Sustentabilidade começa em casa

Conheça a Sede  projetada para promover ocupação humana em harmonia com o meio ambiente

Ao decidir mudar de endereço, os diretores da Qualidados tinham um objetivo em mente: ocupar um espaço capaz de transmitir aos seus clientes uma imagem de eficiência e qualidade. Mais do que isso, era preciso que os princípios e valores da empresa estivessem traduzidos no ambiente. Foi assim que a sustentabilidade virou palavra-chave no projeto da Sede, que ocupa o último pavimento e a cobertura de um edifício comercial na Orla do Rio Vermelho, em Salvador.   Das placas de energia solar às aberturas de vidro no teto, cada detalhe foi pensado para promover uma ocupação humana em harmonia com o meio ambiente.  A seguir, você conhece alguns pontos altos do projeto, selecionado entre os 10 finalistas na modalidade comercial do 4º Prêmio Nacional Saint Gobain de arquitetura – Habitat Sustentável.

Nova Sede da Qualidados
  1. Deixa a luz do sol entrar

Nada mais ambientalmente correto em um projeto do que as estratégias que permitem aproveitar a iluminação natural, associando conforto a economia de energia. Na sede da Qualidados, além das esquadrias da fachada, a luz solar entra por meio de domos, aberturas de vidro instaladas no teto, bem acima da escada interna e do espaço de inovação. Uma película redutora de calor aplicada no vidro ajuda a não sobrecarregar o sistema de ar condicionado.

Divisórias de vidro duplas com persianas permitem que a luz vinda das esquadrias na periferia do prédio ilumine os corredores e parte dos ambientes internos O mesmo vale para a porta de vidro da recepção, que absorve a iluminação captada pela esquadria do hall de elevadores. Para racionalizar ainda mais o consumo de energia, toda a iluminação interna da sede é feita por meio de eficientes luminárias LED de 2W a 8W, com vida útil variando de 20 mil até 50 mil horas.

  1. Produtividade e bem-estar em equilíbrio

Em sintonia com a preocupação ambiental, está a valorização do humano.  É o que mostra o equilíbrio entre os espaços no projeto da sede. Os ambientes para atividades técnicas e de gestão ocupam 37, 31% da área total. Em contrapartida, as áreas de lazer e convívio – dedicadas ao bem-estar do colaborador – representam 39,9%. Nesta vertente, chama atenção a cobertura, onde é possível encontrar espaço zen, área de jogos e mídia, refeitório, churrasqueira, vestiários e até quiosque, e percurso para caminhadas.  No andar inferior, há ainda o espaço inovação, um ambiente colaborativo concebido para estimular a criatividade e a geração de ideias.

  1. Sombra e área verde

Na cobertura, o projeto recorre mais uma vez à sintonia com a natureza para produzir conforto térmico. Elementos arquitetônicos e paisagísticos geram sombreamento natural, reduzindo o consumo do ar-condicionado. É o caso do pergolado. Instalada em frente à área de lazer – onde funcionam a sala de TV e jogos, refeitório, academia e varanda – a estrutura em “L” ajuda a reduzir a luminosidade e o calor refletidos do piso, além de preservar a privacidade dos espaços. Destaque ainda para as palmeiras do projeto paisagístico, o quiosque de eucalipto e a horta comunitária, com uma localização estrategicamente planejada para proteger as plantas de ventos e chuvas fortes.

  1. Mantendo a qualidade do ar

Nos ambientes internos da Qualidados, a temperatura é mantida a 24°C com uma umidade relativa do ar de 50%. Também há um cuidado rigoroso com a manutenção da taxa de renovação do ar. O objetivo é seguir fielmente as diretrizes da NBR 16-401:3, a norma regulamentadora que estabelece os parâmetros para qualidade do ar em interiores.  Para completar, o sistema de climatização tem um coeficiente de performance superior ao estipulado pela LEED, a principal norma de certificação adotada pelos chamados green buildings (ou “edifícios verdes”), construções que seguem princípios de sustentabilidade.

  1. Aproveitando a energia solar

Em matéria de tecnologia sustentável, no entanto, o maior destaque do projeto é a adoção de um sistema de microgeração fotovoltaica, que funciona por meio de placas solares instaladas na cobertura do prédio.  Graças à medida, a Qualidados foi certificada pelo IPTU Verde, o programa da prefeitura municipal que concede descontos como forma de incentivo à adoção de práticas sustentáveis em construções. Além disso, a microgeração de energia permite que o excedente não consumido seja devolvido à rede da concessionária local, a Coelba.

HIGHLIGHTS – Novos contratos

A Qualidados acaba de fechar mais dois contratos com a Petrobras.  

Saiba mais sobre eles:

Rumo ao campo do Roncador

Ao longo dos próximos dois anos, 55 profissionais – entre engenheiros de manutenção e processamento, técnicos de planejamento e materiais – prestarão serviços de apoio técnico em terra e mar para as plataformas P-52, P-54, P-55 e P-62 da Petrobras no campo do Roncador.

Deflagrado no último dia 29 de abril, o novo contrato foi fechado com a Unidade Operacional do Rio de Janeiro (UO Rio).  A partir de agosto deste ano, no entanto, os serviços passarão a ficar sob a responsabilidade da Unidade de Operações do Espírito Santo, em decorrência da mudança no controle da Gerência do Ativo Roncador.

No escopo do trabalho, estão atividades de alta complexidade que envolvem planejamento, programação e acompanhamento de serviços de inspeção e manutenção das plataformas. O contrato é ainda o primeiro da Qualidados que envolve parceria com uma multinacional, a empresa norueguesa de energia Equinor.

Manutenção Volante

Profissionais com expertise e qualificação para atuar em atividades estratégicas e com acesso direto à alta gestão é o que demanda outro contrato fechado com a UO Rio. Desta vez, para prestação de serviços de apoio à fiscalização de campo em atividades de construção e montagem volante.

Desenvolvidas em ambientes onshore e offshore, as atividades estão ramificadas em cinco segmentos: programação e controle de serviços, apoio técnico de fiscalização, controle de qualidade, controle de materiais e apoio administrativo. Com prazo de dois anos – renovável por até igual período, mediante aditivo – o novo contrato visa atender às Unidades Estacionárias de Produção (UEP) da Petrobras, ao canteiro de prestadoras de serviços e aos escritórios da empresa na região sudeste.

As atividades começam dia 26 de junho e a previsão é que já em julho o trabalho de mobilização tenha sido concluído.  Serão alocados inicialmente 31 profissionais, além da equipe indireta responsável pela gestão administrativa do contrato.

Entre as mais inovadoras do país

Empresa chegou à reta final em Prêmio da CNI

A Qualidados Engenharia foi finalista do Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).  A cerimônia de encerramento da premiação – que visa incentivar e reconhecer os esforços bem-sucedidos de inovação e gestão da inovação nas organizações que atuam no Brasil – foi realizada no dia 10 de junho, na São Paulo Expo, em São Paulo, durante o 8° Congresso Brasileiro de Inovação.

Esta já é a segunda vez que a Qualidados participa da premiação – na edição 2016/2017, ela foi semifinalista. A empresa credita o destaque que vem obtendo na área, entre outros fatores, ao seu Sistema de Gestão da Inovação, implantado a partir de 2014 com o aporte metodológico do Jogo da Inovação (JOIN), uma tecnologia de gestão da inovação desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-BA).

“O JOIN trouxe para nós tecnologias e ferramentas. A partir daí a gente pôde pensar na implementação de uma cultura de inovação na empresa, o que exige ter uma política, ações sistemáticas. De outra forma, fica só no campo das ideias”, explica a sócia-diretora da empresa, Jane Carvalho.

No total, a etapa final da premiação da CNI foi disputada por 26 empresas de nove estados, selecionadas de um total de 1.746 inscritas. Vale ressaltar que, no seu segmento, a Qualidados foi a única empresa baiana a chegar à reta final da premiação.  Classificada na categoria Inovação Organizacional da modalidade média empresa, ela concorreu com a vencedora Akaer, de São Paulo e a MIP Engenharia, de Minas Gerais.

Móveis da antiga sede são doados a ONG que realiza projetos de inclusão social

Móveis e equipamentos da antiga sede da Qualidados agora estão sendo utilizados pela comunidade atendida pela Gerar Vida, uma organização não governamental situada no bairro de São Gonçalo do Retiro, em Salvador. A doação foi feita no último dia 20 de março, em uma visita na qual os diretores Claudio Freitas,  Luiz Henrique Costa e a colaboradora Daniela Santos foram recebidos pelo padre Cesar Andrade e por Leonice Santos, alguns dos responsáveis pela instituição.

Entre as peças doadas, estavam 28 mesas, cadeira de escritório, uma longarina, gaveteiros volantes, um microcomputador, suportes para CPU e aparelhos de telefone, além de materiais de escritório como pastas suspensas e A/Z.

Fundada há 11 anos, a ONG Gerar Vida é uma entidade sem fins lucrativos mantida pela Paróquia Conversão de São Paulo a partir de doações voluntárias da comunidade.  Voltada para a assistência de pessoas em situação de risco social, a instituição atua na formação de jovens de 12 a 20 anos, além de desenvolver atividades educativas e de recreação com crianças de 4 a 14 anos, que frequentam o espaço no turno aposto à escola formal.

ENTREVISTA – Bons negócios à vista

Um bate-papo com o consultor Eduardo Aragon sobre as perspectivas abertas pelo novo boom de investimentos no mercado offshore.

A exploração e produção de óleo e gás em ambientes offshore (alto mar) é um dos segmentos industriais que mais crescem no Brasil, hoje.  O mercado acena para os prestadores de serviços nacionais com novas oportunidades de negócios. Para entender um pouco melhor este cenário, a Qualinews conversou com o engenheiro civil e consultor Eduardo Aragon, que tem 37 anos de experiência na área e é sócio de uma empresa de inteligência de negócios, a Brainmarket. Veja como foi o bate-papo.

Como você avalia hoje as perspectivas para o mercado offshore no Brasil?

O mercado de exploração e produção offshore é o segmento industrial  onde estão concentrados hoje os maiores investimentos do Brasil. É um mercado gigantesco, com cifras vultuosas, onde operam hoje não só a Petrobras como empresas como Exxon Mobil, Total, Equinor e Shell e que vem sendo fomentado através das rodadas de licitações  para exploração e produção conduzidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Dá para ter uma dimensão do que representa este mercado, em termos financeiros?

Só este ano, os próximos leilões conduzidos pela ANP devem movimentar de 27 a 30 bilhões de dólares em valores pagos por empresas na assinatura do ato de concessão.  A Petrobras planeja investir 35 bilhões em 13 plataformas no pré-sal até 2020, além de construir outras 22 novas plataformas até 2026. Em paralelo, a Shell deverá aplicar outros 14 bilhões de dólares em projetos de exploração e produção em águas profundas no nosso país.

O que toda esta movimentação representa para empresas de prestação de serviços de engenharia?

É, com certeza, uma oportunidade única, sobretudo na área de manutenção e operação, que é onde se concentra o maior volume de contratos.  Antes, estas empresas só trabalhavam para a Petrobras; hoje, há todo um mercado privado a explorar. Até porque as empresas estrangeiras que operam no Brasil estão começando a contratar prestadores de serviços nacionais. Antigamente, elas traziam toda a sua mão de obra de fora.

Quais as credenciais necessárias para abrir espaço neste mercado?

A primeira é experiência. O fato de ter trabalhado para a Petrobras e de conhecer o negócio offshore já é meio caminho andado. Isso porque existe um respeito pelos brasileiros nesta área. Afinal, nós somos número 1 do mundo em offshore, número 1 em tecnologia de águas profundas, pioneiros na utilização dos navios que produzem e estocam, conhecidos como FPSO (do inglês Floating Production Storage and Offloading, unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência). Além disso, é interessante ter uma veia de inovação, mostrar ao cliente que você é capaz de propor soluções em serviços que contribuam para mitigar riscos e reduzir custo, mantendo qualidade e segurança.