Compliance: A palavra de ordem no mundo corporativo

Compliance: A palavra de ordem no mundo corporativo

A implantação de processos de conformidade com padrões regulatórios denominado compliance, se tornou no último ano um sinônimo de legitimidade e confiança. Tratado hoje como prioridade em empresas do mundo inteiro, inclusive no Brasil, palco de recentes crises e escândalos, o compliance passou a ser uma obrigação de uma administração responsável e próspera. Afinal, companhias que apresentam controles enfraquecidos se veem às voltas com falhas operacionais e fragilidade dos processos, o que facilita a ação de fraudadores.

Diante da crescente complexidade das atividades empresariais e do ambiente regulatório, além da exposição da fragilidade das empresas diante da não adoção de supervisões adequadas, os gastos na implementação de uma política de compliance podem ser divididos em três aspectos: custos de manutenção, de não conformidade e de governança.

O primeiro se refere aos custos para executar e promover essa política, como gasto de pessoal, treinamento, comunicação interna e consultoria.

Já no segundo caso, podemos citar penalidades, multas e tributos, custos de remediação, perda da receita, interrupção dos negócios e perda da produtividade, impacto no capital, danos à reputação da empresa, de seus empregados e da marca, despesas com advogados, custos judiciais e valor/hora da alta administração.

Por último, mas não menos importante, os gastos com governança se resumem à manutenção e às despesas da diretoria e dos comitês, custos legais e jurídicos, contratação de auditoria externa e relacionamento com investidores e comunicações.