Qualidados se destaca em importante evento do setor de Óleo e Gás

A Qualidados Engenharia marcou presença na terceira edição do Sergipe Oil & Gas, realizada no Centro de Convenções de Aracaju de 24 a 26 de julho. Este evento é um marco no setor de óleo e gás em Sergipe, oferecendo congressos, uma feira de negócios, debates e arenas que promovem intensas trocas de conhecimento e oportunidades de networking.

Como patrocinadora, a Qualidados promoveu várias iniciativas, incluindo visitas técnicas aos principais campos industriais e centros de inovação em universidades locais, além de oferecer um Lounge VIP. Essas ações reforçam o compromisso da empresa com o desenvolvimento do setor, estimulando a troca de conhecimentos e a criação de novos conteúdos.

Eduardo Aragon, CEO da BrainMarket e organizador da feira, expressou sua satisfação com o crescimento do Sergipe Oil & Gas. A terceira edição superou as expectativas dos organizadores e gerou inúmeras oportunidades para todos os presentes. Quanto à participação da Qualidados, Aragon elogiou a empresa pelo seu envolvimento e destacou a importância de “estar cara a cara com o cliente”.

Durante o congresso, Christiano Blumetti, Gerente de Negócios da Qualidados, apresentou, ao lado de outros líderes do setor, os desafios no fornecimento de bens e serviços. Ele enfatizou a importância de uma gestão integrada que incorpora tecnologias avançadas, metodologias eficazes e um forte envolvimento com a comunidade local. Christiano também destacou a prioridade da empresa em utilizar mão de obra e fornecedores locais, reafirmando o compromisso da Qualidados com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social. “A participação da Qualidados foi extremamente positiva, destacando como nossa experiência na prestação de serviços de engenharia pode contribuir para enfrentar os desafios, especialmente no Nordeste e em Sergipe”, reiterou.

“A Qualidados trouxe uma visão de uma empresa de engenharia de grande porte que trabalha em toda geografia nacional. Foi muito bom ouvir a interação entre a Qualidados e os pequenos fornecedores de bens e serviços locais, sobre os desafios de qualificação de mão de obra, capacitação técnica e sobre a importância de um sequenciamento dentro dos projetos, para garantir que haja um fluxo de negócios rentável”, afirmou Nicolás Honorato, Diretor na Austral Energy Consulting e mediador do painel.

Na Arena Comercial, Rafaela Lacerda, Analista de Comunicação da empresa, representou a Qualidados no painel “Talentos do Futuro – Carreiras Profissionais no Setor de O&G em SE”, promovido pela TN Petróleo. “Em uma era de crescente uso de tecnologia na gestão empresarial, encontros como este trazem insights importantes para os jovens e ajudam as empresas a entender melhor esse público, promovendo maior sinergia no relacionamento entre ambas as partes”, afirmou Lia Medeiros, Diretora de Comunicação, Sustentabilidade e Pessoas da TN Petróleo.

Rafaela compartilhou sua trajetória, começando como estagiária e, através de dedicação e liderança, evoluindo para a posição atual de analista de marketing e comunicação externa. Ela também apresentou o programa de estágio da Qualidados, que oferece treinamento técnico, mentoria e responsabilidades significativas desde o início, sendo fundamental para o desenvolvimento de novos profissionais. “Foi gratificante mostrar como a Qualidados investe no crescimento de seus estagiários, preparando-os para se destacar no mercado. Sinto-me honrada em falar sobre isso, pois comecei como estagiária na empresa e continuo a crescer em minha carreira com o apoio da Qualidados”, disse Rafaela.

A participação da Qualidados no Sergipe Oil & Gas 2024 foi bem-sucedida, destacando-se não apenas pelo patrocínio, mas também por ser catalisadora de importantes discussões e iniciativas no setor de óleo e gás. Promovendo a integração local e incentivando o desenvolvimento de talentos emergentes, a empresa reafirmou seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e crescimento regional. Rodrigo Valverde Souto, organizador do evento, demonstrou sua satisfação pela colaboração entre a Qualidados e o Sergipe Oil & Gas.

Rodrigo Valverde Souto expressou estar muito feliz e satisfeito com o SOG 2024 e com a parceria estabelecida com a Qualidados, agradecendo a todos da empresa que estiveram presentes e àqueles que contribuíram para a concretização dessa colaboração, que trouxe um impacto positivo para ambos.

“A colaboração e o aprendizado mútuo que surgem desses encontros são fundamentais para enfrentar os desafios do setor e impulsionar o crescimento sustentável, além de fortalecer as conexões no mercado”, destacou Felippe Zanotti, CEO da Qualidados.

 

Qualidados, 30 anos de grandes projetos na indústria de petróleo onshore e offshore

Há 30 anos, a Qualidados iniciou sua trajetória na área de petroquímica. Em 1994, a empresa deu início aos seus primeiros projetos em parceria com grandes empresas no Polo de Camaçari, um marco fundamental para o desenvolvimento do know-how que possui atualmente neste segmento.

De acordo com Felippe Zanotti, CEO da Qualidados, a empresa, ao longo desse tempo, desenvolveu projetos e gerenciou paradas de manutenção para os maiores players do segmento de óleo e gás. ”Temos implementado uma série de smart solutions para os nossos clientes, empresas que atuam nas mais variadas etapas do mercado, como exploração e produção (upstream), refino (dowstream), petroquímica e naval”, afirma Zanotti.

Grandes Investimentos previstos para a região Norte e Nordeste

Segundo o executivo, o Brasil é reconhecido por suas vastas reservas de petróleo e gás. As regiões Norte e Nordeste estão emergindo como protagonistas neste setor, com um aumento significativo nos investimentos planejados para os próximos anos. Grandes empresas estão liderando esse crescimento, com previsões de investimentos superiores a US$ 102 bilhões até 2028, marcando um aumento de 31% em relação ao ciclo anterior.

Desafios únicos do setor exigem capacidade técnica especializada

Os segmentos de negócios envolvendo óleo & gás são extremamente desafiadores em termos de complexidade técnica e regulatória, volatilidade de preço e exigências ambientais. ”Esse tipo de negócio exige uma capacidade muito grande de planejamento e de gerenciamento de projetos. Nesse sentido, a Qualidados apresenta hoje a melhor combinação de know-how e tecnologia. Nossos times de engenharia possuem um profundo conhecimento do mercado de Óleo & Gás e isso tem feito toda a diferença para o sucesso das nossas iniciativas”, ressalta Felippe.

Tecnologias 4.0 para otimizar o gerenciamento de paradas de manutenção

”Somos uma empresa de engenharia que é sinônimo de inovação em gerenciamento de projetos e paradas de manutenção. A Qualidados está 100% preparada para as novas demandas do setor. Não por acaso, estamos trazendo para a indústria do petróleo tecnologias 4.0 que estão revolucionando a execução de gerenciamento de paradas e gerenciamento do portfólio de paradas. Vale destacar duas soluções de ponta que o nosso departamento de PDI (pesquisa, desenvolvimento e Inovação) vem disponibilizando para os clientes: o Fiscal 4.0 e o Qualidados Genesis IA (QGIA)”, destaca Felippe.

Conforme Washington Araújo, gerente da área de Projeto, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, o Qualidados Genesis IA (QGIA) é uma solução baseada em tecnologias 4.0 que veio para aprimorar a eficiência dos ativos, aumentar a precisão técnica e a segurança em operações industriais. ”O QGIA foi desenvolvido para transformar a gestão de ativos, por meio da fusão da engenharia com tecnologia. Através da inteligência artificial, temos a capacidade de criar o caminho para um futuro de excelência operacional e maior sustentabilidade”, assinala Washington.

Já o Fiscal 4.0 é uma tecnologia que possibilita o gerenciamento e monitoramento de todo o processo de fiscalização e comissionamento, na fase de acompanhamento e controle da execução de um projeto. ”Através do Fiscal 4.0 é possível realizar a gestão e execução da fiscalização e comissionamento de projetos a partir de uma programação digital, contendo formulários personalizados de acordo com a particularidade de cada processo, além de contar com a utilização de realidade aumentada em dispositivos móveis. O foco é promover a mobilidade industrial, a qualidade dos dados e a maior produtividade na execução”, finaliza Araújo.

Descomissionamento no Brasil: explorando seus desafios e oportunidades

O Brasil possui mais de 170 plataformas marítimas de produção de petróleo e gás, distribuídas ao longo de seu litoral. Destas, 55 unidades (50 fixas e 5 semissubmersíveis) têm mais de 25 anos de operação. Essas plataformas estão situadas nas bacias de Sergipe (P-23), Campos (P-16), Ceará (P-9) e Potiguar (P-7), com algumas delas atualmente inativas.

Com a vida útil média das plataformas marítimas variando de 20 a 30 anos, o Brasil apresenta um considerável potencial para atividades de descomissionamento de instalações de petróleo offshore.

O descomissionamento corresponde ao complexo conjunto de atividades destinadas a interromper, permanentemente, a operação das instalações, incluindo o abandono e selagem de poços, remoção de estruturas, descarte adequado de materiais, resíduos e rejeitos, recuperação ambiental da área e manutenção das condições de segurança da navegação local.

Apesar de ser uma prática mais frequente nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Brasil já possui um histórico de projetos dessa natureza. Em 2021, foram removidas cinco plataformas: três estruturas fixas de Cação, no Espírito Santo, o FPSO Piranema Spirit, em Sergipe, e a unidade flutuante de produção P-15, na Bacia de Campos. Em 2022, a plataforma P-7 foi descomissionada, e em 2023 foi a vez da P-32, também na Bacia de Campos. Esta última foi a primeira unidade da Petrobras a adotar o modelo de destinação sustentável de embarcações. A Petrobras já havia feito este trabalho anteriormente nas plataformas P-12, P-27, P-34, FPSO Brasil, FPSO Marlim Sul e FPSO Cidade de Rio das Ostras, todas localizadas na Bacia de Campos.

A atividade apresenta vários obstáculos logísticos significativos. A regulamentação rigorosa, envolvendo múltiplas agências como a ANP, IBAMA e INMETRO, impõe um processo burocrático e demorado para obter as licenças necessárias. Além disso, a infraestrutura de transporte, particularmente em áreas remotas, é insuficiente, tornando complexa a movimentação de grandes equipamentos de plataformas offshore para unidades de tratamento em terra.

Os custos elevados do descomissionamento em águas rasas podem ser mitigados com uma gestão eficiente, que utiliza tecnologias avançadas, como as oferecidas pela Qualidados. O planejamento meticuloso e a coordenação entre operadores, reguladores, contratados e comunidades locais são essenciais para minimizar interrupções e atrasos, ao passo que a adoção de práticas sustentáveis e transparentes é crucial para mitigar impactos ambientais e sociais.

A Qualidados integra soluções inovadoras que facilitam o descomissionamento, garantindo eficiência e conformidade com as regulamentações ambientais e de segurança. Com a nossa solução em parceria com Cleopatra, todos os dados e documentos do projeto são centralizados em uma plataforma intuitiva, permitindo acesso facilitado e gestão integrada. Cronogramas detalhados, otimização de tarefas e recursos, acompanhamento em tempo real e identificação precoce de problemas são possibilitados, assegurando controle total do processo.

Do mesmo modo, a tecnologia Fiscal 4.0 da Qualidados facilita a gestão e monitoramento de fiscalização e comissionamento de projetos. Com programação digital e formulários personalizados, os gestores podem acompanhar mais facilmente o avanço dos serviços no campo e tomar decisões mais assertivas diante de alertas sobre desvios.

“O descomissionamento exige um planejamento muito bem-feito, porque, diante dos inúmeros serviços envolvidos, ganha quem tiver o melhor custo-benefício”, afirma Eduardo Aragon, CEO da BrainMarket.

Diante da agenda ESG, um novo modelo de descomissionamento é necessário, incorporando diversas iniciativas. Isso inclui a minimização de resíduos, controle de emissões de carbono e prevenção de impactos à biodiversidade. Também devem ser contempladas medidas para proteger a saúde dos trabalhadores envolvidos na reciclagem, respeitar compromissos de direitos humanos, garantir a eficiência do desmantelamento com a recuperação de materiais metálicos e não metálicos, e assegurar a destinação adequada de rejeitos. Além disso, tecnologias avançadas como diques secos e sistemas de drenagem eficazes são adotadas para evitar a contaminação ambiental. Um inventário prévio de materiais assegura a elaboração de planos de reciclagem adequados, enquanto a reciclagem segura de embarcações protege o meio ambiente e os trabalhadores nos estaleiros.

Em síntese, o descomissionamento representa um desafio complexo que exige planejamento meticuloso, coordenação eficiente e adoção de tecnologias avançadas. Apesar dos obstáculos logísticos e regulatórios, iniciativas como as da Qualidados estão demonstrando que é possível realizar esse processo de forma sustentável e eficaz. Ao integrar inovações tecnológicas e práticas transparentes, é viável mitigar impactos ambientais e sociais, ao mesmo tempo que se assegura a segurança dos trabalhadores e a conformidade com as normativas. O futuro do descomissionamento está na combinação de eficiência operacional com responsabilidade socioambiental, alinhado aos princípios da agenda ESG.

COELHO, José Mauro. Oportunidades do Brasil no Descomissionamento Offshore. Disponível aqui. Acesso em: 13 jul.2024.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO, CONSTRUÇÃO NAVAL E OFFSHORE- SOBENA, 29. O Descomissionamento e Desmantelamento Como Oportunidades de Negócio, 2022, Rio de Janeiro.

 

 

Tempo de conectar

Evento de inovação gera interação inédita entre lideranças de diferentes segmentos industriais na busca por soluções para desafios da produtividade na manutenção.

A realidade de segmentos como mineração, óleo e gás, petroquímica e siderurgia pode ser bastante diversa – da cultura organizacional aos processos das plantas industriais. Ao mesmo tempo, porém, há muitos pontos em comum entre as dores e desafios vivenciados por estas indústrias para melhorar a produtividade dos seus serviços de manutenção.  Mas o que ocorreria se lideranças de manutenção destas empresas tão diferentes (e ao mesmo tempo com tantas similaridades) passassem a trocar ideias e experiências?  Que soluções e insights poderiam surgir a partir daí?

Foi pensando neste potencial que a Qualidados reuniu por duas horas em um ambiente virtual 10 gestores da área de manutenção de empresas de sete diferentes segmentos industriais: siderurgia, química, petroquímica, metalurgia, óleo e gás, fertilizantes e mineração. No evento de inovação aberta QD Connect, estes profissionais – que atuam em grandes players do mercado como Vale, Gerdau, Stepan Química, SBM Offshore, Yara Fertilizantes, CBMM Mineração e Braskem -, foram convocados a identificar coletivamente os principais problemas que afetam a produtividade dos seus serviços de manutenção (seja na rotina ou durante paradas), correlacionando cada problema com possíveis causas e insights de solução.

Como resultado do trabalho, o grupo identificou 24 diferentes problemas, entre os quais foram selecionados nove prioritários, agrupados em quatro áreas: Execução, Processos, Manutenção e Capacitação.  Também foram levantadas 24 causas para estes problemas e 50 insights com rotas para sua solução, incluindo desde a criação de programas de capacitação de mão de obra até melhorias nos processos de contratação, padronização de procedimentos, desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e adoção de tecnologias da indústria 4.0.

A produção foi sistematizada em um relatório, entregue a cada um dos participantes. O movimento, no entanto, está só no começo.  “Este primeiro evento funcionou como uma espécie de brainstorm para mapear os desafios à produtividade da manutenção. “Nossa ideia agora é organizar uma segunda etapa, com o objetivo de engajar as lideranças no desenho das soluções, dentro de uma proposta de design thinking“, explica a sócia-diretora da Qualidados, Jane Carvalho, que teve a ideia para a criação do QD Connect a partir de sua própria experiência com os clientes.

“Percebi que as empresas de certos segmentos apresentavam avanços em determinadas áreas que indústrias de outros segmentos não adotavam e vice-versa, e que os segmentos muitas vezes não conversavam entre si”, relata Jane. “Há práticas que podem ser replicadas independentemente da cultura ou do segmento onde elas foram implementadas: este trabalho em rede gera valor para todos os participantes”, complementa o gerente de Projeto, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Qualidados Thiago Lopes.

A resposta das lideranças de manutenção à proposta só confirmou o acerto do diagnóstico da Qualidados. Em uma pesquisa de satisfação realizada após o evento, todos os profissionais afirmaram que participariam novamente do evento e/ou indicariam o QD Connect para outra pessoa, e também confirmaram seu interesse em marcar presença em um evento de design thinking.

A despeito da realização de um segundo encontro, no entanto, o aumento da interação entre as lideranças já pôde ser sentido. “A partir deste contato inicial, nós percebemos que houve uma troca de contatos entre os participantes com o objetivo de estreitamento futuro da relação entre as empresas”, observa o sócio-diretor da Qualidados, Luiz Henrique Costa, ao ressaltar também que os insights levantados durante o QD Connect podem auxiliar a Qualidados no desenvolvimento de soluções para atender às demandas dos clientes.

Inovação também na forma      

O QD Connect sobre Produtividade na Manutenção inovou também na forma.  Concebido a partir de uma parceria entre a Qualidados e o estúdio de design de inovação Clara Idea, o evento adotou o World Café, uma metodologia de conversa em grupo criada nos anos 1990 na Califórnia pela dupla Juanita Brown e David Isaacs, e que é usada no mundo todo para a exploração de temas relevantes, estimulando a criatividade e criando espaço para a emergência da inteligência criativa.

Na adaptação para o formato on-line, a interação foi promovida por meio da divisão dos participantes em grupos que se reuniram em salas virtuais para participar das rodadas de discussão. Tudo isso orientado por facilitadores, redatores e observadores da própria empresa, previamente capacitados. “Em apenas duas horas, o conflito criativo levou à construção de um conjunto rico de insights para inovação; conectou profissionais de diferentes empresas e diferentes segmentos industriais, que identificaram possibilidades de colaboração; e fortaleceu tanto a cultura de inovação aberta da empresa como o ecossistema local de inovação”, resume a co-fundadora e CEO da Clara Idea, Ana Pires, que atuou como mediadora do evento.