Gerenciamento de Riscos em Projetos: Maximizando o sucesso organizacional

Introdução

Em um cenário empresarial extremamente competitivo, onde as incertezas são uma constante, o sucesso de um projeto pode depender significativamente da capacidade de gerenciar efetivamente os riscos envolvidos. Desde pequenas empresas até corporações multinacionais, todas estão sujeitas a uma variedade de fatores internos e externos que podem afetar a realização bem-sucedida de seus projetos. Este artigo explora a importância do gerenciamento de riscos em projetos, destacando suas principais etapas e estratégias para maximizar o sucesso organizacional.

1. O Papel Fundamental do Gerenciamento de Riscos em Projetos

O gerenciamento de riscos desempenha um papel fundamental na identificação, avaliação e mitigação de potenciais obstáculos que podem prejudicar o progresso e os resultados de um projeto. Ao reconhecer e abordar proativamente os riscos, as organizações podem minimizar surpresas desagradáveis, maximizar oportunidades e aumentar a probabilidade de sucesso.

2. Identificação de Riscos: Reconhecendo as Ameaças e Oportunidades

A identificação de riscos é o primeiro passo crítico no processo de gerenciamento de riscos. Isso envolve uma análise detalhada de fatores internos e externos que podem afetar o projeto, incluindo mudanças regulatórias, instabilidade econômica, problemas de fornecimento, entre outros. Ao antecipar possíveis obstáculos e oportunidades, as organizações podem estar mais bem preparadas para enfrentar os desafios que surgirem.

3. Avaliação e Priorização de Riscos: Maximizando Recursos

Uma vez identificados, os riscos precisam ser avaliados quanto à sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial. Isso permite que os gerentes de projeto priorizem os riscos mais significativos e aloquem recursos de forma eficiente para mitigá-los. Ao concentrar esforços nas áreas de maior risco, as organizações podem otimizar o uso de seus recursos e aumentar suas chances de sucesso.

4. Desenvolvimento de Estratégias de Resposta: Preparando-se para o Inesperado

Desenvolver estratégias de resposta eficazes é essencial para lidar com os riscos identificados. Isso pode envolver a implementação de medidas preventivas para evitar a ocorrência de certos riscos, bem como planos de contingência para lidar com eles caso se materializem. Ter essas estratégias prontas e testadas pode ajudar a minimizar o impacto de eventos adversos e manter o projeto em linha.

5. Monitoramento e Controle Contínuos: Adaptando-se às Mudanças

O gerenciamento de riscos não é um processo estático, é uma jornada contínua que requer monitoramento e controle contínuos. À medida que o projeto avança e o ambiente externo evolui, novos riscos podem surgir e as condições existentes podem mudar. É essencial que a equipe, juntamente aos gerentes de projeto, esteja atenta a essas mudanças e ajuste suas estratégias de gerenciamento de riscos conforme necessário, para garantir o sucesso contínuo do projeto.

6. Comunicação Efetiva: Um Pilar do Gerenciamento de Riscos

Um aspecto muitas vezes subestimado, mas crucial, do gerenciamento de riscos é a comunicação efetiva. É essencial estabelecer canais claros e abertos de comunicação entre todas as partes interessadas, desde a equipe do projeto até os principais interessados e partes externas relevantes. A comunicação transparente e regular ajuda a garantir que todos estejam cientes dos riscos identificados, das estratégias de resposta em vigor e das mudanças no ambiente do projeto. Além disso, promove uma cultura de colaboração e responsabilidade, onde todos se sentem encorajados a relatar preocupações e contribuir com soluções.

7. Gerenciamento de Riscos em Projetos Ágeis: Adaptando-se à Velocidade do Mercado

Com a ascensão da metodologia ágil, o gerenciamento de riscos em projetos também evoluiu para atender às necessidades de equipes que operam em ambientes dinâmicos e em constante mudança. No contexto ágil, o gerenciamento de riscos é incorporado ao processo de desenvolvimento desde o início, com uma abordagem interativa e colaborativa para identificar, avaliar e responder aos riscos. Isso permite que as equipes ajam de forma rápida e eficiente para mitigar os riscos à medida que surgem, mantendo o progresso do projeto e a qualidade do produto.

8. A Importância da Aprendizagem Organizacional: Transformando Lições em Oportunidades

Uma parte essencial do gerenciamento de riscos é a capacidade de aprender com as experiências passadas e aplicar essas lições para melhorar a gestão de riscos futuros. Isso envolve a criação de uma cultura de aprendizagem organizacional, onde os sucessos e fracassos são analisados de forma crítica e as melhores práticas são identificadas e compartilhadas em toda a organização. Ao incorporar a aprendizagem contínua ao processo de gerenciamento de riscos, as organizações podem se adaptar mais rapidamente às mudanças no ambiente do projeto e aumentar sua capacidade de inovação e crescimento.

Conclusão

O gerenciamento eficaz de riscos em projetos é essencial para o sucesso organizacional. Ao adotar uma abordagem proativa para identificar, avaliar e responder aos riscos, as organizações podem minimizar a possibilidade de surpresas desagradáveis e maximizar suas chances de alcançar os objetivos do projeto de forma oportuna e dentro do orçamento. Investir no gerenciamento de riscos não apenas protege os interesses da organização, mas também promove uma cultura de responsabilidade e excelência, preparando as organizações para enfrentar os desafios futuros com confiança e resiliência.

Em resumo, o gerenciamento de riscos é parte essencial de qualquer estratégia de negócios bem-sucedida. Ao reconhecer os desafios e oportunidades que podem surgir ao longo do ciclo de vida dos projetos, as organizações podem posicionar-se para enfrentar adversidades com confiança e alcançar o sucesso em seus empreendimentos.

 

Descrição sobre autor:

Lúcio Ricardo Lima Amaral: Atualmente atua como Especialista no Escritório de Projetos (PMO). Possui formação em Engenharia Elétrica, certificações Black Belt Lean Six Sigma, PCM – Programação e Controle de Manutenção e PEM – Production Engineering Mastery, além de experiência em Gerenciamento de Paradas de Manutenção e Gestão de Riscos.

 

Importância do Lean Six Sigma para os processos na busca de melhoria contínua

Muitos são os desafios no mundo corporativo e obter excelência nos processos é o desafio que muitas empresas buscam quando visam competitividade.

Quando falamos sobre Lean Six Sigma vem à tona um turbilhão de informações vislumbrando resolver todos os problemas que as empresas possuem.

Lean Six Sigma é uma metodologia de Excelência operacional que tem por objetivo medir e analisar dados para resolução de problemas complexos associados aos desperdícios e variabilidade dos processos.

Com o entendimento do que é a metodologia, se faz necessário ter a visão do valor que ela pode entregar para empresa. Na utilização de um conjunto amplo de técnicas de análise para controlar todas as variáveis que influenciam negativamente o resultado pode-se mapear o processo controlando as entradas e garantindo as saídas. Assim, é possível avaliar o modelo para ajustar gaps ou pontos de impacto organizando o processo para performance dos resultados.

O Lean e o Six Sigma podem ser utilizados de forma complementar sendo aplicado ferramentas do Lean como parte do ciclo DMAIC, ou seja, utilizar indicadores e medições com aspectos Lean. Por este motivo que frequentemente utiliza-se o termo “Lean Six Sigma”.

No processo Six Sigma mais que difundido dentro da metodologia é o ciclo DMAIC.

O Ciclo DMAIC possui um roteiro de etapas que auxiliam no direcionamento dos processos. O ciclo é composto por 5 etapas: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Além disso, por se tratar de uma ferramenta de análise, ela também pode orientar o desenvolvimento de melhorias nos processos. Importante ressaltar que não necessariamente precisam respeitar a ordem ou sequência.

A grande gama de ferramentas e técnicas que podem ser usadas em cada mostra a grande aplicação e como se bem empregado tem alto poder de resolução quanto melhoria contínua.

Neste sentido é importante entender que existem certificações e faixas dentro desta metodologia. Estas faixas classificam e definem o grau de participação juntamente com o a responsabilidade na aplicação da metodologia.

Com a metodologia é possível tornar o que antes era subjetivo (teoria) em uma relação tangível na prática.

Em um mundo corporativo cada vez mais ágil, ter habilidades para suportar as empresas gerando valor torna-se um objetivo perseguido por uma fatia imensa do mercado.

A Qualidados conta com um portfólio com amplas soluções de mercado e uma das áreas que aplica esta metodologia com todas as ferramentas é nossa área de Consultoria agregando valor na visão organizacional trazendo um nível de gestão quanto aos processos em termos de gerenciamento. A empresa conta com um time de especialistas para suportar seus clientes e criar vantagem competitiva para sua empresa.

Quer saber mais ou como podemos auxiliá-lo, solicite nossa consultoria ou entre em contato conosco.

Qualidados, engenharia com tecnologia provendo soluções com alto valor agregado.

 


 

Autor: Washington F. de Araújo: Atualmente atua no Escritório de Projetos e Centro Técnico. Tem formação em Engenharia de Produção, Mecânica e Tecnologia em Automação Industrial. Possui diversas especializações e certificações em cenário nacional. Especialista em gerenciamento de projetos, framework ágeis – Scrum Master e modelagem. Formação Black Belt e Especialista em SAP (SAP Partner). Entusiasta da governança de processos e metodologias organizacionais e inovações/tecnologias.

Metodologia AWP: saiba o que é e os benefícios que pode trazer para o seu projeto

Henrique Lisboa
Engenheiro de Planejamento PMO
PMO e Centro Técnico

O uso de novas tecnologias, sistemas, metodologias e ferramentas tornou-se imprescindível para suportar o crescimento, nos últimos meses, dos investimentos em projetos de capital (ou projetos CAPEX). E quando falamos em grandes investimentos em projetos, todo esforço para o aumento da produtividade e do retorno sobre o investimento deve ser trabalhado.

Assim, entra em cena a metodologia “AWP – Advanced Work Packaging”, ou Planejamento de Pacotes de Trabalho, como um conjunto de conhecimentos e práticas para otimizar o trabalho de planejamento e construção, trazendo previsibilidade, agilidade e ganhos em prazo e custo, consequentemente melhorando os indicadores de ROI, TIR e Payback dos projetos.

Uma pesquisa conduzida pelo Construction Industry Institute (CII) descobriu que os projetos que utilizaram AWP diminuíram o custo total de instalação em até 10% e aumentaram a produtividade na obra em até 25%. Além disso, ainda segundo o CII, alguns benefícios e valores podem ser percebidos, como:

  • Melhor conscientização e desempenho de segurança
  • Custo reduzido por meio de maior produtividade da mão de obra
  • Envolve a construção durante os estágios iniciais
  • Melhor construtibilidade
  • Melhor previsibilidade geral do projeto
  • Planejamento antecipado aprimorado
  • Melhor alinhamento entre as partes interessadas
  • Melhor retenção de pessoas devido ao engajamento aprimorado
  • Mais tempo para a supervisão efetivamente supervisionar
  • Administração interna melhorada
  • Melhor acompanhamento do progresso
  • Melhor qualidade da execução
  • Melhor sequência de entrega final

Em 2015, o CII reconheceu a metodologia AWP como uma boa prática na gestão de projetos na indústria. Em 2017, iniciou-se a disseminação global dessa prática e, desde então, temos um crescimento considerável da sua utilização em projetos e de empresas e profissionais habilitados a gerenciá-los.

A metodologia consiste em uma nova visão de todo o ciclo de vida do projeto. É um processo de entrega de projetos orientada à construção que adota a filosofia fundamental de “começar com o final em mente”. Trazemos para o início do ciclo de vida do projeto a construção e a construtibilidade, ou seja, todo o desenvolvimento tem como base a visão de como será efetivamente construído, sendo realizado num ambiente colaborativo entre as áreas de engenharia, suprimentos, construção e comissionamento.

Nessa metodologia o uso de siglas e de codificação das entregas é regra a ser seguida e, por esse motivo, são apresentadas na Tabela 1, juntamente com uma tradução livre para facilitar a leitura e entendimento.

A seguir, na Figura 1, a estrutura da metodologia é apresentada, explorando processos e conceitos.

A fim de atingir os ganhos propostos pela metodologia, as organizações precisarão de uma adaptação dos processos existentes para absorção dessa filosofia. A metodologia AWP, com sua estrutura organizada, codificada e processual, demanda um processo de implantação estruturado e pode incluir até mesmo uma mudança na cultura da gestão de projetos. Os diversos níveis organizacionais devem ser envolvidos e, portanto, um planejamento estratégico deve abordar esse tema.

A Qualidados se prepara cada vez mais para entender e atender nossos clientes nos desafios da utilização da metodologia AWP na gestão de portfólio, programas e projetos. Esse é o compromisso para que nossos clientes possam alcançar o sucesso na implantação e utilização dessa metodologia e realizar os consequentes ganhos nos seus projetos.

 


 

Henrique Lisboa: Atua como Engenheiro de Planejamento no PMO (Escritório de Projetos), é formado em Engenharia de Controle e Automação pela PUCMinas (2006), pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FDC (2010) e obteve certificação PMP (2012). Atua com gerenciamento de projetos desde 2007, atuando em diversas fases, portes e complexidades de projetos em diversos segmentos e domina o Primavera P6. Como paixão, hobby e empreendedorismo tem também a fabricação de cerveja artesanal.
Linkedin: https://br.linkedin.com/in/henriquecplisboa

Confiabilidade e Desenvolvimento de Produtos

No desenvolvimento de um produto existe a fase de conceito, projeto, desenvolvimento, produção e pós-venda, este artigo demonstra algumas metodologias e benefícios durante o Desgin For Reliability (DFR).

Na fase conceitual, se estabelece a confiabilidade para o projeto novo. Analisando o que já é utilizado em campo através de LDA (Life Data Analisys) e com aplicação do DFMEA (FMEA de projeto), sendo este utilizado como ferramenta viva. Nesta fase, deve ocorrer também a definição das condições de operação, ou seja, definir a confiabilidade do novo produto atrelando ao tempo de utilização. Portanto, os benefícios dessa fase são a determinação da especificação de confiabilidade, priorização dos itens críticos para os testes de confiabilidade e a definição da relação entre confiabilidade e as condições de uso pelo cliente.

Na fase de projeto, a confiabilidade é “desdobrada” para subsistemas e componentes até o LRU (Lowest Replace Unit), neste ponto ocorre o planejamento da estratégia de crescimento da confiabilidade (RGA).  Portanto, ocorre a determinação da confiabilidade a nível de componente e definição da estratégia de crescimento da confiabilidade durante as fases de desenvolvimento, neste ponto, define-se os requisitos de confiabilidade para os fornecedores.

Durante a fase de desenvolvimento, são aplicadas teorias quantitativas e qualitativas. O teste acelerado de vida (ALT), teste de tortura e teste do elefante onde o produto é estressado acima dos níveis de projeto, com objetivo de obter informações sobre a falha ou modo de falha. Estes tipos de testes não especificam a confiabilidade do produto, mas identificam os pontos de melhoria.

No ensaio acelerado de vida quantitativo (QALT), o produto é testado além dos níveis de especificação, mas dentro do limite de projeto. A amostra é testada até a falha em condições aceleradas de stress e através dessa análise conseguimos avaliar a confiabilidade para diferentes condições de uso.

O delineamento de experimentos (DOE) avalia quais variáveis de stress realmente reduzem a vida do produto, isso pode apoiar os testes acelerados, podendo torná-los mais simples e baratos. A análise de degradação, por exemplo é onde ocorre a medição de degradação em diferentes tempos de teste, portanto é possível projetar a falha do item.

Contudo, a análise de dados de vida (LDA) auxilia na determinação da confiabilidade do item.

No nível de desenvolvimento, deve existir a garantia da confiabilidade do projeto conforme as metas definidas na fase de conceituação e definição da maturidade de projeto.

Na fase de produção ocorre a aplicação do PFMEA, que auxilia na redução do atraso no lançamento do produto, cumprimento prazos de Ramp-up e documentação do processo.

O ensaio de conformidade de confiabilidade (ECC) garante que a confiabilidade do produto vai ser mantida durante o processo produtivo. Esses ensaios possibilitam amostras de produção serem testadas para verificar se a confiabilidade está dentro das especificações, podendo aprovar o lote das produções sem ocorrências de falhas.

No Pós-vendas deve ocorrer uma boa gestão de falhas com análises e planos de ações, utilizando metodologia por exemplo FRACAS (FMEA, 5 porquês, Ishikawa, …). Realizar a análise de dados de garantia, permitindo que as previsões de retorno e garantia sejam precisas, permitindo o subsídio da estratégia de estoques de peças de reposição. Portanto, ocorre no pós-vendas o acompanhamento dos produtos em pré-série, acompanhamento dos produtos em garantia e pós garantia, definição da estratégia de itens sobressalentes e definição da estratégia para contratos de manutenção.

 


 

Sobre o autor:

Kaio Majewski Monteiro: Atua como Engenheiro de Confiabilidade no Escritório de Projetos (PMO). Tem formação em Engenharia Mecânica, Mestrando em Metalurgia de materiais, é especialista em processos de confiabilidade e Gestão de ativos (Consultoria). Tem formação Six Sigma – Green Belt & Lean Manufacturing, além de possuir experiência em diversos segmentos de mercado.

Da academia para a indústria

Conheça o projeto que está sendo desenvolvido em conjunto pelos estudantes vencedores da 1a Maratona de Ideias Qualidados Unijorge e o corpo técnico de Qualidados.

Em uma parada de manutenção – ou durante a execução de obras em plantas industriais – um dos grandes desafios é a gestão das informações. Ter em mãos, com agilidade, dados confiáveis de apoio à tomada de decisão, é algo que pode fazer toda a diferença no sucesso ou fracasso de um empreendimento. É por isso que as empresas adotam sistemas informatizados de acompanhamento e controle. Mas já imaginou se os técnicos tivessem à sua disposição uma ferramenta on-line que lhes permitisse atualizar os dados em tempo real na área industrial por meio de dispositivos móveis como smartphones e tablets?

É numa proposta como essa que estão trabalhando os estudantes que foram destaque na 1a Maratona de Ideias Qualidados Engenharia Unijorge. A parceria – nascida de uma sugestão proposta por um colaborador no Banco de Ideias do SisJOIN, o Sistema de Gestão da Inovação adotado pela empresa – foi deflagrada em outubro de 2018, em um evento que mobilizou mais de 40 estudantes e profissionais das áreas de TI, Engenharia e Administração.

Durante dois dias, com uma agenda intensiva de atividades, os jovens foram desafiados a encontrar soluções inovadoras para acompanhamento e controle de paradas de manutenção e obras industriais. Os integrantes dos times classificados nos três primeiros lugares ganharam prêmios como bolsas de estágio, livros e inscrições em cursos. Mas tudo isso foi apenas o ponto de partida. De lá para cá, o grupo vem trabalhando, com o suporte da Qualidados, para aprimorar e desenvolver seu projeto inicial.

No último dia 15 de março, por exemplo, eles se debruçaram sobre a tarefa de construir um “protótipo rústico”. Ao contrário do que possa parecer, não se trata da miniatura de um equipamento, mas da montagem de uma sequência de telas, desenho global do sistema e modelos de painéis de controle, mostrando o fluxo das informações no sistema. O próximo passo agora é testar e validar o protótipo, de modo a permitir que a solução seja implementada.

“Nossa ideia é criar um aplicativo que facilite a vida das equipes durante as paradas: assim que um serviço for concluído, o técnico poderá atualizar a informação no celular e ela já estará disponível para o fiscal do contrato, sem qualquer delay“, explica Samuel São Miguel, aluno do 10o semestre do curso de Engenharia Mecânica da Unijorge, que, após participar da maratona, recebeu e aceitou o convite para estagiar na Qualidados. Seja qual for o destino das ideias surgidas durante a atividade, Samuel já tem uma certeza: “A maratona me fez ver que o caminho que eu quero seguir é o da inovação, trabalhar de forma integrada com outras pessoas na busca de soluções inovadoras para problemas”.