Na era das soluções remotas

Qualidados investe no desenvolvimento de soluções inovadoras e em ferramentas de gestão para viabilizar atividades a distância relacionadas à manutenção.

Como conciliar o planejamento e a execução de serviços de manutenção industrial com a necessidade de distanciamento social? O investimento em soluções tecnológicas inovadoras e em ferramentas de gestão já consolidadas estão entre as apostas da Qualidados para auxiliar seus clientes diante dos desafios trazidos pela pandemia. Em meio aos riscos gerados pela disseminação do coronavírus, a ordem é explorar ao máximo as soluções que viabilizam atividades a distância.

No momento, a grande novidade é o desenvolvimento em parceria com startups de soluções tecnológicas para atender às demandas por serviços remotos nas áreas de inspeção, monitoramento e análise de causas de falhas em equipamentos e sistemas, além de fiscalização e comissionamento em paradas e obras.

Em paralelo, a empresa – que hoje mantém cerca de 60% da sua força produtiva trabalhando em home office – se vale de uma expertise acumulada de forma pioneira. O diretor Luiz Henrique Costa conta que a Qualidados foi responsável pelas primeiras experiências no país de planejamento de paradas a distância. Em 2005 e 2006, o formato foi adotado em duas paradas de manutenção da UN-BSOL (atual UO AM), uma unidade de processamento de gás da Petrobras localizada em Urucu, no Amazonas.

“Na época, todas as atividades de preparação de parada, incluindo definição de escopo, detalhamento de atividades, elaboração dos cronogramas, apoio na contratação de materiais e serviços, planos de SMS, logística para deslocamento de máquinas, equipamento, materiais e pessoas para a unidade, além de análise de riscos e procedimentos específicos de manutenção foram realizados em Salvador”, relata Luiz.

A tarefa foi possível graças a uma metodologia de gestão de paradas de manutenção que conta com processos, procedimentos e ferramentas bem definidos que viabilizam a realização das atividades de planejamento fora da unidade industrial do cliente. Dessa maneira, o deslocamento da equipe só se torna necessário para coleta de informações em campo e na fase de acompanhamento e controle das paradas.

O diretor reconhece os desafios que o formato a distância pode trazer, por exemplo, para o estabelecimento de uma comunicação eficaz entre as equipes de planejamento e manutenção e também para a agilidade na tomada de decisões ao longo da fase de preparação, com a distância física que se estabelece entre todos os envolvidos na análise crítica, acompanhamento e controle das fases. “Mas todos estes desafios podem ser enfrentados e mitigados pela existência de uma metodologia madura na Qualidados, que adota ferramentas de controle e planos de comunicação, entre outros instrumentos”, ressalta o diretor.

A hora e a vez das paradas

Conheça os desafios que a pandemia trouxe para estes grandes eventos de manutenção da indústria e as estratégias que a Qualidados usa para superá-los.

Quem conhece a realidade de uma planta industrial sabe a importância de realizar paradas programadas de manutenção no menor prazo possível, já que elas mobilizam um grande número de trabalhadores e são fundamentais para garantir a segurança e a confiabilidade dos equipamentos. Afinal, a interrupção da produção é essencial para viabilizar a manutenção e tem impacto direto na produtividade das empresas.

Diante desse cenário, já dá para imaginar o tamanho do impacto gerado pela pandemia da covid-19. Com a disseminação do coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou novos protocolos de saúde, com exigências de distanciamento social a serem seguidos pelas indústrias. Ao longo de 2020, muitas paradas foram adiadas e as empresas foram obrigadas a repensar seus planejamentos de manutenção.

Acúmulo – O resultado agora é um grande acúmulo de paradas a serem realizadas. Para 2021, a expectativa do mercado era de que os setores de química e petroquímica, papel e celulose, mineração e siderurgia, fertilizantes e óleo e gás direcionassem cerca de 2 bilhões de reais para contratação de serviços de manutenção, com a mobilização de mais de 150 mil colaboradores diretos. Com a continuidade da pandemia, a expectativa é que esta tendência se mantenha em 2022.

Para os prestadores de serviço, o acúmulo de paradas pode trazer uma série de desafios que vão desde impasses para mobilização de mão de obra até o aumento dos custos e a carência no mercado de materiais e equipamentos cruciais para a execução dos serviços, como guindastes e andaimes. Responsável pela área de Desenvolvimento de Negócios da Qualidados, Vinícius Castrioto conta que a empresa vem adotando uma série de estratégias para fazer frente a estes desafios.

Soluções – Uma das principais alternativas é a oferta de soluções inteligentes que viabilizem a realização de atividades de forma remota – uma área na qual a empresa vem investindo por meio de parcerias com startups de tecnologia (ver mais aqui). No campo da prospecção de negócios, Vinícius conta que trabalha em parceria com a consultoria de inteligência de mercado BrainMarket para acompanhar, por meio de dashboards, as atualizações dos calendários de paradas de manutenção. No início do ano, a empresa fechou um contrato com a Yara Fertilizantes, e já há perspectivas de atender a duas paradas de manutenção no Polo de Camaçari e entorno.

Antecipação – “O crucial no desenvolvimento dos negócios é o timing no approach comercial, pois precisamos de uma janela de tempo de em média seis meses antes de a parada ocorrer para ofertar o nosso know-how por completo”, explica Vinícius. A antecipação, aliás, é uma das principais estratégias adotadas pela Qualidados para driblar os problemas decorrentes do acúmulo de paradas. “A metodologia que adotamos para o planejamento prevê uma definição antecipada do escopo dos serviços de manutenção, o que é fundamental para antecipar os problemas que podem vir a acontecer e superar eventuais dificuldades com contratação de mão de obra ou aquisição de insumos”, explica Vinícius

Outra ferramenta estratégica neste cenário é o levantamento (survey) de campo. A prática consiste em realizar visitas prévias in loco às unidades industriais para verificar em detalhes as condições do ambiente onde a parada será executada, com o objetivo de garantir uma definição mais precisa do escopo dos serviços a serem realizados.

Contratação – Do ponto de vista de mobilização de mão de obra, a coordenadora de Recursos Humanos da Qualidados, Raquel Melo, chama atenção ainda para o diferencial trazido pelo Gupy, um sistema informatizado que permite realizar processos seletivos totalmente on-line. “O investimento na aquisição deste sistema está fazendo toda diferença neste momento de isolamento social, pois conseguimos divulgar as oportunidades nos principais portais de emprego do Brasil e qualificar os candidatos com testes online”, conta Raquel, ao lembrar também que, para agilizar as contratações, a Qualidados fechou parcerias com empresas de recrutamento e com o SINE, o serviço gratuito de intermediação para o trabalho mantido pela administração pública.

Highlights | Qualidados

Ano novo, contrato novo

O mais recente cliente da Qualidados é a Gerência de Manutenção e Inspeção Submarina da Petrobras, que atua em todas as unidades operacionais da empresa, com demandas principalmente nas áreas de inspeção e manutenção em dutos e serviços navais. Com duração prevista de 1095 dias, o contrato começa a entrar em vigor já no dia 11 de janeiro, com previsão de realização de uma série de serviços especializados de Engenharia, incluindo estudos técnicos, gestão de rotina e apoio logístico, programação, controle de qualidade e banco de dados, entre outras atividades. Trinta pessoas, entre engenheiros, técnicos e profissionais de nível médio foram alocadas para o contrato e poderão atuar em embarcações e outras unidades localizadas em Macaé, Campos e Rio de Janeiro. O objetivo: satisfazer as expectativas do cliente, mantendo um alto nível de qualidade no atendimento.

De volta à Bahia, com a Unigel

A reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), no Polo Petroquímico de Camaçari, após o arrendamento da unidade da Petrobras pela multinacional Unigel, marca um momento histórico, de impacto importante para a economia. E a Qualidados vai participar ativamente deste movimento. Iniciado em 25 de novembro de 2020, o contrato celebrado com a Unigel prevê a realização de serviços de gerenciamento de planejamento de atividades de manutenção e de melhorias operacionais com foco em paradas de manutenção. O primeiro desafio foi selecionar os 12 profissionais altamente qualificados que agora integram o time do projeto, incluindo engenheiro, técnicos de planejamento, projetista e técnico de materiais. Agora, o desafio é manter o nível de excelência para alcançar bons resultados, neste contrato que marca a retomada de atividades de prestação de serviços da Qualidados na Bahia.

Consultoria para reformar o Edise

Também conhecido como Edise, o Edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, é um prédio comercial de 28 andares, com capacidade para abrigar 4 mil colaboradores. A intenção da empresa é reformar aproximadamente 93 mil metros quadrados da área da construção, de modo a permitir que ela possa receber até 6 mil colaboradores. Um serviço como este demanda a realização de estudos de construtibilidade e um planejamento rigoroso.

E foi este trabalho que a Qualidados executou, por meio de um contrato de consultoria.  De 19 de outubro a 7 de novembro, três engenheiros de planejamento da empresa realizaram uma avaliação da produtividade aplicada ao empreendimento e um exame da logística operacional do local, além de elaborarem um cronograma com todas as interfaces da obra, considerando dois cenários:  a execução dos serviços com o Edise 100% desocupado ou com manutenção de 50% de sua ocupação.

Parceria renovada com a Mosaic

Uma das maiores empresas em produção e comercialização de fosfato e potássio combinados, a Mosaic Fertilizantes é cliente da Qualidados desde 2018, quando começamos a prestar serviços para a empresa na área de planejamento de grandes paradas de manutenção. A novidade agora é que o contrato – inicialmente previsto para encerrar em abril de 2021 – recebeu um aditivo, e nossas equipes permanecerão mobilizadas até dezembro do mesmo ano. São 56 colaboradores distribuídos nas unidades da Mosaic em Uberaba, Araxá e Cajati, formando um time composto por engenheiros, técnicos de planejamento, projetistas e técnicos de materiais, entre outros profissionais. O trabalho realizado até agora já garantiu o reconhecimento do cliente, abrindo oportunidades para a atuação da Qualidados em outras unidades da empresa.

Show de segurança e solidariedade

Time da Qualidados vence concurso da Mosaic e reverte o prêmio em cestas básicas para a população carente.

Seis colaboradores da Qualidados que atuam no arquivo técnico do setor de Engenharia da unidade da Mosaic, em Minas Gerais, brilharam na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT) da empresa. O grupo foi o primeiro colocado em um concurso de paródias que desafiou as equipes a recriar letras de músicas de sucesso, usando como inspiração temas ligados à segurança no trabalho.

O time da Qualidados transformou o hit “A gente faz amor”, de Gusttavo Lima, em “A gente relatou”, numa referência à prática do relato de desvios, incidentes e acidentes no ambiente de trabalho. Para cumprir as exigências de distanciamento social, a apresentação ao vivo foi substituída por um vídeo. Acompanhada por playback, a equipe desbancou os outros seis concorrentes e conquistou o prêmio de R$ 1.000.

“Foi uma experiência muito gratificante poder expressar por meio da música a mensagem de que é possível fazer a diferença, integrando a isso todos os aspectos de segurança e prevenção de acidentes”, conta Matheus Fagundes, que integrou o time vencedor. Mas a melhor notícia é que, por iniciativa do próprio grupo, todo o recurso do prêmio foi revertido em favor de pessoas carentes. “Compramos cestas básicas para distribuir a famílias que sabemos que estão precisando”, conta Vitor Affonso Silveira. A Vítor e Matheus – e aos colegas Ramon Souza, Venceslau Neto, Eduarda Silva e Laís Carvalho, que também participaram da iniciativa -, nossos parabéns!

As inovações que vêm por aí

Impulsionada pela pandemia, a indústria 4.0 nunca esteve tão em alta.

Inovar nunca foi tão necessário. Em julho deste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um levantamento do Instituto FSB Pesquisa com executivos de 402 empresas industriais de grande e médio porte de todo o país. Oitenta e três por cento deles afirmaram que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.

O resultado não surpreende. Com operações afetadas pela pandemia, as indústrias se voltaram para soluções de tecnologia e inovação em busca de alternativas para garantir continuidade operacional sem comprometer a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Foi assim que a Covid-19 se transformou em grande impulsionadora da indústria 4.0, tornando mais urgente o interesse pelos avanços em campos como inteligência artificial, análise de dados, machine learning e automação.

Sintonizada com esta tendência, a CNI lançou recentemente, em parceria com a empresa global de inovação aberta SOSA, um relatório com o mapeamento de 50 startups de destaque a nível internacional, que desenvolvem tecnologias úteis para ajudar o setor industrial a superar os desafios trazidos pela Covid. A ideia foi auxiliar as empresas a conhecer as novas tecnologias e estimular parcerias com startups. Quer ficar por dentro das novidades? Confira algumas tendências que garimpamos deste estudo.

O futuro dos EPIs – Está saindo do forno uma nova geração de Equipamentos de Proteção Industrial, os famosos EPIs. Para proteger os trabalhadores da contaminação, fabricantes de EPIs estão criando, entre outras coisas, tecidos e máscaras anti patogênicas de tecnologia avançada, com eficácia contra o vírus. A startup PathSpot, de Nova York, fabrica um scanner de mão que usa tecnologia de detecção para indicar aos funcionários em tempo real a qualidade de cada lavagem das mãos. Já a Immutouch, de Washington, desenvolveu uma pulseira inteligente que detecta movimentos e vibra quando o usuário toca o rosto.

Monitorando sinas vitais – Outra tendência em alta são os sistemas não invasivos para detectar sintomas de Covid-19. Tecnologia de visão computacional móvel, dispositivos vestíveis, sistemas de triagem de entrada e sensores podem ser usados para prevenir surtos no ambiente de trabalho. A israelense Nettera aposta em chips para detectar movimentos microscópicos da pele, mesmo através de móveis e roupas. Já o Symptonsense, da Soter Technologies, de Nova York, é um portão de detecção de identidade e sinais vitais. Parecido com um detector de metais, ele capta não só a temperatura, como nível de oxigênio no sangue, frequências cardíaca e respiratória, entre outros dados.

Vigilância inteligente – Novas tecnologias de análise espacial e vigilância por vídeo permitem às indústrias obter, em tempo real, dados sobre as atividades no chão de fábrica úteis tanto para garantir as medidas de distanciamento social como para gerir a produtividade da manutenção. A BriefCam, de  Tel Aviv,  oferece uma tecnologia que se vale de recursos de deeplearning para  transformar o conteúdo bruto dos vídeos em dados úteis e facilmente acessíveis se, por exemplo, um trabalhador testar positivo para Covid-19 e informar este fato aos gerentes responsáveis, a tecnologia pode ser usada para mapear, com agilidade, seus movimentos e interações na empresa antes do afastamento.

Robótica industrial – A robótica é outra aliada da indústria em tempos de distanciamento social. Microfábricas robóticas modulares possibilitam às unidades industriais intensificar ou reduzir rapidamente os seus níveis de produção. Com sedes na Califórnia e em Israel, a Bright Machines oferece robôs configuráveis com softwares que automatizam operações de montagem e inspeção. Durante a crise da Covid-19, as micro fábricas da empresa foram oferecidas para ajudar fabricantes de produtos médicos a aumentar rapidamente a sua produção.

Decisões baseadas em dados – Em um tempo de busca acelerada por  produtividade e competitividade, a Inteligência Artificial e a análise de dados podem ajudar empresas a tomar decisões para otimizar e dinamizar suas operações precocemente. Durante a crise da Covid-19, a Stoft Stuff Distributors – um distribuidor atacadista de alimentos dos Estados Unidos – viu a sobrevivência de seu negócio ameaçada. Com o suporte da startup Sinsense – que utiliza recursos de data analytics e business intelligence – a empresa adquiriu, analisou e usou dados para redirecionar recursos e melhorar resultados. Em pouco tempo, aproveitou as oportunidades do mercado para se transformar em um supermercado on-line.

Artigo | Compliance & perspectivas para 2021: uma visão otimista!

Por José Guimarães, auditor, advogado, presidente da Comissão Compliance Nacional Online e coordenador do curso de Pós-graduação em Compliance da FBD

Estamos iniciando o ano e, sem dúvidas, com muitos aprendizados de 2020 para a área de Compliance. Numa brevíssima retrospectiva, podemos afirmar que, inicialmente, a visão do Compliance era essencialmente detectiva. Desde a sua origem, o Compliance estava focado na análise do cumprimento de normas, políticas e procedimentos. Com o passar do tempo, os desequilíbrios econômicos entre competidores íntegros e corruptos foram se tornando públicos, assim como se tornaram mais condenáveis os atos de corrupção, por sua capacidade de quebrar grandes empresas. Este cenário deu origem ao que chamamos de implementação mundial das leis anticorrupção.

Foram justamente as situações de crise e corrupção – como o caso Siemens e a própria operação Lava Jato – que fizeram com que o sistema de Compliance, integridade e ética corporativa começasse a ser visto mais amplamente como estratégia necessária e efetiva para o combate à fraude, aos desvios e à corrupção.

Costumo dizer que, com a Operação Lava Jato, “o Brasil remiu 30 anos em 5 anos”, se levarmos em conta o tempo que demorou para a lei americana anticorrupção sair do papel. Hoje, já temos uma realidade bem diferente daquela vivida no passado recente, principalmente do ponto de vista das grandes empresas contratantes, que passaram a estar sujeitas a assumir responsabilidade objetiva por atos de seus parceiros e fornecedores.

Neste contexto, houve uma evolução clara para o Compliance, que deixou de adotar uma perspectiva meramente detectiva para assumir uma visão sistêmica integrada, com foco ampliado em três grandes pilares. O primeiro deles é o pilar da prevenção, composto pelo apoio concreto e real da alta administração e por iniciativas nas áreas de governança, análise de riscos, Código de Ética, políticas, procedimentos, treinamento, comunicação, gestão de fornecedores e terceiros, além, em minha visão, da implantação do canal de denúncias. O segundo pilar é o da detecção, que inclui o canal de denúncias propriamente dito e as atividades das equipes de investigação, auditoria e controles. Já o terceiro pilar é o da resposta, com o Comitê de Ética como instancia decisória para a aplicação das medidas punitivas.

Esta evolução no valor e importância do Compliance pode ser observada claramente quando analisamos o seu conceito. Há seis anos, as definições de Compliance se resumiam a duas linhas de elementos básicos. Hoje, o conceito absorveu uma série de fatores e, para entendermos a dimensão e o alcance desta transformação, trago para vocês o meu próprio conceito de Compliance. Trata-se do “sistema de gestão implantado para evidenciar que as empresas públicas e privadas estão de acordo com a lei, a ética, a integridade, o Código de Ética, as normas, políticas, procedimentos, sustentabilidade, dignidade humana, e a governança adequada, com a finalidade de desenvolver a prevenção, detecção e punição dos atos ilegais e antiéticos, com o objetivo de combater a fraude e a corrupção, mitigar os riscos estratégicos, de imagem, reputação, enraizando cultura humanizada de integridade, inclusão e antidiscriminação, gerando economicidade, ambiente íntegro, seguro e sustentável, vida longa e próspera para as organizações, pois é bom para todos”.

O próprio Governo Federal – por meio da PF, CGU, e Ministérios da Saúde, Infraestrutura e Agricultura – vem exercendo um papel importante, implantando programas de Compliance e combate à corrupção nos órgãos e empresas estatais federais, num exemplo seguido por vários estados e algumas capitais.

Portanto, e especialmente após este primeiro ano de pandemia, saímos de um modelo de Compliance barroco para um modelo de Compliance moderno. Com a necessidade de maior agilidade, eficiência e sentido, as empresas e o mercado vêm valorizando a implantação e gestão dos programas de Compliance e Integridade, em todos os sentidos, e em especial com muitos treinamentos, pois se viu a importância da iniciativa e a diferença entre empresas que tinham programas nesta área (e conseguiram sair fortalecidas do processo) e as que não tinham, e se enfraqueceram, em decorrência da luta intensa para preservar seus caixas e combater fraudes, em evolução crescente, com o home office e a migração para o ambiente virtual.

O que percebemos ouvindo em 2020 executivos de Compliance de mais de 40 grandes empresas na Comissão de Compliance Nacional (veja aqui o canal do YouTube), foi que os grandes clientes estão muito atentos e investindo em seus programas de Compliance e Integridade, não só com foco na valorização de marca e imagem (com o Compliance associado à responsabilidade social) -, mas, principalmente, também com a adoção de graus de riscos de integridade para os seus fornecedores.  Hoje, a Petrobras, Braskem, AG, Vale, Pepsico, Danone, BRF Foods, Embraer, NOVONOR, Siemens, CCR, MRV, Localiza, Ifood, 99, TechnipFMC, Grupo Solvi, ENAUTA, Grupo Votorantim, Volkswagen do Brasil, ArcelorMittal Brasil, Ambev, USIMINAS, YPERA LifeSciences, Hospital Israelita Albert Einstein, Votorantim Cimentos, AthiéWohnrath, Accor, e muitos outros grandes contratantes do país, não têm interesse em fornecedores com Grau Risco de integridade Alto (GRI alto)  Por sua vez, os fornecedores que estão com  programas de integridade em implementação ou implantados, e classificados com GRIs em nível médio e/ou baixo, certamente estão sendo beneficiados.

É claro que existe um longo caminho pela frente, mas estamos otimistas. O Compliance em 2021 vai continuar crescendo e diferenciando fornecedores, clientes e empresas. Haverá investimentos na contratação de especialistas certificados, em tecnologia, capacitação e integração de sistemas de CGR, além de certificações internacionais ISO 37001, principalmente porque os empresários estão entendendo que realmente Compliance é um bom investimento, ainda mais agora com as mudanças na lei de licitações, que vai passar a trazer conceitos de Compliance como análise de riscos (inc. 26, art. 6º.; art. 102), sustentabilidade, impactos ambientais e certificações, além de controles das contratações e outros (artigo 168),  que integram o projeto da nova legislação.

E agora 2021?

Uma visão das tendências e perspectivas para o Ano Novo nos mercados onde a Qualidados atua.

Dois mil e vinte, todo mundo já sabe, foi um ano difícil, com uma pandemia que assustou os mercados e de uma hora para outra revolucionou nossas formas de viver e trabalhar. Com a virada do ano – e as perspectivas de vacinação tornando-se concretas – o que podemos esperar de 2021?  Quais as principais tendências e perspectivas para os mercados onde a Qualidados atua? Que novas oportunidades estão surgindo? Para refletir sobre estes temas, nós batemos um papo com a sócia-diretora Jane Carvalho e o nosso gerente comercial, Everaldo Sena. Confira:

             O boom das paradas – Com muita demanda reprimida em função da interrupção de projetos durante a pandemia, a perspectiva é de que a indústria tenha um2021 de intensa atividade, sobretudo no que diz respeito às paradas de manutenção. Para evitar riscos de contaminação – já que eventos deste tipo mobilizam grande número de trabalhadores – a maior parte das empresas optou por adiar ao máximo em 2020 a realização de suas paradas programadas de manutenção. Everaldo Sena lembra, no entanto, que o adiamento não pode ser por tempo indeterminado, já que a confiabilidade dos parques industriais depende diretamente do índice de manutenção.

Além disso, o gerente conta que a perspectiva do início da vacinação tem gerado um clima de maior previsibilidade para os negócios. “Nas últimas reuniões, os clientes já demonstram um compromisso maior com o cumprimento de prazos de eventos que devem ocorrer ainda no primeiro semestre”, revela.

Para Jane Carvalho, este “boom de paradas”, com uma concentração de eventos num período curto de tempo, cria oportunidades especialmente interessantes para a Qualidados. “Com tantas empresas prestando serviço e fornecendo mão de obra para a indústria ao mesmo tempo, o planejamento – que é a nossa principal expertise – torna-se uma atividade ainda mais crítica, e neste sentido temos muito a contribuir, já que adotamos uma visão mais holística, que não é meramente aquela do planejamento executivo dos serviços”, garante.

O teletrabalho como opção- Se, por um lado, há a perspectiva de retomada de projetos que ficaram em compasso de espera; por outro, o mercado sinaliza para 2021 com oportunidades para exercitar novas formas de execução dos serviços, com o teletrabalho emergindo como opção viável para alguns setores.  Na opinião de Jane – ainda que a pandemia seja controlada e não haja mais necessidade de medidas de distanciamento – a tendência do mercado é de buscar soluções que otimizem resultados e restrinjam ao máximo os recursos in loco.

“Hoje nós temos condições de executar o planejamento de uma parada de manutenção com parte de nossas equipes trabalhando remotamente: isto é algo impensável no passado, e que representa uma oportunidade ímpar, inclusive como forma de reduzir a exposição de pessoas aos riscos de uma atividade industrial”, completa Everaldo.

O gerente acredita também que a pandemia contribuiu para dar uma “chacoalhada” numa certa zona de conforto em que se encontravam as atividades industriais, fazendo com que os clientes ficassem “sedentos por novidades” e mais abertos a inovar, com o crescimento do interesse por soluções remotas que antes ainda geravam resistência.

Neste sentido, garante Jane, a pandemia só confirmou à Qualidados o acerto da sua estratégia de se posicionar como empresa que tem como valor a oferta de soluções inteligentes para os clientes, com base, entre outras coisas, numa cultura de inovação intensificada nos últimos anos. “A pandemia nos demonstrou quer estávamos na direção certa e uma das demonstrações disso é que os projetos que desenvolvemos com startups estão sendo agora facilitados e dinamizados”, garante a executiva.

O que 2020 nos ensina?

Perguntamos a lideranças da Qualidados quais os principais desafios e lições aprendidas em 2020. Veja o que eles responderam:

“Em março, quando nos deparamos com a pandemia, havia uma preocupação muito grande de que uma diminuição na demanda dos contratos nos obrigasse a desmobilizar recursos. De fato, quase 20% do nosso efetivo chegou a ser desmobilizado.  Mas houve um esforço enorme de adaptação e negociação com os clientes que evitou mais redução de pessoas, com participação importante dos gerentes de negócio.  Este foi o nosso maior desafio. Confesso que não esperava que conseguíssemos vencer tantos obstáculos, chegando a mobilizar quatro novos contratos em plena pandemia. A lição que fica, mais uma vez, é a da unidade, do trabalho, do esforço coletivo e de que é preciso ter tranquilidade para enfrentar os problemas, pois os desafios são vencidos dia após dia, momento após momento.”

Claudio Freitas, sócio-diretor

“Enfrentamos uma mudança de cenário inesperada para atender a uma demanda de trabalho totalmente diferente. Foi preciso todo um trabalho de logística, organização e gestão deste processo de mudança – além de criar uma infraestrutura e adaptar as pessoas a esta nova forma de trabalho – para que conseguíssemos chegar a um ponto de equilíbrio e continuar atendendo nossos contratos, produzindo e gerado os resultados necessários para ultrapassar o ano de forma sustentável, nos preparando para ingressar em 2021 de modo mais organizado e prontos para a retomada”.

Maurício Simões, sócio-diretor

“O maior desafio foi mesmo a adoção do trabalho remoto, com adaptação de processos, procedimentos, pessoas, ferramentas e estrutura.Apesar do distanciamento e de algumas limitações iniciais de conexão, infraestrutura nas residências e experiência com home office, conseguimos manter o nível operacional da empresa. Como lição, ficaram a demonstração da capacidade de adaptação dos nossos colaboradores, a consciência do nível de maturidade dos nossos processos e, principalmente, a certeza de que o teletrabalho pode trazer bons resultados quando associado a um programa de acompanhamento da produtividade”.

Luiz Henrique Costa, sócio-diretor

“Nosso principal desafio foi nos adaptarmos às mudanças impostas pela pandemia, que nos obrigaram a tomar decisões mesmo em um cenário de muitas incertezas. Esta experiência, por outro lado, nos ensinou a ter mais coragem para tentar o novo e fazer diferente”.

Jane Carvalho, sócia diretora

“Mobilizar o home office sem um amparo legal claro e atender em tempo célere as demandas ocorridas foram nossos grandes desafios ao longo do ano, nosso grande aprendizado”

Daniela Santos, coordenadora administrativa

“Dois mil e vinte foi um ano de muitos desafios e rico em aprendizado Após 27 anos acostumada com as dificuldades e benesses do trabalho presencial, a Qualidados teve que se transformar rapidamente em uma empresa descentralizada e com responsabilidades delegadas. Exercitamos diariamente a confiança e empatia e, após nove meses de teletrabalho, o saldo é extremamente positivo. Mantivemos nossas atividades, fechamos novos contratos e entregamos valor aos clientes. Agora, a Qualidados chega a 2021mais madura, flexível e ágil”.

Dino Porto, coordenador de TI

“O ano de 2020 exigiu da Qualidados a força necessária para provar tudo aquilo que ela sempre foi:  uma família unida, brava, lutadora e com metas bem definidas para enfrentar qualquer tipo de desafio”.

Marconi Motta, assessor jurídico

“O principal desafio foi planejar e executar a estratégia em tempos de incerteza. Ainda não sabemos qual será o impacto da pandemia, e muito menos a sua duração. A lição é de que temos que realizar ações preventivas, exercitar a flexibilidade e a capacidade de reação”.

Alessandro Fernandes, gerente de negócios

“Conseguimos superar as dificuldades provocadas pelo trabalho em home office, graças à cooperação de todos os colaboradores.  Mesmo com os desafios da pandemia, garantimos o atendimento aos clientes, realizando as entregas sem perda de qualidade nem prazo, e ainda conseguimos conquistar novos clientes”.

Marco Carvalho, coordenador financeiro

“Naminha opinião, o maior desafio foi aprender de forma acelerada a trabalhar remotamente, adaptando nossos processos para esta nova modalidade. A lição que fica é de que, com vontade e competência, a gente consegue tudo que almeja”.

Getúlio Botelho, gerente de negócios

“Manter a cultura organizacional e o engajamento do time foi o principal desafio das lideranças em 2020, diante da distância compulsória provocada pela pandemia. A troca de ideias no café, o dinamismo e a energia de um time ficam prejudicados quando dispomos apenas das ferramentas de comunicação à distância”.

Everaldo Sena, gerente comercial

“Nosso maior desafio foi atender às exigências de uma adaptação rápida ao contexto de uma nova modalidade de trabalho, desenvolvendo novas formas de gestão da equipe. A lição que fica é de que, com foco, organização e disciplina, conseguimos atingir os objetivos esperados.Tudo isso só foi possível também com atenção à qualidade da comunicação, já que a distância exigiu ainda mais o espírito colaborativo e de trabalho em equipe”.

Luciana Vasconcelos, coordenadora de SMS

“O principal desafio foi estimular o engajamento das pessoas e disseminar o espírito de responsabilidade para com a realização das entregas, mesmo em um cenário de apreensão e incertezas. Acredito que a lição que tiramos deste novo normal é de que será possível manter alguns processos inovadores de trabalho adotados por conta da pandemia. Os desafios pelos quais passamos foram também uma oportunidade para reafirmar o clima harmônico e colaborativo que faz parte da nossa cultura”.

Raquel Melo, coordenadora de RH

“A adequação muito rápida ao home office foi o nosso grande desafio. A princípio, o modelo provocava alguma resistência, mas com a Covid-19, todos tiveram que se adaptar de forma ágil, e tanto lideranças quanto liderados corresponderam muito bem às expectativas. Para mim, a lição que fica é de que devemos estar sempre atentos às oportunidades que o mercado oferece, principalmente no que diz respeito a novas formas de trabalho”.

Elane Araujo, coordenadora de Qualidade

Comitê Coronavírus da Qualidados: responsabilidade, ética e transparência no enfrentamento à Covid-19.

Desde que a pandemia do novo coronavírus começou em março deste ano, o setor empresarial iniciou uma corrida contra o tempo para se readequar à nova realidade imposta pelo SARs-Cov2, causador da Covid-19. Mesmo as empresas mais sólidas tiveram que mudar a rotina de trabalho e redobrar a atenção com medidas que assegurassem a saúde dos seus stakeholder, e com a Qualidados não foi diferente.

Ainda em março, preocupada com os efeitos, até então desconhecidos, que o vírus causaria na saúde pública e nas empresas, a Qualidados instaurou o Comitê Coronavírus. O intuito do comitê, desde o início, foi o de estudar, antecipar, auxiliar e subsidiar a alta gestão da empresa na tomada de decisões importantes para a continuidade operacional das atividades, garantindo, assim, a máxima segurança e a minimização da exposição de todos ao vírus

Inovação e os impactos provocados pela pandemia.

O fato de, desde 2014, a Qualidados ter investido de forma continuada na cultura de inovação foi decisivo para possibilitar que a empresa atingisse um grau de amadurecimento e estivesse preparada para encarar essas mudanças.

Todos esses investimentos resultaram, por exemplo, no desenvolvimento de soluções inteligentes para a gestão remota nas áreas de Manutenção, Empreendimentos e Operações, que permitiu à Qualidados manter quase 100% dos colaboradores lotados em sua sede em regime de teletrabalho, visitando a empresa somente em caráter excepcional e pelo tempo necessário. A mesma decisão foi tomada em relação aos colaboradores dos contratos, que adotaram o trabalho remoto, sem prejuízos às atividades desempenhadas.

Todas essas ações se mostraram eficazes e garantiram uma taxa baixa de infecção pela Covid-19 entre os colaboradores.

Comitê Coronavírus e a retomada das atividades presenciais

Durante os últimos seis meses, o Comitê contou com o apoio da Diretoria da Qualidados no desenvolvimento das suas atividades, permitindo a realização de um trabalho responsável, ético e transparente para melhor atender aos seus colaboradores. No atual momento, em que diversas empresas estão retomando as atividades presenciais, todas essas características continuarão presentes na atuação do Comitê, de forma a garantir a segurança de todos.

Atualmente, o Comitê vem realizando reuniões semanais para discutir assuntos ligados à pandemia, incluindo a retomada das atividades presenciais, a Legislação e as medidas de controle. Abaixo, estão algumas das atividades mais recentes em análise dos seus membros:

  • Estudo e análise da Legislação para determinação de um Protocolo de Retomada;
  • Desenvolvimento de plano de ação para instalação de medidas de controle eficazes no combate à Covid-19;
  • Pesquisa para saber a opinião e a sensibilidade dos colaboradores quanto ao Tema: “retomada das atividades presenciais”.

Todas essas ações desenvolvidas pelo Comitê Coronavírus da Qualidados demonstram a responsabilidade e a transparência da empresa no que diz respeito a decisões que são de interesse coletivo, tanto da diretoria quanto dos colaboradores, e visam o “bem comum”.

Nossas dicas para manter times remotos motivados.

Reuniões periódicas e ferramentas de gerenciamento virtuais estão entre as sugestões úteis para gestores de equipe em home office.

A migração repentina do trabalho presencial para o remoto tomou de assalto organizações e empresas no mundo todo, que não tiveram tempo de se adequar  às exigências que o distanciamento traz para a gestão de equipes.  Desde então, o que tem se visto é uma constante experimentação e uma corrida das lideranças em busca de soluções para o desafio cotidiano de manter em alta a produtividade dos integrantes das suas equipes, mesmo que eles estejam trabalhando a quilômetros de distância.

Coordenador de Tecnologia da Informação da Qualidados, Dino Porto explica que a gestão realizada 100% por meio de trabalho remoto – que ele chama de Gestão 2D –  tem características próprias, como, por exemplo,  um aumento na comunicação assíncrona, que é aquela comunicação  na qual o envio da mensagem e sua recepção não se dão necessariamente ao mesmo tempo – como ocorre, por exemplo com as trocas de mensagem por WhatsApp. Por estas e outras razões, as lideranças precisam adotar rituais próprios, intensificando, por exemplo, as reuniões virtuais, que são estratégias de comunicação síncrona.

Com base nesta visão – e no aprendizado adquirido com sua própria experiência como gestor – Dino separou para nós quatro dicas úteis para manter equipes com foco e motivadas nestes tempos de Gestão 2D. Confira:

            Reforce as reuniões semanais com toda a equipe

Mesmo antes da pandemia, a equipe da Coordenação de TI da Qualidados já realizava uma vez por semana uma reunião com todo o time para a definição do novo ciclo de trabalho. Com o home office, os encontros passaram a ser virtuais e ganharam ainda mais importância, com o bloqueio recorrente da agenda da equipe. Dino Porto explica que o ritual é fundamental para manter o time alinhado e sugere que as lideranças aproveitem os encontros também para fazer uma análise qualitativa das demandas do ciclo anterior.

Adote ferramentas virtuais de gestão de tarefas

Há hoje várias ferramentas virtuais de gestão de tarefas que podem ser grandes aliadas dos gestores na organização do trabalho em equipe. Além de tornar o processo de definição e acompanhamento das tarefas mais simples e ágil, estas ferramentas são intuitivas, facilitam o trabalho colaborativo e a visualização por todos das demandas a serem atendidas. Um exemplo de ferramenta deste tipo é o Planner, da Microsoft, que tem a vantagem de ser integrado à plataforma de videoconferência MS Teams.

            Identifique dificuldades com encontros diários

Conhecidas como Daily, as reuniões diárias de acompanhamento com toda a equipe são uma prática prevista em métodos ágeis de gestão e planejamento de projetos de softwares. Mas podem ser muito úteis para equipes de todo tipo. Nestes encontros rápidos, cada pessoa deve responder o que fez ontem e o que vai fazer hoje, sinalizando se está encontrando alguma dificuldade na execução da tarefa. A prática é ótima para ajudar a definir prioridades e identificar problemas que possam estar impedindo o bom andamento do trabalho.

Diminua a distância dos liderados com reuniões individuais

Tão valiosos quanto as reuniões com o time completo são os contatos diretos com cada um dos colaboradores. Por isso vale a pena investir também em encontros individuais periódicos: as chamadas reuniões one-on-one (um a um).  “Nestas reuniões, fala-se pouco dos assuntos corporativos: 80% do tempo é investido em diminuir a distância entre líder e liderado”, ensina Dino, que começou a adotar a prática na Qualidados durante a pandemia. A ideia é criar oportunidades para que o gestor colabore com o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, além de facilitar a troca de feedbacks.

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Nossa primeira auditoria remota

Pela primeira vez, nossas equipes se submeteram a uma auditoria externa de forma inteiramente virtual. De 23 a 25 de setembro, os auditores do órgão certificador Bureau Veritas conduziram, por meio de web conferência, auditorias parciais para a manutenção da nossa certificação nas normas ISO 9001 (Gestão de Qualidade) e ISO 14001 (Gestão Ambiental) e para a certificação na nova norma de Saúde e Segurança Ocupacional, a ISO 45001.

Ultrapassada com sucesso esta primeira etapa, o analista de Qualidade Tairone Freire conta que, ao final do ano, o Bureau Veritas deverá conduzir uma nova auditoria na Qualidados, desta vez presencialmente. Na opinião de Tairone, o grande desafio da auditoria virtual foi evitar que eventuais instabilidades na conexão com a internet prejudicassem o compartilhamento dos documentos solicitados pelos auditores.

Para driblar o problema, minimizando riscos, foram definidas algumas estratégias. Durante os dias da auditoria, um grupo de cinco colaboradores da Qualidados atuou no escritório da Sede para garantir o acesso a uma rede de Internet de qualidade, enquanto os demais permaneceram em home office. “O objetivo foi reforçar a segurança, já que na sede nós contamos com dois links de internet e também computadores extras”, explica Tairone, ao lembrar também que o grupo que atuou na Sede obedeceu a rigorosas medidas de SMS, utilizando máscaras e mantendo o distanciamento social.

O que falam de nós.

Depoimentos de pessoas que acompanharam a trajetória de 27 anos da Qualidados.

“Fui o primeiro fiscal de contrato da empresa na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), há mais de 17 anos. Na época. nós nos tornamos referência em planejamento de paradas dentro da área de Abastecimento da Petrobras e a Qualidados nos ajudou muito neste processo. De lá para cá, a empresa teve uma evolução extraordinária, ganhando confiança no mercado graças à qualidade, competência e seriedade com que desenvolve suas atividades. Há muito o que comemorar nestes 27 anos de tantos desafios vencidos com louvor, de tantos empregos garantidos e de tantas pessoas dedicadas”.

Helder Passinho é gerente de Planejamento e Consultor de Gestão de Projetos da CIF Administração e Planejamento

“O crescimento expressivo registrado pela Qualidados no Ranking da Engenharia Brasileira reflete a incorporação pela empresa das novas demandas da engenharia nos segmentos de gerenciamento, projetos e consultoria. Tais demandas vão desde maior transparência até a gestão eficiente dos serviços prestados aos contratantes. Soma-se a isso a adoção, pela Qualidados, da tecnologia como ferramenta essencial no processo de acompanhamento das rotinas de trabalho. É visível também a preocupação da empresa com a inovação, caminho para enfrentar o futuro e vencê-lo”.

Augusto Diniz é editor-chefe da revista O Empreiteiro, que divulga anualmente o ranking com as maiores empresas de Engenharia do Brasil

“Conheci o Claudio Freitas, sócio-diretor da Qualidados em 1986, quando era chefe da divisão de oficinas da Ciquine, no Polo Petroquímico de Camaçari. Aquele deve ter sido um dos primeiros trabalhos dele, no setor de Caldeiraria.  Anos depois, ele saiu da Ciquine e juntou-se aos demais sócios da Qualidados. Como conhecíamos o seu trabalho, sempre que realizávamos paradas de manutenção nas unidades industriais da Ciquine, nós chamávamos a Qualidados. Seis meses antes do início dos serviços, eles estavam lá, iniciando o planejamento.  Confiávamos muito na empresa, porque eram excelentes profissionais. Desde então, nunca perdi de vista a Qualidados, acompanhando seu crescimento. O que posso dizer sobre o aniversário de 27 anos da empresa é que quem deixa um rastro positivo, de dedicação e competência, por onde passa, sempre é convidado – e é isso que a Qualidados continua fazendo”.

Napoleão Cotias é engenheiro aposentado, com 30 anos de atuação na Ciquine Cia Petroquímica