Sem ética não tem solução

As exigências de integridade para fornecedores foram um dos temas abordados por executivos da Transpetro em reunião de Comissão de Compliance Nacional.

Num prazo muito curto, as empresas que não tiverem programas de Compliance implementados de forma efetiva tenderão a não conseguir mais contratar nem ser contratadas. O alerta foi dado por executivos da Transpetro durante a 124a reunião da Comissão de Compliance Nacional, uma iniciativa promovida pelo JG Compliance Group com apoio da Qualidados.

O evento virtual – que já está disponível no YouTube (https://youtu.be/qJgozrPvxb4) – reuniu nomes de destaque na área como o ex-diretor executivo de Governança e Compliance da Petrobas, Marcelo Zenkner, e também foi prestigiado por gerentes de contrato e prepostos da Qualidados. Convidados pelo consultor e agora Compliance Officer da Qualidados, José Guimarães, os executivos da Transpetro mostraram em detalhes as diversas atividades da empresa na área de Integridade, Governança e Compliance.

A apresentação foi conduzida pelo gerente executivo de Governança, Conformidade e Jurídico da Transpetro, Fábio Wagner, pelo gerente geral de Governança e Conformidade da empresa Tude Brum, e pela gerente de Conformidade Carolina Soares.

Entre os temas abordados, estiveram alguns itens de especial interesse para prestadores de serviço, como as análises do Duo Diligence de Integridade, um relatório que resulta na atribuição pela Transpetro de Graus de Risco de Integridade (GRI) a seus potenciais fornecedores e clientes. “Trata-se de um levantamento bastante sério, e os fornecedores avaliados com Grau de Risco alto são proibidos de participar de processos licitatórios”, ressaltou o gerente geral Tude Brum.

Na opinião do consultor José Guimarães, a Transpetro conta com atividades fortíssimas na área de Governança e Conformidade, que se refletem desde o seu organograma e valores até o sistema de integridade estruturado com base nas melhores práticas mundiais, com processo investigativo eficiente e bem instrumentalizado e foco na prevenção da corrupção por meio de ações de comunicação e capacitação. “São iniciativas de treinamento fantásticas, direcionadas inclusive aos fornecedores”, elogia o consultor, ao citar como exemplo do 1o Encontro de Conformidade com Clientes e Fornecedores da Transpetro, ocorrido no último mês de junho.

“A live é o novo horário nobre do Brasil”

Um bate-papo sobre o fenômeno das transmissões ao vivo via redes sociais com a publicitária e especialista em comunicação digital Virgínia Paschoal

Não foram só os nossos hábitos de saúde que mudaram com a pandemia do Covid-19.  Em pouco tempo, as transmissões ao vivo via redes sociais viraram opção de entretenimento número 1 pra muita gente. Tão essenciais quanto já foram no passado as atrações do horário nobre na TV. A comparação é da publicitária Virgínia Paschoal, sócia-diretora da Newtab Agência Digital, que tem a Qualidados entre os seus clientes.

Formada em Comunicação pela UFBA, especialista em comunicação digital pela Faculdade de Comunicação/UFBA e em gestão e negócios pela FGV-SP, Virgínia está há 20 anos no mercado publicitário, atendendo a clientes como Embratur, O Boticário, Governo da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador e Shopping Barra. No bate-papo abaixo, ela discorre sobre o fenômeno, dá dicas para quem quer criar sua própria live  e mostra como empresas como a Qualidados estão usando o recurso para criar engajamento com os seus públicos.  Confira:

Como você avalia o fenômeno das lives hoje?

As lives são o novo horário nobre do Brasil. Veja seu Instagram às 18h e você terá opções com ótimo conteúdo, sobre os mais variados temas. Graças à transformação digital, acelerada pela pandemia da Covid-19, as transmissões ao vivo ganharam centenas de novos adeptos e têm sido um meio eficiente de entreter e arrecadar doações, como a célebre live de Marília Mendonça (@mariliamendoncacantora), ícone do sertanejo;  de passar conhecimento como as de Átila Lamarino (@oatila) e também de trazer o sentimento de pertencimento, de horizontalidade das relações como a icônica, com pijama rosa, de Ivete Sangalo (@ivetesangalo). Tem as que aliviam a alma como as do Padre Fábio de Melo (@pefabiodemelo) e a Live-Exu do professor e poeta Nelson Maca (@nelson_maca). De saúde a empreendedorismo, passando por engenharia, astrologia, educação, investimentos financeiros, sem esgotar aqui os temas, você vai encontrar a live que merece o seu coração.

Você acredita que as lives vieram para ficar?

A transmissão ao vivo é um recurso inicialmente aproveitado por instagramers – figuras públicas e celebridades – que influenciam a gente a gostar de uma ou outra marca, esse ou aquele estilo. Os fãs das lives garantem que essa tendência veio para ficar, mesmo pós-pandemia. Um sentimento validado por figuras públicas a exemplo de Walcyr Carrasco (@walcyrcarrasco) que, em texto para a Exame – Epidemia de lives – afirma: “Mas confesso, fui contagiado.” E quem não foi? No Google, se auto completa a busca “quais lives estão acontecendo agora”.

Como as empresas podem usar as lives para gerar engajamento? Que experiência você tem tido com seus clientes?

Entre nossos clientes, gostamos de destacar as lives da Qualidados, por alguns motivos que são fundamentais no quesito engajamento: são feitas pelos decisores da empresa;  tratam de assuntos que constroem a cultura da Qualidados; dividem experiências (o que hoje é muito importante e desejado por todos) e  trazem sempre um convidado que favorece o diálogo sobre o tema. Além disso, com as lives, a marca Qualidados  cria empatia, mostrando como está antenada com o contexto em que todos estamos vivendo e se mantém em uma posição contemporânea, na qual todos estão usando os seus conhecimento para construir o novo normal.

Como escolher a plataforma ideal para uma live?

Além do Instagram, as lives acontecem também no Youtube e no Facebook. A escolha da plataforma depende de alguns pontos: onde seu público está em maior número, quantas pessoas vão participar da live e se estão em espaços diferentes. Nesse último caso, é possível integrar uma plataforma de videoconferência ao YouTube, por exemplo.

Que dicas você daria para alguém que quer criar uma live?

Se estas reflexões lhe inspiraram a fazer uma live, vá em frente: descubra qual o melhor horário experimentando entrar ao vivo em momentos diferentes do dia e da semana para entender a preferência da audiência. Você ainda pode dar uma olhada no comportamento dos seus fãs, se sua conta for profissional. E quando estiver on-line, compartilhe suas verdades, aquilo pelo qual já passou, as soluções que encontrou, a dúvida que tem. É bom saber que estamos juntos nessa jornada e dispostos a colaborar.

E se eu não tiver muitos seguidores, vale a pena mesmo assim?

Mais importante do que ter quantidade, vale a qualidade do seu público. Pense bem, quanto esforço você teria que despender para reunir 35 pessoas em uma sala para lhe ouvir falar. E, no entanto, essas pessoas estão com a atenção total voltada a você e dispostas a interagir, a perguntar e responder, trazendo valiosos insights. Uma dica interessante do próprio Instagram é salvar o conteúdo da live e depois fazer o upload no IGTV para o público que não pode assistir naquele momento.

Agora, peço licença, para ir ali assistir à live do mestre Gil (@gilbertogil) comemorando seus 78 anos e arrecadando recursos para os profissionais de cultura e para ONGs que combatem a fome. Uma marca importante para a gente deixar nessa pandemia é a generosidade. Pense nisso e boa live.