Sua empresa está pronta para a Indústria 4.0?

Imagine uma fábrica onde tudo corre como planejado. Os processos estão sempre operando dentro dos limites controlados, a variação é eliminada, e a qualidade do produto final continua sendo a mesma. As chances de problemas são minimizadas e o tempo de inatividade não planejada é drasticamente reduzida. Há diminuição no desperdício da matéria prima e nos custos de energia. Então, a partir de tudo isso, a camada superior de uma grande quantidade de informação de dados sobre os processos permite que o departamento de engenharia identifique e priorize as oportunidades de melhoria dos processos.

Tudo isso soa como uma utopia de fabricação, mas hoje já é uma realidade e está sendo chamada de Indústria 4.0. Entenda agora o conceito, implicações para engenheiros e tecnólogos de fabricação e processos industriais.

Essa mudança tem sido encarada de forma tão importante quanto a chegada do motor a vapor, o advento da energia elétrica, a adoção de tratamentos informatizados de dados e a automação de fabricação.

A Indústria 4.0 consolida avanços em sensores e comunicações já em uso. É um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, customização, eficiência, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura.

Isso significa um novo período no contexto das indústrias. Com as fábricas inteligentes, diversas mudanças tendem a ocorrer na forma que os produtos serão manufaturados, causando impactos em diversos setores do mercado.

A Indústria 4.0 desponta como caminho natural para aumentar a competitividade do setor por meio das tecnologias digitais. No Brasil ainda é pouco utilizada pelas empresas nacionais. O atraso brasileiro diante da integração das tecnologias físicas e digitais em todas as etapas de desenvolvimento de um produto fica evidente nos números: 43% das empresas não identificam quais tecnologias têm potencial para alavancar a competitividade do setor industrial. Nas pequenas empresas, esse percentual sobe para 57%. Entre as grandes, a fatia recua para 32%. De acordo com pesquisa nacional sobre adoção de tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a indústria brasileira ainda está se familiarizando com a digitalização e com os impactos que pode ter sobre a competitividade.

A Qualidados sempre acreditou no potencial desse tripé: produção, inteligência e tecnologia. Essa nova tendência do segmento industrial chega para reforçar os conceitos que a empresa carrega em sua essência.