Highlights | Qualidados

Ano novo, contrato novo

O mais recente cliente da Qualidados é a Gerência de Manutenção e Inspeção Submarina da Petrobras, que atua em todas as unidades operacionais da empresa, com demandas principalmente nas áreas de inspeção e manutenção em dutos e serviços navais. Com duração prevista de 1095 dias, o contrato começa a entrar em vigor já no dia 11 de janeiro, com previsão de realização de uma série de serviços especializados de Engenharia, incluindo estudos técnicos, gestão de rotina e apoio logístico, programação, controle de qualidade e banco de dados, entre outras atividades. Trinta pessoas, entre engenheiros, técnicos e profissionais de nível médio foram alocadas para o contrato e poderão atuar em embarcações e outras unidades localizadas em Macaé, Campos e Rio de Janeiro. O objetivo: satisfazer as expectativas do cliente, mantendo um alto nível de qualidade no atendimento.

De volta à Bahia, com a Unigel

A reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), no Polo Petroquímico de Camaçari, após o arrendamento da unidade da Petrobras pela multinacional Unigel, marca um momento histórico, de impacto importante para a economia. E a Qualidados vai participar ativamente deste movimento. Iniciado em 25 de novembro de 2020, o contrato celebrado com a Unigel prevê a realização de serviços de gerenciamento de planejamento de atividades de manutenção e de melhorias operacionais com foco em paradas de manutenção. O primeiro desafio foi selecionar os 12 profissionais altamente qualificados que agora integram o time do projeto, incluindo engenheiro, técnicos de planejamento, projetista e técnico de materiais. Agora, o desafio é manter o nível de excelência para alcançar bons resultados, neste contrato que marca a retomada de atividades de prestação de serviços da Qualidados na Bahia.

Consultoria para reformar o Edise

Também conhecido como Edise, o Edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, é um prédio comercial de 28 andares, com capacidade para abrigar 4 mil colaboradores. A intenção da empresa é reformar aproximadamente 93 mil metros quadrados da área da construção, de modo a permitir que ela possa receber até 6 mil colaboradores. Um serviço como este demanda a realização de estudos de construtibilidade e um planejamento rigoroso.

E foi este trabalho que a Qualidados executou, por meio de um contrato de consultoria.  De 19 de outubro a 7 de novembro, três engenheiros de planejamento da empresa realizaram uma avaliação da produtividade aplicada ao empreendimento e um exame da logística operacional do local, além de elaborarem um cronograma com todas as interfaces da obra, considerando dois cenários:  a execução dos serviços com o Edise 100% desocupado ou com manutenção de 50% de sua ocupação.

Parceria renovada com a Mosaic

Uma das maiores empresas em produção e comercialização de fosfato e potássio combinados, a Mosaic Fertilizantes é cliente da Qualidados desde 2018, quando começamos a prestar serviços para a empresa na área de planejamento de grandes paradas de manutenção. A novidade agora é que o contrato – inicialmente previsto para encerrar em abril de 2021 – recebeu um aditivo, e nossas equipes permanecerão mobilizadas até dezembro do mesmo ano. São 56 colaboradores distribuídos nas unidades da Mosaic em Uberaba, Araxá e Cajati, formando um time composto por engenheiros, técnicos de planejamento, projetistas e técnicos de materiais, entre outros profissionais. O trabalho realizado até agora já garantiu o reconhecimento do cliente, abrindo oportunidades para a atuação da Qualidados em outras unidades da empresa.

Show de segurança e solidariedade

Time da Qualidados vence concurso da Mosaic e reverte o prêmio em cestas básicas para a população carente.

Seis colaboradores da Qualidados que atuam no arquivo técnico do setor de Engenharia da unidade da Mosaic, em Minas Gerais, brilharam na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT) da empresa. O grupo foi o primeiro colocado em um concurso de paródias que desafiou as equipes a recriar letras de músicas de sucesso, usando como inspiração temas ligados à segurança no trabalho.

O time da Qualidados transformou o hit “A gente faz amor”, de Gusttavo Lima, em “A gente relatou”, numa referência à prática do relato de desvios, incidentes e acidentes no ambiente de trabalho. Para cumprir as exigências de distanciamento social, a apresentação ao vivo foi substituída por um vídeo. Acompanhada por playback, a equipe desbancou os outros seis concorrentes e conquistou o prêmio de R$ 1.000.

“Foi uma experiência muito gratificante poder expressar por meio da música a mensagem de que é possível fazer a diferença, integrando a isso todos os aspectos de segurança e prevenção de acidentes”, conta Matheus Fagundes, que integrou o time vencedor. Mas a melhor notícia é que, por iniciativa do próprio grupo, todo o recurso do prêmio foi revertido em favor de pessoas carentes. “Compramos cestas básicas para distribuir a famílias que sabemos que estão precisando”, conta Vitor Affonso Silveira. A Vítor e Matheus – e aos colegas Ramon Souza, Venceslau Neto, Eduarda Silva e Laís Carvalho, que também participaram da iniciativa -, nossos parabéns!

As inovações que vêm por aí

Impulsionada pela pandemia, a indústria 4.0 nunca esteve tão em alta.

Inovar nunca foi tão necessário. Em julho deste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um levantamento do Instituto FSB Pesquisa com executivos de 402 empresas industriais de grande e médio porte de todo o país. Oitenta e três por cento deles afirmaram que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.

O resultado não surpreende. Com operações afetadas pela pandemia, as indústrias se voltaram para soluções de tecnologia e inovação em busca de alternativas para garantir continuidade operacional sem comprometer a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Foi assim que a Covid-19 se transformou em grande impulsionadora da indústria 4.0, tornando mais urgente o interesse pelos avanços em campos como inteligência artificial, análise de dados, machine learning e automação.

Sintonizada com esta tendência, a CNI lançou recentemente, em parceria com a empresa global de inovação aberta SOSA, um relatório com o mapeamento de 50 startups de destaque a nível internacional, que desenvolvem tecnologias úteis para ajudar o setor industrial a superar os desafios trazidos pela Covid. A ideia foi auxiliar as empresas a conhecer as novas tecnologias e estimular parcerias com startups. Quer ficar por dentro das novidades? Confira algumas tendências que garimpamos deste estudo.

O futuro dos EPIs – Está saindo do forno uma nova geração de Equipamentos de Proteção Industrial, os famosos EPIs. Para proteger os trabalhadores da contaminação, fabricantes de EPIs estão criando, entre outras coisas, tecidos e máscaras anti patogênicas de tecnologia avançada, com eficácia contra o vírus. A startup PathSpot, de Nova York, fabrica um scanner de mão que usa tecnologia de detecção para indicar aos funcionários em tempo real a qualidade de cada lavagem das mãos. Já a Immutouch, de Washington, desenvolveu uma pulseira inteligente que detecta movimentos e vibra quando o usuário toca o rosto.

Monitorando sinas vitais – Outra tendência em alta são os sistemas não invasivos para detectar sintomas de Covid-19. Tecnologia de visão computacional móvel, dispositivos vestíveis, sistemas de triagem de entrada e sensores podem ser usados para prevenir surtos no ambiente de trabalho. A israelense Nettera aposta em chips para detectar movimentos microscópicos da pele, mesmo através de móveis e roupas. Já o Symptonsense, da Soter Technologies, de Nova York, é um portão de detecção de identidade e sinais vitais. Parecido com um detector de metais, ele capta não só a temperatura, como nível de oxigênio no sangue, frequências cardíaca e respiratória, entre outros dados.

Vigilância inteligente – Novas tecnologias de análise espacial e vigilância por vídeo permitem às indústrias obter, em tempo real, dados sobre as atividades no chão de fábrica úteis tanto para garantir as medidas de distanciamento social como para gerir a produtividade da manutenção. A BriefCam, de  Tel Aviv,  oferece uma tecnologia que se vale de recursos de deeplearning para  transformar o conteúdo bruto dos vídeos em dados úteis e facilmente acessíveis se, por exemplo, um trabalhador testar positivo para Covid-19 e informar este fato aos gerentes responsáveis, a tecnologia pode ser usada para mapear, com agilidade, seus movimentos e interações na empresa antes do afastamento.

Robótica industrial – A robótica é outra aliada da indústria em tempos de distanciamento social. Microfábricas robóticas modulares possibilitam às unidades industriais intensificar ou reduzir rapidamente os seus níveis de produção. Com sedes na Califórnia e em Israel, a Bright Machines oferece robôs configuráveis com softwares que automatizam operações de montagem e inspeção. Durante a crise da Covid-19, as micro fábricas da empresa foram oferecidas para ajudar fabricantes de produtos médicos a aumentar rapidamente a sua produção.

Decisões baseadas em dados – Em um tempo de busca acelerada por  produtividade e competitividade, a Inteligência Artificial e a análise de dados podem ajudar empresas a tomar decisões para otimizar e dinamizar suas operações precocemente. Durante a crise da Covid-19, a Stoft Stuff Distributors – um distribuidor atacadista de alimentos dos Estados Unidos – viu a sobrevivência de seu negócio ameaçada. Com o suporte da startup Sinsense – que utiliza recursos de data analytics e business intelligence – a empresa adquiriu, analisou e usou dados para redirecionar recursos e melhorar resultados. Em pouco tempo, aproveitou as oportunidades do mercado para se transformar em um supermercado on-line.

Artigo | Compliance & perspectivas para 2021: uma visão otimista!

Por José Guimarães, auditor, advogado, presidente da Comissão Compliance Nacional Online e coordenador do curso de Pós-graduação em Compliance da FBD

Estamos iniciando o ano e, sem dúvidas, com muitos aprendizados de 2020 para a área de Compliance. Numa brevíssima retrospectiva, podemos afirmar que, inicialmente, a visão do Compliance era essencialmente detectiva. Desde a sua origem, o Compliance estava focado na análise do cumprimento de normas, políticas e procedimentos. Com o passar do tempo, os desequilíbrios econômicos entre competidores íntegros e corruptos foram se tornando públicos, assim como se tornaram mais condenáveis os atos de corrupção, por sua capacidade de quebrar grandes empresas. Este cenário deu origem ao que chamamos de implementação mundial das leis anticorrupção.

Foram justamente as situações de crise e corrupção – como o caso Siemens e a própria operação Lava Jato – que fizeram com que o sistema de Compliance, integridade e ética corporativa começasse a ser visto mais amplamente como estratégia necessária e efetiva para o combate à fraude, aos desvios e à corrupção.

Costumo dizer que, com a Operação Lava Jato, “o Brasil remiu 30 anos em 5 anos”, se levarmos em conta o tempo que demorou para a lei americana anticorrupção sair do papel. Hoje, já temos uma realidade bem diferente daquela vivida no passado recente, principalmente do ponto de vista das grandes empresas contratantes, que passaram a estar sujeitas a assumir responsabilidade objetiva por atos de seus parceiros e fornecedores.

Neste contexto, houve uma evolução clara para o Compliance, que deixou de adotar uma perspectiva meramente detectiva para assumir uma visão sistêmica integrada, com foco ampliado em três grandes pilares. O primeiro deles é o pilar da prevenção, composto pelo apoio concreto e real da alta administração e por iniciativas nas áreas de governança, análise de riscos, Código de Ética, políticas, procedimentos, treinamento, comunicação, gestão de fornecedores e terceiros, além, em minha visão, da implantação do canal de denúncias. O segundo pilar é o da detecção, que inclui o canal de denúncias propriamente dito e as atividades das equipes de investigação, auditoria e controles. Já o terceiro pilar é o da resposta, com o Comitê de Ética como instancia decisória para a aplicação das medidas punitivas.

Esta evolução no valor e importância do Compliance pode ser observada claramente quando analisamos o seu conceito. Há seis anos, as definições de Compliance se resumiam a duas linhas de elementos básicos. Hoje, o conceito absorveu uma série de fatores e, para entendermos a dimensão e o alcance desta transformação, trago para vocês o meu próprio conceito de Compliance. Trata-se do “sistema de gestão implantado para evidenciar que as empresas públicas e privadas estão de acordo com a lei, a ética, a integridade, o Código de Ética, as normas, políticas, procedimentos, sustentabilidade, dignidade humana, e a governança adequada, com a finalidade de desenvolver a prevenção, detecção e punição dos atos ilegais e antiéticos, com o objetivo de combater a fraude e a corrupção, mitigar os riscos estratégicos, de imagem, reputação, enraizando cultura humanizada de integridade, inclusão e antidiscriminação, gerando economicidade, ambiente íntegro, seguro e sustentável, vida longa e próspera para as organizações, pois é bom para todos”.

O próprio Governo Federal – por meio da PF, CGU, e Ministérios da Saúde, Infraestrutura e Agricultura – vem exercendo um papel importante, implantando programas de Compliance e combate à corrupção nos órgãos e empresas estatais federais, num exemplo seguido por vários estados e algumas capitais.

Portanto, e especialmente após este primeiro ano de pandemia, saímos de um modelo de Compliance barroco para um modelo de Compliance moderno. Com a necessidade de maior agilidade, eficiência e sentido, as empresas e o mercado vêm valorizando a implantação e gestão dos programas de Compliance e Integridade, em todos os sentidos, e em especial com muitos treinamentos, pois se viu a importância da iniciativa e a diferença entre empresas que tinham programas nesta área (e conseguiram sair fortalecidas do processo) e as que não tinham, e se enfraqueceram, em decorrência da luta intensa para preservar seus caixas e combater fraudes, em evolução crescente, com o home office e a migração para o ambiente virtual.

O que percebemos ouvindo em 2020 executivos de Compliance de mais de 40 grandes empresas na Comissão de Compliance Nacional (veja aqui o canal do YouTube), foi que os grandes clientes estão muito atentos e investindo em seus programas de Compliance e Integridade, não só com foco na valorização de marca e imagem (com o Compliance associado à responsabilidade social) -, mas, principalmente, também com a adoção de graus de riscos de integridade para os seus fornecedores.  Hoje, a Petrobras, Braskem, AG, Vale, Pepsico, Danone, BRF Foods, Embraer, NOVONOR, Siemens, CCR, MRV, Localiza, Ifood, 99, TechnipFMC, Grupo Solvi, ENAUTA, Grupo Votorantim, Volkswagen do Brasil, ArcelorMittal Brasil, Ambev, USIMINAS, YPERA LifeSciences, Hospital Israelita Albert Einstein, Votorantim Cimentos, AthiéWohnrath, Accor, e muitos outros grandes contratantes do país, não têm interesse em fornecedores com Grau Risco de integridade Alto (GRI alto)  Por sua vez, os fornecedores que estão com  programas de integridade em implementação ou implantados, e classificados com GRIs em nível médio e/ou baixo, certamente estão sendo beneficiados.

É claro que existe um longo caminho pela frente, mas estamos otimistas. O Compliance em 2021 vai continuar crescendo e diferenciando fornecedores, clientes e empresas. Haverá investimentos na contratação de especialistas certificados, em tecnologia, capacitação e integração de sistemas de CGR, além de certificações internacionais ISO 37001, principalmente porque os empresários estão entendendo que realmente Compliance é um bom investimento, ainda mais agora com as mudanças na lei de licitações, que vai passar a trazer conceitos de Compliance como análise de riscos (inc. 26, art. 6º.; art. 102), sustentabilidade, impactos ambientais e certificações, além de controles das contratações e outros (artigo 168),  que integram o projeto da nova legislação.

E agora 2021?

Uma visão das tendências e perspectivas para o Ano Novo nos mercados onde a Qualidados atua.

Dois mil e vinte, todo mundo já sabe, foi um ano difícil, com uma pandemia que assustou os mercados e de uma hora para outra revolucionou nossas formas de viver e trabalhar. Com a virada do ano – e as perspectivas de vacinação tornando-se concretas – o que podemos esperar de 2021?  Quais as principais tendências e perspectivas para os mercados onde a Qualidados atua? Que novas oportunidades estão surgindo? Para refletir sobre estes temas, nós batemos um papo com a sócia-diretora Jane Carvalho e o nosso gerente comercial, Everaldo Sena. Confira:

             O boom das paradas – Com muita demanda reprimida em função da interrupção de projetos durante a pandemia, a perspectiva é de que a indústria tenha um2021 de intensa atividade, sobretudo no que diz respeito às paradas de manutenção. Para evitar riscos de contaminação – já que eventos deste tipo mobilizam grande número de trabalhadores – a maior parte das empresas optou por adiar ao máximo em 2020 a realização de suas paradas programadas de manutenção. Everaldo Sena lembra, no entanto, que o adiamento não pode ser por tempo indeterminado, já que a confiabilidade dos parques industriais depende diretamente do índice de manutenção.

Além disso, o gerente conta que a perspectiva do início da vacinação tem gerado um clima de maior previsibilidade para os negócios. “Nas últimas reuniões, os clientes já demonstram um compromisso maior com o cumprimento de prazos de eventos que devem ocorrer ainda no primeiro semestre”, revela.

Para Jane Carvalho, este “boom de paradas”, com uma concentração de eventos num período curto de tempo, cria oportunidades especialmente interessantes para a Qualidados. “Com tantas empresas prestando serviço e fornecendo mão de obra para a indústria ao mesmo tempo, o planejamento – que é a nossa principal expertise – torna-se uma atividade ainda mais crítica, e neste sentido temos muito a contribuir, já que adotamos uma visão mais holística, que não é meramente aquela do planejamento executivo dos serviços”, garante.

O teletrabalho como opção- Se, por um lado, há a perspectiva de retomada de projetos que ficaram em compasso de espera; por outro, o mercado sinaliza para 2021 com oportunidades para exercitar novas formas de execução dos serviços, com o teletrabalho emergindo como opção viável para alguns setores.  Na opinião de Jane – ainda que a pandemia seja controlada e não haja mais necessidade de medidas de distanciamento – a tendência do mercado é de buscar soluções que otimizem resultados e restrinjam ao máximo os recursos in loco.

“Hoje nós temos condições de executar o planejamento de uma parada de manutenção com parte de nossas equipes trabalhando remotamente: isto é algo impensável no passado, e que representa uma oportunidade ímpar, inclusive como forma de reduzir a exposição de pessoas aos riscos de uma atividade industrial”, completa Everaldo.

O gerente acredita também que a pandemia contribuiu para dar uma “chacoalhada” numa certa zona de conforto em que se encontravam as atividades industriais, fazendo com que os clientes ficassem “sedentos por novidades” e mais abertos a inovar, com o crescimento do interesse por soluções remotas que antes ainda geravam resistência.

Neste sentido, garante Jane, a pandemia só confirmou à Qualidados o acerto da sua estratégia de se posicionar como empresa que tem como valor a oferta de soluções inteligentes para os clientes, com base, entre outras coisas, numa cultura de inovação intensificada nos últimos anos. “A pandemia nos demonstrou quer estávamos na direção certa e uma das demonstrações disso é que os projetos que desenvolvemos com startups estão sendo agora facilitados e dinamizados”, garante a executiva.

O que 2020 nos ensina?

Perguntamos a lideranças da Qualidados quais os principais desafios e lições aprendidas em 2020. Veja o que eles responderam:

“Em março, quando nos deparamos com a pandemia, havia uma preocupação muito grande de que uma diminuição na demanda dos contratos nos obrigasse a desmobilizar recursos. De fato, quase 20% do nosso efetivo chegou a ser desmobilizado.  Mas houve um esforço enorme de adaptação e negociação com os clientes que evitou mais redução de pessoas, com participação importante dos gerentes de negócio.  Este foi o nosso maior desafio. Confesso que não esperava que conseguíssemos vencer tantos obstáculos, chegando a mobilizar quatro novos contratos em plena pandemia. A lição que fica, mais uma vez, é a da unidade, do trabalho, do esforço coletivo e de que é preciso ter tranquilidade para enfrentar os problemas, pois os desafios são vencidos dia após dia, momento após momento.”

Claudio Freitas, sócio-diretor

“Enfrentamos uma mudança de cenário inesperada para atender a uma demanda de trabalho totalmente diferente. Foi preciso todo um trabalho de logística, organização e gestão deste processo de mudança – além de criar uma infraestrutura e adaptar as pessoas a esta nova forma de trabalho – para que conseguíssemos chegar a um ponto de equilíbrio e continuar atendendo nossos contratos, produzindo e gerado os resultados necessários para ultrapassar o ano de forma sustentável, nos preparando para ingressar em 2021 de modo mais organizado e prontos para a retomada”.

Maurício Simões, sócio-diretor

“O maior desafio foi mesmo a adoção do trabalho remoto, com adaptação de processos, procedimentos, pessoas, ferramentas e estrutura.Apesar do distanciamento e de algumas limitações iniciais de conexão, infraestrutura nas residências e experiência com home office, conseguimos manter o nível operacional da empresa. Como lição, ficaram a demonstração da capacidade de adaptação dos nossos colaboradores, a consciência do nível de maturidade dos nossos processos e, principalmente, a certeza de que o teletrabalho pode trazer bons resultados quando associado a um programa de acompanhamento da produtividade”.

Luiz Henrique Costa, sócio-diretor

“Nosso principal desafio foi nos adaptarmos às mudanças impostas pela pandemia, que nos obrigaram a tomar decisões mesmo em um cenário de muitas incertezas. Esta experiência, por outro lado, nos ensinou a ter mais coragem para tentar o novo e fazer diferente”.

Jane Carvalho, sócia diretora

“Mobilizar o home office sem um amparo legal claro e atender em tempo célere as demandas ocorridas foram nossos grandes desafios ao longo do ano, nosso grande aprendizado”

Daniela Santos, coordenadora administrativa

“Dois mil e vinte foi um ano de muitos desafios e rico em aprendizado Após 27 anos acostumada com as dificuldades e benesses do trabalho presencial, a Qualidados teve que se transformar rapidamente em uma empresa descentralizada e com responsabilidades delegadas. Exercitamos diariamente a confiança e empatia e, após nove meses de teletrabalho, o saldo é extremamente positivo. Mantivemos nossas atividades, fechamos novos contratos e entregamos valor aos clientes. Agora, a Qualidados chega a 2021mais madura, flexível e ágil”.

Dino Porto, coordenador de TI

“O ano de 2020 exigiu da Qualidados a força necessária para provar tudo aquilo que ela sempre foi:  uma família unida, brava, lutadora e com metas bem definidas para enfrentar qualquer tipo de desafio”.

Marconi Motta, assessor jurídico

“O principal desafio foi planejar e executar a estratégia em tempos de incerteza. Ainda não sabemos qual será o impacto da pandemia, e muito menos a sua duração. A lição é de que temos que realizar ações preventivas, exercitar a flexibilidade e a capacidade de reação”.

Alessandro Fernandes, gerente de negócios

“Conseguimos superar as dificuldades provocadas pelo trabalho em home office, graças à cooperação de todos os colaboradores.  Mesmo com os desafios da pandemia, garantimos o atendimento aos clientes, realizando as entregas sem perda de qualidade nem prazo, e ainda conseguimos conquistar novos clientes”.

Marco Carvalho, coordenador financeiro

“Naminha opinião, o maior desafio foi aprender de forma acelerada a trabalhar remotamente, adaptando nossos processos para esta nova modalidade. A lição que fica é de que, com vontade e competência, a gente consegue tudo que almeja”.

Getúlio Botelho, gerente de negócios

“Manter a cultura organizacional e o engajamento do time foi o principal desafio das lideranças em 2020, diante da distância compulsória provocada pela pandemia. A troca de ideias no café, o dinamismo e a energia de um time ficam prejudicados quando dispomos apenas das ferramentas de comunicação à distância”.

Everaldo Sena, gerente comercial

“Nosso maior desafio foi atender às exigências de uma adaptação rápida ao contexto de uma nova modalidade de trabalho, desenvolvendo novas formas de gestão da equipe. A lição que fica é de que, com foco, organização e disciplina, conseguimos atingir os objetivos esperados.Tudo isso só foi possível também com atenção à qualidade da comunicação, já que a distância exigiu ainda mais o espírito colaborativo e de trabalho em equipe”.

Luciana Vasconcelos, coordenadora de SMS

“O principal desafio foi estimular o engajamento das pessoas e disseminar o espírito de responsabilidade para com a realização das entregas, mesmo em um cenário de apreensão e incertezas. Acredito que a lição que tiramos deste novo normal é de que será possível manter alguns processos inovadores de trabalho adotados por conta da pandemia. Os desafios pelos quais passamos foram também uma oportunidade para reafirmar o clima harmônico e colaborativo que faz parte da nossa cultura”.

Raquel Melo, coordenadora de RH

“A adequação muito rápida ao home office foi o nosso grande desafio. A princípio, o modelo provocava alguma resistência, mas com a Covid-19, todos tiveram que se adaptar de forma ágil, e tanto lideranças quanto liderados corresponderam muito bem às expectativas. Para mim, a lição que fica é de que devemos estar sempre atentos às oportunidades que o mercado oferece, principalmente no que diz respeito a novas formas de trabalho”.

Elane Araujo, coordenadora de Qualidade