Qualidados leva mensagem de cuidado e conexão à SIPAT da Petrobras

A Qualidados Engenharia participou da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) da Petrobras, realizada no dia 6 de outubro, na Torre Pituba, em Salvador. A edição deste ano teve como tema central “Conexões que Transformam: Inclusão, Saúde e Segurança”.

Durante o evento, a Qualidados apresentou a palestra “Cuidado que Conecta: O Poder de Olhar para o Outro no Ambiente de Trabalho”. O foco da apresentação foi destacar a empatia e as relações humanas como elementos cruciais para o fortalecimento da cultura de segurança, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável, colaborativo e inclusivo.

Elane Araújo, Gerente de Excelência, Bem-Estar e Sustentabilidade, ressaltou a importância da iniciativa: “Foi gratificante compartilhar esse tema tão essencial, abordando a relevância da empatia, da escuta ativa e das relações humanas como pilares para um ambiente seguro e inclusivo. É sobre enxergar as pessoas e impactá-las de forma positiva, estendendo o cuidado para além do ambiente de trabalho.”

Na mesma linha, Maria Luiza Sampaio, Engenheira de Segurança do Trabalho, enfatizou o impacto do tema: “Foi uma alegria participar da SIPAT da Petrobras, abordando um assunto tão significativo. O cuidado genuíno e a empatia entre as pessoas fortalecem a cultura de segurança e contribuem para a prevenção de acidentes e o bem-estar coletivo.”

Qualidados fortalece agenda de Sustentabilidade em visita à TAG

No dia 2 de outubro, a Qualidados Engenharia realizou uma visita à sede da TAG no Rio de Janeiro, com o objetivo de apresentar a nova área de Sustentabilidade. O encontro integra um movimento estratégico da empresa para fortalecer o relacionamento e ampliar parcerias com seus principais clientes, focando na pauta ESG (Environmental, Social and Governance).

Durante a reunião, a Qualidados formalizou a criação da Gerência de Excelência, Bem-Estar e Sustentabilidade e detalhou as iniciativas em andamento, abrangendo diversidade, inclusão, voluntariado e projetos sustentáveis.

Um dos destaques apresentados foi o programa de reciclagem de fardamentos, que exemplifica a economia circular na prática. A iniciativa transforma uniformes usados em brindes e presentes corporativos, aliando responsabilidade ambiental e impacto social positivo.

Além disso, os clientes foram presenteados com ecobags e nécessaires produzidas a partir de materiais reciclados. Este material foi confeccionado por uma cooperativa de Salvador, contribuindo para a redução de resíduos e fomentando a geração de renda para costureiras da comunidade soteropolitana.

Elane Araújo, Gerente de Excelência, Bem-Estar e Sustentabilidade da Qualidados, ressaltou a importância do evento: “A visita à TAG marcou um passo significativo na consolidação da agenda de Sustentabilidade da Qualidados. Foi uma excelente oportunidade para apresentar nossas iniciativas, trocar aprendizados e fortalecer nossa parceria em torno de um propósito comum: evoluir de forma responsável e sustentável.”

 

Gerenciamento de Riscos em Paradas Complexas: A Previsibilidade Alcançada por Simulações Probabilísticas

Autor: Leonardo Barros Engenheiro Civil, Engenheiro Civil III / Contrato Petrobras Montagem – Rio de Janeiro

Resumo:
Este artigo explora a importância do gerenciamento de riscos em paradas complexas, abordando desde os fundamentos teóricos até a aplicação prática de simulações probabilísticas. Serão apresentados casos reais de sucesso onde a gestão proativa de riscos resultou em otimização de prazos e custos, demonstrando como essa metodologia é crucial para a previsibilidade, segurança e eficiência operacional em grandes empreendimentos e processos críticos.

1. Introdução
As paradas complexas — sejam elas para manutenção, comissionamento ou startups de grandes plantas e infraestruturas — representam momentos cruciais e de alta criticidade na vida de um projeto ou ativo operacional. Embora essenciais para garantir a performance e a longevidade dos equipamentos, esses eventos são intrinsecamente carregados de incertezas e riscos significativos, que podem comprometer o retorno à produção, atrasos onerosos, estouros de orçamento e, em casos extremos, acidentes. A interconectividade e a alta interatividade entre as múltiplas interfaces (stakeholders, sistemas, equipes) nessas operações geram uma rede de dependências onde a falha ou o atraso em um ponto pode se propagar rapidamente, magnificando o impacto geral.
É nesse cenário que o gerenciamento de riscos se estabelece não apenas como uma boa prática, mas como um pilar estratégico indispensável para assegurar a previsibilidade, a segurança e o sucesso financeiro dessas empreitadas. Este artigo tem como objetivo contextualizar a relevância do tema e compartilhar o problema da falta de previsibilidade, motivando a necessidade de uma gestão de riscos robusta e baseada em dados concretos.

2. Desenvolvimento
O gerenciamento de riscos, conforme preconizado pelas boas práticas da área, como as do PMI, é um processo contínuo que abrange planejamento, identificação, análise (qualitativa e quantitativa), planejamento de respostas, implementação, monitoramento e reporte. Em paradas complexas, a adaptação desses princípios à realidade dinâmica e de alta pressão é fundamental. É importante que se entenda que a parada de manutenção não inicia com a execução, mas na sua concepção, engenharia e suprimentos, o que podemos caracterizar como pré-parada. Essa fase, tendo seus riscos gerenciados, aumentam as chances de sucesso da parada.

Fundamentação e Metodologias:
O gerenciamento de riscos é um sistema de alerta antecipado que permite a todos os stakeholders tomarem decisões com mais tempo e podendo buscar mais alternativas, de modo a aumentar as chances de sucesso de paradas complexas.
A fase inicial e de caráter preparatório é de planejamento. Nessa etapa é coletado o maior número possível de informações, elaborado o plano de gerenciamento de riscos, estabelecendo a periodicidade das reuniões de identificação, análise, monitoramento e reporte.
Após a fase inicial, segue-se para a identificação de riscos, que para paradas exige uma imersão profunda e multidisciplinar. Workshops com equipes de manutenção, operação, segurança, suprimentos e administrativo, aliada à análise de históricos de paradas anteriores, são essenciais para mapear desde falhas de equipamentos, problemas logísticos, atrasos de suprimentos, até desafios de segurança e coordenação de equipes. É importante que nessa fase não se busquem somente ameaças (riscos que afetam negativamente a parada), mas oportunidades (riscos que afetam positivamente a parada).
A complexidade das paradas reside também na alta interatividade e interdependência dos riscos. Em ambientes interativos, os riscos não se manifestam de forma isolada; suas causas e efeitos se entrelaçam. A análise tradicional, que examina riscos compartimentadamente, pode subestimar o impacto acumulado e as cadeias de eventos em cascata. Para lidar com essa complexidade, abordagens que considerem a dinâmica dos riscos são essenciais:

  • Análise de Rede de Riscos: Mapear as interconexões entre os riscos e as atividades do projeto, identificando os caminhos críticos de propagação de risco.
  • Modelagem de Sistemas Dinâmicos: Utilizar modelos que simulem a evolução dos riscos ao longo do tempo, considerando os feedbacks e as interações, permitindo prever comportamentos emergentes do sistema.
  • Análise de Cenários Interconectados: Desenvolver cenários complexos que envolvam múltiplas falhas ou sucessos interdependentes, avaliando o impacto combinado.
  • Workshops de Risco Multidisciplinares: Promover a colaboração entre diferentes equipes e disciplinas para identificar riscos nas interfaces e suas possíveis interações.

Após a identificação, a análise qualitativa permite priorizar os riscos com base em sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial, utilizando-se de matrizes de risco. Nessa etapa são determinados os planos de respostas, ações que buscam alterar a probabilidade e impacto dos riscos a nosso favor. No entanto, é na análise quantitativa que a gestão de riscos atinge seu ápice de precisão para paradas complexas. Ferramentas como as Simulações de Monte Carlo são cruciais para dimensionar o impacto agregado das incertezas nos objetivos de prazo e custo do projeto. Ao simular milhares de cenários possíveis, essas ferramentas geram distribuições de probabilidade que indicam a chance real de conclusão em diferentes patamares de tempo e custo. Este processo permite determinar a contingência probabilística necessária, um buffer de prazo e custo calculado com base em dados, e não em estimativas arbitrárias, oferecendo uma visão muito mais realista da previsibilidade. Softwares como @Risk, Risky Project, Safran Risk e Primavera Risk Analysis são indispensáveis nessa etapa, assim como um Sistema de Gerenciamento de Riscos, que pode ser desde um Excel até um sistema hard code, desde que observe e atenda as necessidades da parada. Outra ferramenta que se destaca nesse processo é a Análise de Sensibilidade feita na sequência, onde essa informa quais são os riscos que mais influenciaram para o resultado da simulação. Nesse ponto salienta-se que os riscos que mais impactam os prazos podem não ser os mais altos, devido à rede de precedência e as folgas entres as atividades.

Figura 1 – Exemplo de resultado de simulação de riscos de custo

Pela sua natureza dinâmica, o monitoramento contínuo dos riscos garante que riscos já identificados sejam atualizados ou fechados e novos riscos sejam identificados. Esse processo faz parte de um ciclo semelhante ao do PDCA de cada risco. A resposta eficaz aos riscos em ambientes interativos foca não apenas no risco individual, mas na fragilidade da rede, através de estratégias como a alocação de buffers de interface e uma comunicação robusta entre as equipes para detecção precoce de problemas.
Uma etapa muitas vezes negligenciada, mas fundamental é o reporte. Essa etapa é fundamental para dar ciência dos resultados da análise de riscos aos stakeholders. Uma comunicação eficaz, transparente e dinâmica propicia uma rápida tomada de decisão de modo que à parada seja direcionada a atingir seus objetivos iniciais.

3. Resultados e Benefícios
A aplicação rigorosa e aprofundada do gerenciamento de riscos em paradas complexas, especialmente por meio de simulações probabilísticas, gera melhorias e resultados concretos e mensuráveis.

Melhorias e Indicadores:

  • Otimização de Prazos: A precisão na estimativa probabilística permite alocar recursos de forma mais eficiente e identificar gargalos potenciais antes que se tornem problemas, resultando na redução do tempo de inatividade.
  • Controle Orçamentário: A contingência calculada cientificamente assegura que recursos adequados estejam disponíveis para mitigar riscos, evitando estouros de orçamento e otimizando o fluxo de caixa do projeto.
  • Previsibilidade Aumentada: As curvas S de probabilidade fornecem uma visão clara da chance de cumprimento de prazos e custos, permitindo decisões estratégicas mais embasadas.
  • Segurança Reforçada: A identificação proativa de riscos de segurança e o planejamento de respostas minimizam incidentes e acidentes com afastamento, protegendo as equipes e os ativos.

Casos de Sucesso Reais:
Em minha trajetória profissional, a aplicação dessas metodologias resultou em benefícios significativos:

  • No projeto Miracema da TAESA, a análise de riscos com simulações de Monte Carlo foi crucial para reduzir em mais de 30 dias o tempo de startup, demonstrando como a previsibilidade pode antecipar o início da operação e, consequentemente, a geração de receita.
  • Para o projeto Biogás COPI da Raízen, a determinação da semana exata de início do fornecimento de gás foi possível graças à análise probabilística, garantindo o cumprimento de um marco contratual de alta relevância.
  • A metodologia de gerenciamento de riscos desenvolvida por mim para a Timenow, quando aplicada no projeto Braskem DNB Eteno Verde, informou com precisão a data correta para o início da parada a partir da análise da pré-parada, evitando atrasos e otimizando o cronograma geral.
  • Projetos de grande escala sob minha gestão, como o fit-out da Shell (R$ 60 milhões), foram entregues no prazo, no orçamento e sem acidentes com afastamento, enquanto o projeto MV26 da Modec (US$ 1.5 bilhão) foi concluído com impressionantes 105 dias de antecedência, ambos resultados da gestão integrada de planejamento, controle e riscos.

Esses exemplos ilustram como o gerenciamento de riscos não é apenas uma formalidade, mas uma ferramenta poderosa que otimiza processos, eleva o engajamento das equipes pela maior clareza e previsibilidade, e contribui diretamente para o sucesso e a sustentabilidade dos negócios.

Figura 2 – Exemplo de resultado da simulação em comparação com o orçamento

4. Conclusão
O gerenciamento de riscos em paradas complexas transcende a mera mitigação de problemas; ele é uma disciplina estratégica que transforma incertezas em informações acionáveis e oportunidades de otimização. Os principais aprendizados residem na compreensão de que a previsibilidade em ambientes de alta complexidade é alcançada por meio de uma abordagem sistêmica, que integra as fases de identificação, análise quantitativa (com destaque para as simulações de Monte Carlo) e um planejamento robusto de respostas. A determinação de riscos em ambientes altamente interativos exige uma mudança de paradigma da análise isolada para uma visão sistêmica. Ao entender como os riscos se interconectam e se propagam, é possível desenvolver estratégias de mitigação mais eficazes, construindo resiliência intrínseca ao projeto.

Recomendações para Replicação:
Sugere-se a adoção de metodologias de gerenciamento de riscos pautadas em dados, incentivando a capacitação das equipes no uso de ferramentas de simulação e na interpretação de seus resultados. A criação de um repositório de lições aprendidas de paradas anteriores pode enriquecer as análises futuras.

Próximos Passos e Melhorias Futuras:
A constante evolução das ferramentas de análise e a integração com inteligência artificial podem aprimorar ainda mais a precisão preditiva. O foco em uma cultura organizacional que valorize a proatividade na gestão de riscos e o compartilhamento de conhecimento é essencial para consolidar essas práticas. Ao transformar o gerenciamento de riscos em um diferencial competitivo, as organizações não apenas protegem seus investimentos, mas também impulsionam a eficiência e a excelência operacional.

5. Referências

  • PMI – Project Management Institute. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). 7th ed. Project Management Institute, 2021.
  • PMI – Project Management Institute. The Standard for Risk Management in Portfolios, Programs, and Projects. Project Management Institute, 2020.
  • AACE International. AACE Recommended Practice No. 43R-08: Risk Management for Cost and Schedule Control. AACE International, 2008.
  • AACE International. AACE Recommended Practice No. 117R-21: Risk Analysis and Contingency Determination Using Expected Value. AACE International, 2021.
  • ABNT. ABNT NBR ISO 31000: Gestão de riscos — Diretrizes. ABNT, 2018.
  • SCHUYLER, John R. Risk and Decision Analysis in Projects. Project Management Institute, 2016.
  • Determinação de Risco em Ambientes Altamente Interativos: Uma Abordagem para Projetos Complexos. Project Management Institute, 2020.

Padronização das Práticas Para Gerenciamento de Riscos em Paradas de Manutenção

Autor: Weidson Calazans Freitas, Eng. Planejamento, Mosaic, Araxá/MG

Resumo:
A padronização das práticas de gerenciamento de riscos é a forma mais eficaz de garantir a aplicação das metodologias e dos métodos de uma empresa. Esse processo é fundamental em paradas de manutenção, pois garante a segurança, a eficiência e o sucesso de operações complexas num cenário de constante mudança. Um planejamento detalhado e a adoção de procedimentos padronizados ajudam a minimizar imprevistos, aumentar a assertividade, reduzir custos e prolongar a vida útil dos equipamentos, promovendo confiabilidade e melhora da reputação da organização.

1. Introdução
Uma parada de manutenção é a interrupção da produção de uma unidade industrial, parcial ou total, para que sejam realizadas intervenções de manutenção nos equipamentos e instalações. Antes da implementação, deve-se realizar um estudo de viabilidade para analisar o melhor momento, os benefícios esperados, os prazos limites e os impactos gerais. O gerenciamento de riscos é crucial nesse processo, pois paradas mal planejadas podem gerar atrasos, impactos na produção e, principalmente, colocar em risco a segurança dos trabalhadores. Para garantir um gerenciamento de riscos eficaz e de fácil entendimento, padrões normativos devem ser considerados. A padronização das práticas é guiada por diversas normas e diretrizes, tanto nacionais quanto internacionais. Dentre elas, destacam-se: Normas Regulamentadoras (NRs) e ABNTs (normas brasileiras); ISO 55000 (Gestão de Ativos), que fornece uma base para o controle de riscos em manutenções; PMBOK e ISO 31000, referências globais que conceituam as práticas para um bom gerenciamento de riscos em projetos. Um dos maiores desafios da gestão de riscos está na implementação das metodologias, principalmente no cenário de manutenção das indústrias brasileiras, que demonstram um grau de maturidade inicial. É nesse ponto que a padronização das práticas se torna fundamental, pois ela facilita a implementação das metodologias, orientando e fornecendo dados para as equipes envolvidas nos projetos.

2. Desenvolvimento
A padronização de metodologias para o gerenciamento de riscos em projetos de manutenção é crucial para aprimorar a eficiência, a consistência e a tomada de decisões nas organizações. A implementação desse processo não acontece de forma rápida, mas é um esforço contínuo que envolve planejamento, comunicação e, acima de tudo, a colaboração de todos os envolvidos. Isso parte de um objetivo claro, que deve ser disseminado por toda a equipe, exigindo a quebra de paradigmas e a mudança de alguns processos ao longo da jornada. Existem práticas que podem auxiliar na implementação de uma cultura global de gerenciamento de riscos. A primeira delas é a criação de um Comitê de Gerenciamento de Riscos. Esse comitê, composto por representantes de diferentes áreas (como gerentes de projeto, especialistas e alta gerência), terá a missão de definir os objetivos da padronização, os processos, seus responsáveis e as metodologias a serem aplicadas. Outra prática importante é a definição das ferramentas adequadas. Elas podem incluir workshops, análises qualitativas e quantitativas, auditorias, listas de verificação e softwares que otimizem a identificação, avaliação e o controle dos riscos. É fundamental que todos os envolvidos no controle e gerenciamento de riscos estejam treinados e cientes dos benefícios que uma boa gestão traz. Para isso, deve-se investir em capacitação e fomentar a comunicação contínua, onde a troca de informações é o principal ativo do grupo. A incorporação da padronização na cultura da empresa é uma prática com grande importância, pois sem ela o sucesso no longo prazo não será alcançado. Isso pode ser feito integrando o gerenciamento de riscos em todas as fases dos projetos, do planejamento ao encerramento. Por fim, a melhoria contínua reforça que o gerenciamento de riscos não é um evento único, mas um processo constante que requer feedbacks e ajustes recorrentes. Existem metodologias comprovadas e amplamente aplicadas na gestão de projetos que podem otimizar o gerenciamento e o controle de riscos, especialmente em paradas de manutenção. Algumas delas incluem: Análise SWOT, Kanban, Diagrama de Ishikawa, Matriz de Riscos, Last Planner System (LPS) e o Princípio de Pareto. Uma variedade de metodologias pode ser avaliada e ajustada para atender às necessidades de cada organização. No entanto, o ideal é não se limitar a apenas uma, mas também não utilizar muitas, para que a gestão de riscos não se torne massiva e desgastante. O Comitê de Gerenciamento de Riscos é responsável por definir quais metodologias melhor atendem às necessidades de cada projeto, além de como e quando elas serão aplicadas.

Figura 1 – Análise SWOT

Fonte: Meetime – Análise SWOT para vendas: o que é, por que fazer e como conduzir. Descrição: Quadro da análise SWOT, destacando sua sigla S – Strength (forças), W – Weakness (fraquezas), O – Opportunity (oportunidades) e T – Threats (ameaças).

Ao seguir essas práticas, as chances de se obter bons resultados na implementação de uma cultura de gerenciamento de riscos são muito altas. Isso traz benefícios tangíveis para as organizações, como a previsibilidade de ocorrências, a melhoria na comunicação das equipes, a simplificação da tomada de decisões, a otimização de custos e cronogramas, e um maior aprendizado organizacional.

3. Resultados e Benefícios
Além dos resultados iniciais, a implementação de uma cultura de gerenciamento de riscos e a aplicação de metodologias corretas proporcionam melhorias significativas para a organização. A prática constante leva à otimização operacional e financeira, além de uma maior previsibilidade em projeções futuras. O gerenciamento de riscos também se estende ao controle de riscos ambientais e sociais, que se tornaram cruciais para a reputação e sustentabilidade das empresas. Um dos maiores incrementos de valor é a criação de um banco de dados de conhecimento. Ao registrar e analisar os riscos e as respostas de projetos anteriores, a empresa constrói uma base de informações valiosa. Isso permite que projetos futuros sejam planejados com maior assertividade em relação ao escopo, custo, recursos e qualidade técnica, transformando a gestão de uma prática reativa para uma estratégia proativa e preditiva.

4. Conclusão
O artigo ressalta principalmente a importância de padronizar as metodologias voltadas ao gerenciamento de riscos em projetos, especialmente os de paradas de manutenção. Essa prática, embora seja desafiadora, é fundamental para o sucesso do empreendimento e para a segurança de todos os envolvidos. A criação do Comitê de Gerenciamento de Riscos é a etapa primordial no processo, pois é responsável por guiar todas as decisões, desde a capacitação das equipes até a implementação das metodologias. É essencial que a organização avalie as metodologias existentes no mercado e aplique aquelas que melhor atendam às necessidades do projeto. No entanto, à medida que a maturidade em gerenciamento de riscos aumenta, a própria organização pode desenvolver metodologias customizadas para atender suas demandas específicas.

5. Referências
Análise SWOT para vendas: o que é, por que fazer e como conduzir. Disponível em: https://meetime.com.br/blog/gestao-empresarial/analise-swot/. Acesso em: 02 de setembro de 2025.
Gestão de paradas de manutenção e a disponibilidade operacional. Engefaz Engenharia Ltda / Engefaz do Brasil Ltda • Mantido por Orlen Digital. Disponível em: https://www.engefaz.com/gestao-de-paradas-de-manutencao-e-a-disponibilidade-operacional/. Acesso em: 02 de setembro de 2025.
Gerenciamento de riscos em projetos. Ed. 4. Luiz Antonio Joia, Alonso Mazini Soler, Gisele Blak Bernat, Roque Rabechini Junior. FGV Editora.
Gerenciamento de Riscos em Projetos. Setembro, 2020 (1ª ed.) Frederico Haendel Neto. Material produzido pelo Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Poder Executivo Estadual – CEFOSPE.

Qualidados registra salto de 55% e entra no ranking das 15 maiores consultorias de engenharia do Brasil

A Qualidados Engenharia conquistou a 12ª posição no Ranking da Engenharia Brasileira – 15 Maiores de Projetos & Consultoria Nacional 2025, divulgado pela Revista O Empreiteiro (edição nº 602).

Em 2024, a empresa registrou o maior crescimento entre as companhias do TOP 15, com faturamento passando de R$ 176 milhões para R$ 274 milhões — um avanço de 55% em apenas um ano.

Felippe Zanotti, CEO da Qualidados, destacou que as conquistas vão além dos números, refletindo a soma de expertise, energia e comprometimento de cada colaborador, bem como escolhas estratégicas e a confiança dos clientes. Para ele, “estar entre as 15 maiores empresas de projetos e consultoria do Brasil é prova de que pessoas movem resultados e resultados consolidam histórias”.

A revista também destacou as Comunidades de Prática, iniciativa que já se consolidou como um espaço de troca de experiências e desenvolvimento de soluções. O projeto conecta profissionais de diferentes regiões e contratos, fortalecendo a cultura de inovação e ampliando o impacto da inteligência coletiva na geração de valor para clientes e parceiros.

Potencializando Histórias – Ítalo Cerqueira

Nosso primeiro entrevistado do Potencializando Histórias é Ítalo Cerqueira dos Santos, especialista de Planejamento da Qualidados, que atua na manutenção de rotina da refinaria.

Ítalo iniciou sua trajetória na empresa em 2023, mas já soma mais de 12 anos de experiência em planejamento dentro da refinaria. Desde o início, sua postura foi marcada pela dedicação, pela vontade de aprender e pelo compromisso de fazer a diferença.

Um dos pontos mais inspiradores da sua caminhada foi quando, diante da ausência de uma liderança formal no setor, ele assumiu naturalmente a frente, organizando processos, apoiando colegas e buscando melhorias para a rotina. Essa proatividade chamou atenção do time, do cliente e da liderança da Qualidados. O reconhecimento veio em forma de convite para integrar oficialmente o time de liderança.

Mais do que habilidades técnicas, Ítalo destaca que o que fez a diferença foi a forma de lidar com as pessoas: ajudar de verdade, compartilhar conhecimento, ouvir e ensinar com paciência. Ele acredita que a liderança não se conquista apenas pelo cargo, mas pelo respeito que nasce do cuidado e da forma como tratamos uns aos outros.

Entre suas contribuições, estão iniciativas que otimizaram processos, como a criação de scripts e manuais para facilitar atividades no SAP e no Project, além de melhorias que ajudaram no enfrentamento de grandes desafios, como o controle do backlog de notas de manutenção.

Sobre os obstáculos que encontrou, Ítalo relata que o maior deles foi o aculturamento: conquistar o reconhecimento como líder, mesmo sem ter ainda o “título” formal. Para ele, essa conquista só foi possível porque soube manter o diálogo, o respeito e a transparência.

Hoje, como parte do time de liderança, Ítalo vê sua jornada com gratidão e satisfação. E deixa um conselho para todos os colegas:

Se amanhã você pode ser muito melhor do que hoje, siga em frente. Só depende de você.”

Qualidados estreita laços com clientes e parceiros no Rio Pipeline & Logistics

O Rio de Janeiro recebe, entre os dias 9 e 11 de setembro, a Rio Pipeline & Logistics 2025, promovida pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Considerada uma das principais feiras internacionais do setor, a edição deste ano acontece no ExpoRio Cidade Nova e deve reunir mais de 10 mil visitantes e especialistas de 29 países, consolidando-se como um dos maiores encontros globais da indústria de dutos, transporte e logística.

O evento, que aborda os principais desafios da cadeia de óleo, gás e combustíveis, também amplia o debate para temas estratégicos, como descarbonização, novos combustíveis, inteligência artificial e infraestrutura logística – tendências que impactam diretamente o futuro do setor energético.

Representando a Qualidados Engenharia, a Gerente Executiva de Óleo e Gás, Soraia Diniz, esteve presente no dia 10. Para ela, a participação foi uma oportunidade enriquecedora de acompanhar as inovações do mercado e fortalecer conexões com clientes e parceiros.

Durante o evento, Soraia participou de um coquetel promovido no estande da TAG, referência nacional no transporte de gás natural. O momento contou com a presença de clientes e parceiros, como Ludgy Loiola, MSc, e Eduardo Lunau, além do coordenador da Qualidados, Whatson Santos.

É sempre um privilégio acompanhar de perto as tendências do setor e compartilhar experiências com parceiros estratégicos. Para a Qualidados, contribuir com soluções que apoiam a operação da TAG e de outros clientes é motivo de orgulho e motivação para seguir avançando”, destacou Soraia.

Com 32 anos de atuação no mercado, a Qualidados Engenharia segue ampliando sua contribuição para o desenvolvimento da cadeia de energia e logística no Brasil, oferecendo soluções em engenharia, qualidade e gestão que fortalecem operações e impulsionam a inovação do setor.

Qualidados adere ao Pacto Global da ONU e reforça compromisso com sustentabilidade

A Qualidados Engenharia acaba de aderir ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Esse movimento reforça a convicção da empresa de que a sustentabilidade deve ser o alicerce do desenvolvimento das organizações e da sociedade, guiando cada decisão e ação de negócio.

Criado em 2000, o Pacto Global é uma convocação para que empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a Dez Princípios universais, relacionados a direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Hoje, mais de 21 mil participantes em 162 países fazem parte dessa rede, sendo mais de 1.900 organizações no Brasil, a segunda maior rede local do mundo.

Para a Qualidados, a adesão representa um passo natural em sua trajetória de mais de três décadas de atuação no mercado de engenharia consultiva industrial. Ao longo dessa jornada, a empresa consolidou uma cultura organizacional pautada por valores sólidos como integridade, comprometimento, inovação, excelência, gentileza e valorização à vida.

O compromisso também se traduz em práticas já consolidadas, como o Programa Qualidar-se, que promove ações sociais, ambientais e de diversidade, e a Universidade Qualidados, que incentiva a capacitação contínua e o desenvolvimento dos colaboradores. Essas iniciativas, somadas ao foco em ética, segurança, inovação e governança, reforçam a vocação da empresa em gerar impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente.

Em sua Carta de Compromisso, o CEO da Qualidados, Felippe Zanotti Schneider, destacou:

“Apoiamos continuamente o Pacto Global da ONU e os seus Dez Princípios Universais. Comprometemo-nos a integrar esses princípios à estratégia, à cultura e às operações diárias da Qualidados, bem como a engajar nossas partes interessadas nesse esforço coletivo. Também nos comprometemos a comunicar, de forma transparente e periódica, nosso progresso nessa jornada.”

Felippe reforça ainda que a adesão fortalece a governança da empresa e amplia a contribuição efetiva da Qualidados para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):

“Seguiremos firmes em nossa jornada de aprimoramento contínuo, com o compromisso de transformar desafios em oportunidades e criar soluções que deixem um legado positivo para as próximas gerações.”

Ao ingressar no Pacto Global, a Qualidados não apenas reafirma sua responsabilidade corporativa, mas também se une a um movimento global de transformação, colaborando para construir um futuro mais justo, ético e sustentável.

Qualidados Engenharia recebe o Selo Pacto pela Mulher da Prefeitura de Salvador

No último dia 29 de julho, a Qualidados Engenharia foi reconhecida pela Prefeitura de Salvador com a concessão do Selo Pacto pela Mulher, na categoria compromisso pela promoção da equidade de gênero, enfrentamento à violência contra a mulher e promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e inclusivo.

O reconhecimento é concedido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), com base no Decreto nº 36.121/2022, que instituiu o selo como forma de valorizar empresas, instituições e organizações que desenvolvem ações voltadas à pró-equidade entre homens e mulheres e à inclusão de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho. O selo tem validade de dois anos.

A conquista acontece em um momento simbólico: o Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher, que neste ano reforça a mensagem “Não deixe chegar ao fim da linha. Ligue 180”, ressaltando a importância da Lei Maria da Penha como instrumento de proteção e transformação de vidas.

Mulheres na liderança da Qualidados

Embora atue em um setor historicamente masculino, a Qualidados tem buscado ampliar a participação feminina em todos os níveis e, principalmente, fortalecer a presença das mulheres em posições de liderança.

Para a Diretora de Relações Humanas e Sustentabilidade, Jeane Merli, o selo é um reflexo direto dos valores da empresa:

“Esse projeto tem total sinergia com nossos valores! É uma honra fazer parte de uma empresa, cujo segmento é predominantemente masculino, mas que possui 36% de mulheres no quadro de colaboradores e 39% delas em cargos de liderança”.

A Gerente de Excelência, Bem-Estar e Sustentabilidade, Elane Araújo, reforçou a importância do reconhecimento para a valorização da mulher:

“O Selo Pacto pela Mulher reafirma nossas ações e o fomento às políticas que promovam, amparem e, sobretudo, valorizem as mulheres dentro da empresa e para além dela. É um compromisso muito importante e, como mulher na liderança da Qualidados, fico engrandecida e orgulhosa por fazer parte e atuar diretamente incentivando que outras mulheres sejam valorizadas”.

Já a Assistente Social da empresa, Denise Ferraz, ressaltou o caráter transformador da iniciativa:

“O Selo Pacto pela Mulher é um compromisso da Qualidados com a igualdade de gênero. Essa parceria é uma ótima oportunidade para consolidarmos políticas de equidade e de combate ao assédio e à violência, garantindo um ambiente de trabalho seguro e inclusivo”.

 

Compromisso que ultrapassa fronteiras

Mais do que uma conquista institucional, o Selo Pacto pela Mulher simboliza a determinação da Qualidados em seguir ampliando espaços e inspirando mudanças sociais que ultrapassam os muros da empresa. Trata-se de um marco que reafirma a diversidade como motor de inovação, crescimento e transformação da sociedade.

Qualidados amplia presença estratégica no Sergipe Oil & Gas com foco em inovação, sustentabilidade e saúde mental

Com uma trajetória consolidada de mais de 30 anos no setor de óleo e gás, a Qualidados ampliou sua presença estratégica no Sergipe Oil & Gas 2025, realizado entre os dias 23 e 25 de julho, em Aracaju. Patrocinadora do evento pelo segundo ano consecutivo, a empresa marcou presença em diversas frentes da programação e teve seu nome estampado em um dos espaços mais relevantes da feira: a Arena de Negócios, voltada à conexão entre clientes e fornecedores.

A participação da Qualidados começou ainda em junho, no lançamento oficial do evento, e se intensificou ao longo dos três dias da feira. A empresa participou de dois importantes painéis, reforçando seu protagonismo em debates atuais que atravessam o setor — da transição energética à saúde mental no ambiente corporativo.

Inovação e transferência de know-how no centro do debate

Na Arena Comercial, os especialistas Marco Taveira e Christiano Britto conduziram um painel com o tema “Transição Energética e Transferência de Know-How: Inovação, Desafios e Oportunidades”. A discussão girou em torno do potencial de migração de competências entre os setores de óleo & gás e energias renováveis — uma transição cada vez mais urgente e estratégica.

“Tive a satisfação de representar a Qualidados nesse espaço privilegiado de conexão e inovação no setor industrial. Destacamos como a expertise acumulada ao longo de décadas pode ser redirecionada para impulsionar soluções sustentáveis”, afirmou Marco Taveira. Ele citou um dado relevante: segundo estudo da Robert Gordon University, até 90% das competências técnicas do setor de óleo & gás podem ser aproveitadas na área de energias renováveis.

Na mesma linha, Christiano Britto ressaltou o papel da Qualidados como referência técnica: “Apresentamos os números, as soluções e as marcas alcançadas pela empresa, o que nos credencia como um destacado fornecedor de engenharia apto a contribuir com o desenvolvimento do segmento de energias renováveis.”

ESG na prática: saúde mental e compromisso social

A Arena ESG também contou com a participação da Qualidados. No dia 25, Jeane Merli, Diretora de Relações Humanas e Sustentabilidade da empresa, integrou o painel “NR-1: A Saúde Mental em Pauta”. Em sua fala, ela destacou a importância de um olhar atento à saúde emocional no ambiente de trabalho, especialmente entre as novas gerações.

“Não se trata de fragilidade, mas de uma mudança de valores. Liderar bem hoje exige escuta, empatia e preparo para lidar com diferentes contextos e perfis”, afirmou Jeane. Ela apresentou iniciativas como o programa “Você em Equilíbrio”, o uso da ferramenta JSS para diagnóstico, além de palestras e treinamentos contínuos de conscientização, voltados à promoção da saúde, segurança e bem-estar emocional.

Além dos painéis e conexões geradas ao longo do evento, a Qualidados também levou um gesto simbólico de seus valores ESG aos participantes. Durante a circulação pela feira, a equipe da empresa distribuiu brindes especiais, com um toque baiano: uma ecobag feita de uniformes reciclados, uma mini agenda e a tradicional cocada baiana. Como explicou Maria Luiza Sampaio, Engenheira de Segurança do Trabalho, a iniciativa faz parte do Programa Qualidar-se, através do seu pilar Sustentabilidar-se, que reaproveita os tecidos dos uniformes descartados, e gera renda para as costureiras do Ateliê das Artes, do Bairro São Caetano em Salvador.

Parcerias e planos para o futuro

A presença da Qualidados no evento também foi estratégica para o fortalecimento de parcerias na região. Segundo Leonardo Macedo, Diretor Comercial & Marketing, Sergipe tem ganhado cada vez mais relevância para a empresa: “Recentemente fechamos um contrato com uma empresa local e temos muita pretensão para o futuro, principalmente com outros clientes da região. Nossa participação no SOG do próximo ano está garantida.”

Com uma atuação que alia tradição, tecnologia e visão de futuro, a Qualidados mais uma vez se destacou como uma das principais vozes do setor, conectando experiência e inovação em cada conversa, painel e troca promovidos durante o Sergipe Oil & Gas.