Ideias que inovam

Fique por dentro das propostas vencedoras do concurso criado pela Qualidados especialmente para as equipes dos contratos.

Você já conhece as propostas vencedoras do Desafio: Inovando para gerar resultados? Criado com foco nas equipes que atuam diretamente nos contratos, o concurso convocou o time a contribuir com ideias de melhoria e inovação. De 23 de novembro a 29 de janeiro, os colaboradores cadastraram suas ideias em um ambiente virtual especialmente criado para eles. Ao final, os três primeiros colocados foram premiados, respectivamente, com um final de semana em uma pousada, um jantar com acompanhante e um vale compras. Além disso, todos receberam um certificado de reconhecimento pelo engajamento e visão de inovação.

Na opinião do analista de PD&I Samuel Souza, que atuou na organização do concurso, o nível de qualidade das ideias recebidas foi muito alto. “Há um potencial enorme de melhoria e, sem dúvida, a iniciativa foi um grande motivador não só para a organização como para os integrantes do time, que trouxeram muitos feedbacks positivos”, afirma Samuel, ao lembrar também que a empresa dá subsídio e apoio para que os próprios premiados liderem suas ideias. Veja só:

Mapeando riscos, identificando oportunidades

Quando se candidatou à vaga de coordenadora técnica do contrato Ativo de Roncador, a engenheira Viviane Terra recebeu do seu futuro gerente o desafio de elaborar uma proposta de atuação. Ao analisar o contrato com o cliente Petrobras, ela identificou a existência de riscos que demandavam ações específicas de tratamento. Assim, surgiram os primeiros insights da proposta premiada pelo Concurso de Ideias, um trabalho minucioso de mapeamento e tratamento de riscos, com identificação de ameaças e oportunidades, além de propostas de intervenção.

Na opinião de Viviane, o concurso é fundamental para estimular os profissionais a contribuírem com a melhoria contínua da empresa. “A maioria de nós trabalha na sede dos clientes; então, são momentos como este que mostram como a Qualidados vem crescendo e olhando para o todo: é um ato de inclusão”, argumenta a engenheira, para quem a premiação foi também uma conquista pessoal. “A ideia surgiu no momento em que deixei a minha zona de conforto para me aventurar numa coordenação; isso trouxe o sentimento de que mudar é necessário e que as recompensas sempre irão acontecer”, conclui.

Um sistema para facilitar a vida

Renata Jacob gerencia três contratos da Qualidados com a Petrobras no Rio de Janeiro (UO RIO UMS, UO Rio Volante e DPT Dados de Poços). Todos os meses, ela precisa viabilizar o envio de contracheque para cerca de 100 colaborares. Uma atividade simples e burocrática, mas que demanda tempo, já que é preciso separar cada arquivo e renomeá-lo, antes do envio.

Foi pensando em agilizar este processo que Renata teve a sua ideia premiada: um sistema informatizado para viabilizar o acesso virtual não apenas ao contracheque, mas também ao informe de rendimentos, além de dados sobre programação de férias. Motivada com o reconhecimento, Renata conta que a premiação contribuiu para um sentimento de pertencimento. “É bom ver que a Qualidados quer ouvir seus colaboradores para o processo de melhoria contínua; iniciativas assim são muito importantes e conquistam os colaboradores”, opina.

Manutenção com produtividade

Estratégia de manutenção com foco em produtividade é o título da ideia premiada de autoria do especialista em Manutenção Sênior, José Luiz Fernandes de Azevedo, que atua no contrato da Gerdau. Tomando como base a criticidade dos equipamentos, o projeto se volta para uma classificação racional dos ativos e sistemas produtivos da empresa, com o objetivo de contribuir para a redução da demanda por manutenções corretivas, maior confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, além de rentabilidade e sustentabilidade.

De acordo com José Luiz, a proposta – desenvolvida em parceria com as estruturas de manutenção do Grupo Gerdau – já foi implementada e vem contribuindo de forma eficaz para a geração de resultados alinhados à estratégia do negócio do cliente. Com a premiação da Qualidados, a iniciativa ganha ainda mais valorização.   “O concurso é uma iniciativa excelente, pois reconhece ideias viáveis para transformar oportunidades de ganho em resultados de suma importância tanto para os clientes quanto para a Qualidados”, conclui.

E agora 2021?

Uma visão das tendências e perspectivas para o Ano Novo nos mercados onde a Qualidados atua.

Dois mil e vinte, todo mundo já sabe, foi um ano difícil, com uma pandemia que assustou os mercados e de uma hora para outra revolucionou nossas formas de viver e trabalhar. Com a virada do ano – e as perspectivas de vacinação tornando-se concretas – o que podemos esperar de 2021?  Quais as principais tendências e perspectivas para os mercados onde a Qualidados atua? Que novas oportunidades estão surgindo? Para refletir sobre estes temas, nós batemos um papo com a sócia-diretora Jane Carvalho e o nosso gerente comercial, Everaldo Sena. Confira:

             O boom das paradas – Com muita demanda reprimida em função da interrupção de projetos durante a pandemia, a perspectiva é de que a indústria tenha um2021 de intensa atividade, sobretudo no que diz respeito às paradas de manutenção. Para evitar riscos de contaminação – já que eventos deste tipo mobilizam grande número de trabalhadores – a maior parte das empresas optou por adiar ao máximo em 2020 a realização de suas paradas programadas de manutenção. Everaldo Sena lembra, no entanto, que o adiamento não pode ser por tempo indeterminado, já que a confiabilidade dos parques industriais depende diretamente do índice de manutenção.

Além disso, o gerente conta que a perspectiva do início da vacinação tem gerado um clima de maior previsibilidade para os negócios. “Nas últimas reuniões, os clientes já demonstram um compromisso maior com o cumprimento de prazos de eventos que devem ocorrer ainda no primeiro semestre”, revela.

Para Jane Carvalho, este “boom de paradas”, com uma concentração de eventos num período curto de tempo, cria oportunidades especialmente interessantes para a Qualidados. “Com tantas empresas prestando serviço e fornecendo mão de obra para a indústria ao mesmo tempo, o planejamento – que é a nossa principal expertise – torna-se uma atividade ainda mais crítica, e neste sentido temos muito a contribuir, já que adotamos uma visão mais holística, que não é meramente aquela do planejamento executivo dos serviços”, garante.

O teletrabalho como opção- Se, por um lado, há a perspectiva de retomada de projetos que ficaram em compasso de espera; por outro, o mercado sinaliza para 2021 com oportunidades para exercitar novas formas de execução dos serviços, com o teletrabalho emergindo como opção viável para alguns setores.  Na opinião de Jane – ainda que a pandemia seja controlada e não haja mais necessidade de medidas de distanciamento – a tendência do mercado é de buscar soluções que otimizem resultados e restrinjam ao máximo os recursos in loco.

“Hoje nós temos condições de executar o planejamento de uma parada de manutenção com parte de nossas equipes trabalhando remotamente: isto é algo impensável no passado, e que representa uma oportunidade ímpar, inclusive como forma de reduzir a exposição de pessoas aos riscos de uma atividade industrial”, completa Everaldo.

O gerente acredita também que a pandemia contribuiu para dar uma “chacoalhada” numa certa zona de conforto em que se encontravam as atividades industriais, fazendo com que os clientes ficassem “sedentos por novidades” e mais abertos a inovar, com o crescimento do interesse por soluções remotas que antes ainda geravam resistência.

Neste sentido, garante Jane, a pandemia só confirmou à Qualidados o acerto da sua estratégia de se posicionar como empresa que tem como valor a oferta de soluções inteligentes para os clientes, com base, entre outras coisas, numa cultura de inovação intensificada nos últimos anos. “A pandemia nos demonstrou quer estávamos na direção certa e uma das demonstrações disso é que os projetos que desenvolvemos com startups estão sendo agora facilitados e dinamizados”, garante a executiva.

O que ganhamos com as crises?

Dos desafios iniciais à pandemia, veja lições das crises que ajudaram a Qualidados a chegar aos 27 anos entre os destaques do Ranking da Engenharia Brasileira.

Poucos dias antes de comemorar, em 31 de agosto, seu aniversário de 27 anos, a Qualidados recebeu um presente especial. Em um evento on-line que atraiu mais de 4 mil acessos, reunindo alguns dos mais importantes empresários do País, a revista O Empreiteiro elegeu a empresa baiana como um dos destaques  do Ranking da Engenharia Brasileira 2020, que este ano avaliou 370 construtoras, projetistas, companhias de montagem industrial e firmas de serviços de engenharia.

Entre as empresas do segmento projetos e consultoria, a Qualidados foi eleita a segunda maior do Norte e Nordeste.  No ranking nacional por receita, ficou em 28o lugar entre as projetistas e gerenciadoras e em 21o na lista das maiores variações de receita do segmento projetos e consultoria, graças a um respeitável crescimento de 36% no ano.

O desempenho positivo ganha um sentido especial diante dos desafios que a crise gerada pela pandemia do coronavírus trouxe não só para a Qualidados, mas para todo o setor. Não é a primeira vez, no entanto, que reviravoltas no mercado obrigam a empresa baiana a se reinventar, testando a sua capacidade de sobrevivência. E foi pensando nisso que resolvemos contar um pouco da história de alguns dos principais desafios enfrentados pela empresa nestes 27 anos, e as lições aprendidas com a sua superação. Confira:

            Estratégia inicial – Quando a Qualidados surgiu, em 1993, o Brasil passava por uma crise econômica, com inflação galopante. Ainda assim, o Polo de Camaçari vivia uma fase efervescente, com interesse crescente por ferramentas de TI para planejamento, acompanhamento e controle de serviços de engenharia. Funcionários de empresas no Polo, os engenheiros Maurício Simões e Luiz Henrique Costa viram neste cenário a oportunidade de abrir seu próprio negócio, oferecendo ao mercado serviços de gerenciamento de projetos com um diferencial: a associação entre engenharia e tecnologia da informação.  Maurício conta que os primeiros cinco anos da Qualidados “foram muito duros, mas dentro da normalidade, como acontece com qualquer empresa nova”.  O acerto da estratégia inicial permitiu que a empresa se consolidasse como fornecedora de serviços ao Polo.

A chegada dos anos 2000 foi marcada pelo ingresso na empresa de um novo sócio, o engenheiro Claudio Freitas.  O contexto era de expansão das atividades da empresa para os serviços de gestão e planejamento de paradas de manutenção. “Como era uma atividade na qual tinha uma grande experiência, surgiu uma sinergia interessante nesse processo”, explica Claudio, ao contar que seu ingresso coincidiu também com a conquista do primeiro contrato de planejamento de paradas na Ciquine (empresa do Polo onde havia atuado), além de ter culminado com o primeiro contrato da Qualidados com a Petrobras, por meio da Refinaria Landulpho Alves (RLAM))
“Muitos dos desafios vividos pela empresa ao longo de sua primeira década estavam ligados aos fluxos de retração e expansão do Polo”,  analisa Jane Carvalho,  que ingressou na empresa em 2001, a princípio como colaboradora e depois como sócia-diretora. Como exemplo de mudanças de impacto no Polo, Jane cita a reestruturação de capitais que resultou na aquisição da antiga Copene pelo consórcio Odebrecht/Mariani, com a criação da Braskem.  Em 2002 – depois da experiência bem-sucedida de prestação de serviços para a Petrobras/RLAM, a Qualidados fechou seu primeiro contrato fora da Bahia, iniciando um ciclo de expansão de fronteiras.

            Gestão responsável – Já os anos de 2009 e 2010 foram marcados por uma forte retração na economia internacional, que gerou reflexos para a indústria do Brasil e, consequentemente, para a Qualidados, a essa altura já consolidada como fornecedora de grandes empresas como Petrobras e Gerdau. Apesar dos desafios, Maurício conta que a empresa conseguiu sair fortalecida dos abalos do mercado.

Um dos fatores que contribuíram para isso foram os investimentos contínuos em gestão. “Fomos pioneiros na certificação pelo Sistema de Gestão, e investimos em Planejamento Estratégico desde que éramos uma microempresa”, recorda Jane.  Para ela, porém, o que levou de forma decisiva a Qualidados a sobreviver a esta – e também a outras crises – foi a ênfase em uma gestão sustentável e responsável. “Vimos muitos fornecedores que trabalhavam com preços baixos na esperança de crescer rapidamente quebrarem porque a Petrobras mudou a sua política contratual e eles não tinham provisionado recursos para honrar seus compromissos”, conta.

Diversificando o portfólio –  A crise mais difícil foi a gerada pela redução drástica nos investimentos da Petrobras, como reflexo das atividades da Operação Lava Jato.  “Havíamos criado uma plataforma de atendimento diferenciada para atender à Petrobras e a demanda era tamanha que não nos preocupamos em diversificar o portfólio de clientes”, recorda Maurício. Surpreendidos pela suspensão de vários contratos – num momento em que a empresa vinha investindo e crescendo de forma acelerada – os sócios foram obrigados a repensar sua estratégia de negócio.

Mais uma vez, a solidez da empresa, proporcionada pelo foco na gestão responsável, fez toda a diferença – mas algumas lições fundamentais ficaram da experiência. “Aprendemos, entre muitas outras coisas, a importância de não colocar todos os ovos na mesma sacola e de valorizar os colaboradores que fazem diferença em qualquer situação”, resume o empresário.

E a pandemia? – Agora, diante das turbulências geradas pela pandemia, a Qualidados foi obrigada a responder de forma ainda mais ágil. Um comitê de gerenciamento de crise foi criado logo no início da pandemia e um trabalho intensivo foi feito junto aos clientes, para garantir a continuidade dos contratos.  Estas e outras medidas, e empenho de toda a equipe, fizeram com que a Qualidados se adaptasse ao novo cenário com mais facilidade do que o esperado. Para Jane Carvalho, o resultado pode ser reflexo dos investimentos em inovação mantidos pela empresa desde 2014. “A cultura de inovação é justamente isso: tomar decisões de forma ágil, trabalhar de modo colaborativo, e aprender a conviver com o risco”, ensina. “Hoje, com certeza, estamos mais preparados para enfrentar as incertezas dos momentos de crise do que no passado”, resume.

 

Oito dicas para sobreviver a crises

Veja as recomendações de Maurício Simões para empreendedores

  1. Esteja sempre preparado para uma crise: mais cedo ou mais tarde ela chegará.
  2. Nunca pense que já chegou a pior fase da crise. Sempre existe mais um degrau a descer, e é preciso estar preparado para ele.
  3. Torne os seus processos mais simples e ágeis. Assim, você possibilita mudanças rápidas, caso seja preciso.
  4. Pense fora da caixa. Às vezes, em situações extremas os métodos tradicionais não dão certo e, ao exercitar o diferente, novos horizontes se abrem.
  5. Experimente formas diferentes de trabalhar. Valorize as entregas (qualidade e tempo) em detrimento da hora trabalhada. Mas estabeleça com clareza o que espera de cada colaborador.
  6. Mantenha e aprimore os bons líderes, e valorize os seus colaboradores. São eles que podem suportar a onda junto com você.
  7. Seja proativo nos acordos comerciais. Não deixe para mitigar os riscos depois: você pode não ter mais esta oportunidade.
  8. Acima de tudo, cresça de forma sustentável, mantendo suas provisões em dia e preparando um caixa para os imprevistos.