas atividades de engenharia”, destaca Washington.

De acordo com o executivo, a nova solução vem para transformar os dados em conhecimento com um Sistema Web Cloud para o gerenciamento de facilities, operações, manutenções, equipes, metas e muito mais. ”O sistema 4.0 é totalmente adaptado para os dispositivos móveis e permite a interação simultânea do usuário, além da configuração de diversos processos de trabalho. Conta também com o gerenciamento de processos, KPIs suportados pela Inteligência Artificial (AI) e API para integração com ERP”, defende Washington.

Com o apoio do Qualidados Genesis IA, é possível simular diferentes hipóteses a partir de alterações das variáveis. A solução trabalha com base em modelos de análise preditiva com filtros de precisão com confiabilidade acima de 95%. ”Em última análise quando utilizamos o QGIA podemos criar um ambiente onde as máquinas são capazes de prever os seus próprios problemas. As interrupções não planejadas são minimizadas, permitindo assim uma produção que alcance níveis mais elevados e as tomadas decisão ganham maior assertividade. Assim é possível antecipar as falhas, evitar prejuízos, otimizar e garantir uma produção contínua”, finaliza Washington.

 

Uma abordagem sobre o setor de manutenção nas Indústrias 4.0 e 5.0

Indústria 4.0 e Sociedade 5.0 estão ganhando atenção dos negócios, pois vários paradigmas e contradições estão deixando todos preocupados.

Por: Kaio Majewski Monteiro
Engenheiro de confiabilidade da Qualidados Engenharia

A chegada da indústria 5.0 não substitui tudo que se conhece da 4.0 e tão pouco a torna obsoleta. A principal ideia da indústria 5.0 é usar a tecnologia desenvolvida na indústria 4.0 e se beneficiar do comportamento humano. A manutenção na indústria 4.0 tem algumas implicações na organização e forma de gerenciamento. Com toda a informação e digitalização, existe a necessidade de um ambiente virtual totalmente seguro e efetivo, com segurança da informação. Os softwares que atendem as indústrias ainda são caros e às vezes de difícil acesso e conhecimento. Portanto, nasce a necessidade da consultoria para casos de curto e longo prazo de utilização dos mesmos.

Entretanto, toda estratégia industrial deve ser pensada e aprovada a nível gerencial, mesmo quando tratadas digitalmente, pois existem custos e valores atrelados a estas decisões. Um grande passo para adaptação e correta utilização dos softwares e sistemas em rede será a integração da sociedade 5.0, que consiste na valorização e parceria do ser humano com os equipamentos.

A indústria 4.0 mostra grandes avanços tecnológicos enquanto a 5.0 mostra que a tecnologia não é tudo. Alguns objetivos da indústria 5.0 é a aproximação do humano com a máquina, com ênfase nas interações humanas. Segurança e conforto passam a ser mais visadas, enquanto os serviços tecnológicos permitem o aumento de produtividade e serviço na área industrial sem impactar o ser.

Mas um ponto de atenção é que os processos industriais, de forma geral, estão exigindo maior assertividade em resultados de inspeção, manutenção, planejamento e gestão. Grande parte destes resultados, atualmente, é transformada, por exemplo, em indicadores e informações vindas de sistemas integrados.

Com o advento da indústria 4.0 a utilização de sensores inteligentes, internet das coisas e armazenamento em nuvem passaram a ser tópico principal em todas as indústrias. Neste momento da evolução, todos os objetos físicos e virtuais dentro de um ambiente industrial passam a estar conectados.

Alguns setores industriais estão na revolução 4.0 enquanto a sociedade migra para o 5.0, onde tudo já se apresenta de forma conectada e com interação do ser humano. Um exemplo visível são as centenas de drones que iluminaram o céu de Tóquio durante as olimpíadas. O Japão possui uma integração profunda da tecnologia incluindo inteligência artificial, robótica e big data.

A sociedade 5.0 retira o medo causado pela indústria 4.0, que antes era digitalizada e gerava polêmica em torno da substituição do homem pela máquina. A indústria 5.0 traz a união e sinergia do homem com a máquina.

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O ganho da manutenção é percebido pelo avanço da tecnologia. Atualmente, a função manutenção é garantida pela disponibilidade de equipamentos com apoio de tecnologias, robôs autônomos, simulações, internet das coisas, aprendizado de máquinas, computação em nuvem, big data e realidade aumentada.

Com o apoio dessas ferramentas, a manutenção tende à redução de corretiva e melhoria no gerenciamento de ativos, pois, na mesma medida que aumenta o controle da manutenção, deve-se aumentar o conhecimento técnico para apoio. Assim, a pirâmide de gestão fica mais estruturada internamente, permitindo a suportação da gestão de ativos.

Com a necessidade de treinamentos e evolução profissional, a manutenção passa a ser mais integrada, de forma trazer a manutenção, engenharia de manutenção, confiabilidade, projeto e gestão para o mesmo nível e mesmo foco.

A manutenção baseada em condição é apoiada por todos os aspectos mencionados acima e totalmente apoiada pela indústria 4.0 e inserida na 5.0. Através de análises de equipamentos, seleção de dados e processamento adequado será feita a modelagem para apoio a uma decisão. Dessa forma, muito mais que uma revolução em si, é a possibilidade de agregar valor e tornar as decisões gerenciais mais rápidas e práticas, pois em toda mudança de padrão existe a possibilidade de atuação.

Contudo, a manutenção preditiva tem sido uma das prioridades da indústria desde que a falha de ativos críticos é extremamente impactante no risco operacional. A manutenção preditiva é indispensável no aspecto de indústria 4.0. Ela está além das corretiva e preventiva.

A manutenção no contexto da indústria 4.0 é totalmente estratégica. Ela utiliza o histórico de informações em tempo real a fim de detectar futuras anomalias e comportamentos dos equipamentos para apoiar na previsibilidade da “saúde do equipamento” e possíveis modos de falha

Em adição, por outro lado, devido às interpretações e definições, a manutenção preventiva deve ser baseada em manuais ou no tempo estimado entre falhas, enquanto a manutenção corretiva é a consequência da quebra ou falha.

Um ponto de mudança e estratégico da indústria é o que pode ser chamado de machine learning da inteligência artificial (MLAI), ou seja, aplicação da manutenção focada nos padrões comportamentais dos equipamentos. Isso permite a exclusão de modelos matemáticos que antes eram usados em preventivas e preditivas. Abrindo, dessa forma, a possibilidade para uma atuação em qualquer momento do ativo.

Independentemente do tipo de manutenção e ferramentas, o que a maior parte da manutenção preza é o prolongamento de vida útil, redução dos custos de manutenção, redução do downtime, aumento de capacidade técnica do time de especialistas, supervisores e manutentores, assim como otimização do processo de produção e dos recursos para apoio a manutenção.

Mas, sabendo que todo esse avanço está acontecendo muito rápido, claramente partimos do pressuposto de que existem algumas situações que devem ser de conhecimento básico como a curva PF.

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A curva PF representa o comportamento do ativo antes da falha funcional ter ocorrido. Mostra que a condição do equipamento sofre declínio ao longo do tempo até ocorrer a falha funcional. Logo, podemos interpretar esta falha como um processo. A manutenção corretiva ocorre logo após a falha funcional, enquanto a preventiva está baseada em intervalos específicos para evitar a falha funcional. Com a indústria 4.0, a manutenção preditiva maximiza o intervalo PF para o inicio da degradação, ou seja, onde inicia a curva, mas somente com o emprego de tecnologias pode-se observar e prever possíveis sintomas antes dos mesmos se tornarem visíveis aos humanos. Moubray, afirma que técnicas de monitoramento de condições podem ser efetivas quando usadas apropriadamente, mas quando usadas incorretamente, podem ser caras e gerar perda de tempo.

Conclui-se, dessa forma, que, mesmo que as revoluções 4.0 e 5.0 estejam acontecendo e as manutenções e inspeções estejam avançando com a tecnologia e se apoiando nas possibilidades geradas por elas, é necessário que o conhecimento básico de ferramentas e conceitos sejam disseminados e as pessoas se beneficiem de crescimento técnico para o apoio ao desenvolvimento.

As inovações que vêm por aí

Impulsionada pela pandemia, a indústria 4.0 nunca esteve tão em alta.

Inovar nunca foi tão necessário. Em julho deste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um levantamento do Instituto FSB Pesquisa com executivos de 402 empresas industriais de grande e médio porte de todo o país. Oitenta e três por cento deles afirmaram que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.

O resultado não surpreende. Com operações afetadas pela pandemia, as indústrias se voltaram para soluções de tecnologia e inovação em busca de alternativas para garantir continuidade operacional sem comprometer a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Foi assim que a Covid-19 se transformou em grande impulsionadora da indústria 4.0, tornando mais urgente o interesse pelos avanços em campos como inteligência artificial, análise de dados, machine learning e automação.

Sintonizada com esta tendência, a CNI lançou recentemente, em parceria com a empresa global de inovação aberta SOSA, um relatório com o mapeamento de 50 startups de destaque a nível internacional, que desenvolvem tecnologias úteis para ajudar o setor industrial a superar os desafios trazidos pela Covid. A ideia foi auxiliar as empresas a conhecer as novas tecnologias e estimular parcerias com startups. Quer ficar por dentro das novidades? Confira algumas tendências que garimpamos deste estudo.

O futuro dos EPIs – Está saindo do forno uma nova geração de Equipamentos de Proteção Industrial, os famosos EPIs. Para proteger os trabalhadores da contaminação, fabricantes de EPIs estão criando, entre outras coisas, tecidos e máscaras anti patogênicas de tecnologia avançada, com eficácia contra o vírus. A startup PathSpot, de Nova York, fabrica um scanner de mão que usa tecnologia de detecção para indicar aos funcionários em tempo real a qualidade de cada lavagem das mãos. Já a Immutouch, de Washington, desenvolveu uma pulseira inteligente que detecta movimentos e vibra quando o usuário toca o rosto.

Monitorando sinas vitais – Outra tendência em alta são os sistemas não invasivos para detectar sintomas de Covid-19. Tecnologia de visão computacional móvel, dispositivos vestíveis, sistemas de triagem de entrada e sensores podem ser usados para prevenir surtos no ambiente de trabalho. A israelense Nettera aposta em chips para detectar movimentos microscópicos da pele, mesmo através de móveis e roupas. Já o Symptonsense, da Soter Technologies, de Nova York, é um portão de detecção de identidade e sinais vitais. Parecido com um detector de metais, ele capta não só a temperatura, como nível de oxigênio no sangue, frequências cardíaca e respiratória, entre outros dados.

Vigilância inteligente – Novas tecnologias de análise espacial e vigilância por vídeo permitem às indústrias obter, em tempo real, dados sobre as atividades no chão de fábrica úteis tanto para garantir as medidas de distanciamento social como para gerir a produtividade da manutenção. A BriefCam, de  Tel Aviv,  oferece uma tecnologia que se vale de recursos de deeplearning para  transformar o conteúdo bruto dos vídeos em dados úteis e facilmente acessíveis se, por exemplo, um trabalhador testar positivo para Covid-19 e informar este fato aos gerentes responsáveis, a tecnologia pode ser usada para mapear, com agilidade, seus movimentos e interações na empresa antes do afastamento.

Robótica industrial – A robótica é outra aliada da indústria em tempos de distanciamento social. Microfábricas robóticas modulares possibilitam às unidades industriais intensificar ou reduzir rapidamente os seus níveis de produção. Com sedes na Califórnia e em Israel, a Bright Machines oferece robôs configuráveis com softwares que automatizam operações de montagem e inspeção. Durante a crise da Covid-19, as micro fábricas da empresa foram oferecidas para ajudar fabricantes de produtos médicos a aumentar rapidamente a sua produção.

Decisões baseadas em dados – Em um tempo de busca acelerada por  produtividade e competitividade, a Inteligência Artificial e a análise de dados podem ajudar empresas a tomar decisões para otimizar e dinamizar suas operações precocemente. Durante a crise da Covid-19, a Stoft Stuff Distributors – um distribuidor atacadista de alimentos dos Estados Unidos – viu a sobrevivência de seu negócio ameaçada. Com o suporte da startup Sinsense – que utiliza recursos de data analytics e business intelligence – a empresa adquiriu, analisou e usou dados para redirecionar recursos e melhorar resultados. Em pouco tempo, aproveitou as oportunidades do mercado para se transformar em um supermercado on-line.

Conectados com o mundo das startups

Qualidados lança desafio a empresas de base tecnológica em busca de soluções inovadoras para ganho de produtividade em obras, projetos e paradas de manutenção.

Realidade Virtual e Realidade Aumentada, Sistemas holográficos, IoT, Bigdata, assistentes virtuais como robots e chatbots, Inteligência Artificial e Machine Learning, o chamado aprendizado das máquinas computacionais. O que as tecnologias da indústria 4.0 têm a oferecer ao mercado de gerenciamento de projetos, obras e paradas de manutenção? É este desafio que a Qualidados lançou nos últimos meses a startups e empresas de base tecnológica por meio de iniciativas que estão turbinando a cultura da inovação dentro e fora da empresa.

“Nós estamos demonstrando que inovação não é só pra grandes empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento: somos uma empresa de Engenharia, nordestina e de médio porte, que anualmente já oferece soluções inovadoras a seus clientes e agora está fazendo um investimento maior pra incorporar as tecnologias da indústria 4.0  aos seus processos”, ressalta a sócia-diretora da empresa Jane Carvalho

Desafio Nexus – No último mês de agosto, Jane marcou presença no Startup Summit, evento do Sebrae que reuniu em Santa Catarina mais de 3 mil integrantes do ecossistema de tecnologia do Brasil. Juntamente com a multinacional L’oreal, a Qualidados foi uma das empresas a aproveitar o evento para lançar desafios a startups por meio do programa Nexos, do Sebrae. No stand do Sebrae, Jane falou sobre a proposta da empresa de estabelecer parcerias para desenvolver soluções para a gestão e operação de serviços de campo em tempo real.

Iniciativa do Sebrae Nacional em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o Nexos visa aproximar startups de médias e grandes empresas em projetos de inovação. As startups recebem orientação e investimento das empresas e, em contrapartida, as patrocinadoras contam com o suporte do Sebrae e Anprotec para financiar seus projetos via acesso a linhas de fomento, como a lei de informática e a lei do bem.

QD Connect – Além da participação do Nexos, a Qualidados lançou um programa próprio, o QD Connect.  Aqui, a ideia é também atrair startups e empresas de base tecnológica para gerar conexões, parcerias e negócios com foco em soluções inovadoras que permitam aprimorar os serviços prestados pela empresa. Um primeiro evento aconteceu no dia 29 de agosto, na sede da comunidade de empreendedorismo e inovação, HUB Salvador. Na ocasião, cada empresa teve cinco minutos para fazer o seu pitch, como se diz na linguagem das startups. Em outras palavras, apresentar aos patrocinadores, de forma rápida e eficiente, as soluções que têm a oferecer Dias depois, um novo encontro do gênero foi feito na sede da Qualidados, mobilizando a participação de vários colaboradores da empresa.

A expectativa da Qualidados é de que as soluções da Indústria 4.0 possam ter aplicações diversas para a gestão e operação de serviços em campo, especialmente nas áreas de parada produtiva de manutenção e obras.  Entre as possibilidades, estão, por exemplo, o aperfeiçoamento de mecanismos de aquisição e gerenciamento de dados de campo e monitoramento de produtividade em tempo real, além de integração de sistemas e ferramentas de gestão, controles de métricas de qualidade e criação de dashboards inteligentes.

“Independente dos resultados, no entanto, nós já saímos ganhando em cultura de inovação ao trazer o universo encantador das startups para dentro da nossa empresa”, conclui Jane.