HIGHLIGHTS | Tem contrato novo na área

Conheça os mais novos clientes e serviços prestados pela Qualidados.

CMOC Brasil –A Qualidados está fortalecendo sua presença no mercado de fertilizantes e abrindo espaço no segmento de minérios raros, graças a um contrato com a CMOC Brasil. Subsidiária da China Molybdenum – uma companhia chinesa com diversificado portfólio de ativos. A CMOC Brasil atua na mineração e no beneficiamento de nióbio e fosfatos, minerais essenciais para o desenvolvimento da indústria global e o crescimento da agricultura no Brasil. Com duração de um ano, o contrato da Qualidados com a indústria contempla a realização de serviços de planejamento de parada de manutenção. Entre os desafios encarados pela nossa equipe, estão a melhoria dos indicadores de gestão de paradas e a criação de um plano plurianual de paradas.

Gerdau – Uma das maiores siderúrgicas do país, a Gerdau é cliente de longa data da Qualidados. Neste novo contrato – que tem duração de doze meses – a missão da nossa empresa é realizar serviços de planejamento de parada de manutenção para as unidades Gerdau Cearense, que fica em Maracanaú, no Ceará, e Gerdau Açonorte, localizada em Recife. Neste contexto, uma das tarefas da nossa equipe será assessorar um time senior da Gerdau na adoção de novas tecnologias, metodologias e processos em paradas de manutenção. O projeto deve ajudar a Qualidados a fortalecer sua presença na siderurgia, além de permitir à empresa demonstrar, mais uma vez, sua expertise acumulada na área de Gestão e Planejamento de Paradas.

Potiguar E&P – Desde 2005, a Qualidados está presente em Mossoró, no Rio Grande do Norte, prestando serviços em unidades de exploração e produção. A novidade agora é o contrato com a Potiguar E&P, empresa que vem despontando como um dos maiores players em Oil & Gas Onshore no país, a partir do processo de desinvestimento em campos maduros da Petrobras. No novo contrato – que tem duração de um ano – a equipe Qualidados irá prestar serviços de apoio técnico para o setor de suprimentos, em um momento de alta demanda por contratação de bens e serviços para dar vazão às estratégias da Potiguar E&P.

Sem ética não tem solução

As exigências de integridade para fornecedores foram um dos temas abordados por executivos da Transpetro em reunião de Comissão de Compliance Nacional.

Num prazo muito curto, as empresas que não tiverem programas de Compliance implementados de forma efetiva tenderão a não conseguir mais contratar nem ser contratadas. O alerta foi dado por executivos da Transpetro durante a 124a reunião da Comissão de Compliance Nacional, uma iniciativa promovida pelo JG Compliance Group com apoio da Qualidados.

O evento virtual – que já está disponível no YouTube (https://youtu.be/qJgozrPvxb4) – reuniu nomes de destaque na área como o ex-diretor executivo de Governança e Compliance da Petrobas, Marcelo Zenkner, e também foi prestigiado por gerentes de contrato e prepostos da Qualidados. Convidados pelo consultor e agora Compliance Officer da Qualidados, José Guimarães, os executivos da Transpetro mostraram em detalhes as diversas atividades da empresa na área de Integridade, Governança e Compliance.

A apresentação foi conduzida pelo gerente executivo de Governança, Conformidade e Jurídico da Transpetro, Fábio Wagner, pelo gerente geral de Governança e Conformidade da empresa Tude Brum, e pela gerente de Conformidade Carolina Soares.

Entre os temas abordados, estiveram alguns itens de especial interesse para prestadores de serviço, como as análises do Duo Diligence de Integridade, um relatório que resulta na atribuição pela Transpetro de Graus de Risco de Integridade (GRI) a seus potenciais fornecedores e clientes. “Trata-se de um levantamento bastante sério, e os fornecedores avaliados com Grau de Risco alto são proibidos de participar de processos licitatórios”, ressaltou o gerente geral Tude Brum.

Na opinião do consultor José Guimarães, a Transpetro conta com atividades fortíssimas na área de Governança e Conformidade, que se refletem desde o seu organograma e valores até o sistema de integridade estruturado com base nas melhores práticas mundiais, com processo investigativo eficiente e bem instrumentalizado e foco na prevenção da corrupção por meio de ações de comunicação e capacitação. “São iniciativas de treinamento fantásticas, direcionadas inclusive aos fornecedores”, elogia o consultor, ao citar como exemplo do 1o Encontro de Conformidade com Clientes e Fornecedores da Transpetro, ocorrido no último mês de junho.

Cada vez mais Compliance

Programa ingressa em novo ciclo com contratação de especialista e ações para enraizar cultura da ética e garantir mais competitividade à Qualidados.

O Compliance está ingressando em um novo ciclo na Qualidados. Após a conclusão, em março deste ano, do processo de implantação do seu Programa de Compliance, Governança e Risco, a empresa está dando novos e importantes passos para aprimorar ainda mais os processos que permitem prevenir, detectar e responder a atos ilegais e antiéticos, reforçando a cultura de ética e integridade nos mais diversos níveis da organização.

Uma das novidades deste ciclo é a contratação do advogado José Guimarães – que atuou como consultor durante a fase de implantação do programa – para assumir o papel de Compliance Officer da Qualidados. Um dos maiores especialistas no assunto no país, o auditor – que é também coordenador do curso de Pós-Graduação em Compliance da Faculdade Baiana de Direito – faz um balanço positivo das ações desenvolvidas pela empresa até agora.

“Nós construímos um bom Código de Ética, elaboramos políticas e procedimentos adequados, investimos em comunicação estratégica; tudo isso associado à criação de um canal de denúncia externo eficiente, à formação de uma equipe com investigadores e auditores, e de um comitê de ética autônomo e independente”, resume o consultor, ao ressaltar também que o programa foi responsável por mais de 250 horas de treinamentos e capacitações que mobilizaram todo o efetivo da empresa.

Amadurecimento – Concluído este ciclo, o maior desafio agora é dar continuidade à iniciativa, de modo a promover um amadurecimento do Compliance na organização. “Quando plantamos uma semente, nós cuidamos da árvore para que ela cresça e dê frutos; da mesma forma, precisamos fazer com que o sistema avance de modo a gerar todos os benefícios que ele é capaz de proporcionar para a empresa, seus funcionários, clientes e fornecedores”, resume o especialista.

Nesse contexto, uma das principais frentes de atuação estará na elaboração de normas, procedimentos e políticas que contribuam para a evolução da disseminação e aprofundamento da cultura de integridade, de modo a colaborar com o incremento das iniciativas de negócio da empresa. “Cada vez mais, as empresas clientes vêm fazendo exigências que envolvem apresentação de documentos e elaboração de relatórios longos e complexos que são determinantes para a contratação”, relata o consultor.

GRI e certificação – José Guimarães lembra ainda que grandes contratantes em operação no Brasil hoje – como, Transpetro, Braskem e Usiminas – já adotam a análise do Grau Risco de integridade (GRI) como critério de contratação, descartando fornecedores classificados com GRI alto.  No caso da Qualidados, uma das metas do Programa de Compliance é garantir que avaliação de Grau de Risco de Integridade da empresa caia do patamar médio para baixo, ampliando a confiança dos contratantes.

Outro desafio importante neste novo ciclo será o processo de certificação pela recém-publicada norma internacional ISO 37.301, que especifica requisitos e fornece diretrizes para estabelecer, desenvolver, implementar, avaliar, manter e melhorar os Sistemas de Gerenciamento de Compliance das organizações. A certificação pela norma é vista como uma demonstração ao mercado do comprometimento da empresa com práticas de anticorrupção e conformidade legal.

Seus projetos mais ágeis

Um bate-papo com o Scrum Master Getúlio Botelho sobre o framework Scrum e como ele pode gerar mais valor para o desenvolvimento do seu projeto.

Já pensou em ter acesso a ferramentas e conceitos que podem acelerar o desenvolvimento do seu projeto? Em maio deste ano, 30 profissionais da Qualidados – incluindo lideranças de várias áreas, gerentes de contratos e equipes do Escritório de Projetos e dos setores de Tecnologia da Informação e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) – participaram de um curso de 12 horas em Gestão Ágil de Projetos. O objetivo foi levar a um número maior de colaboradores o conhecimento sobre uma série de ferramentas, processos e práticas que surgiram para o desenvolvimento de softwares, mas vêm sendo implementadas com sucesso no mundo todo em projetos de várias áreas.

Com o curso – que associou a teoria a exemplos práticos extraídos do dia a dia da Qualidados – a ideia da empresa foi inspirar os colaboradores a colocar a Gestão Ágil a serviço de seus projetos e processos internos. Para dar uma forcinha extra neste movimento, trouxemos aqui uma entrevista com o nosso gerente de contratos Getúlio Botelho, que é Scrum Master. Ou seja, um profissional certificado para liderar projetos com o Scrum, um dos mais utilizados frameworks de gestão ágil. A seguir, Getúlio nos ensina o que é o Scrum e como ele pode ajudar a turbinar o seu projeto. Confira:

Qual a sua experiência com o Scrum?

Meu primeiro contato foi por meio da indicação de um amigo que já trabalhava em ambiente ágil. Fiz cursos específicos para certificações de Product Owner e Scrum Master e recentemente obtive o certificado de Scrum Master. Na Qualidados, estou atuando hoje como Scrum Master de projetos internos de RH e da Qualidade. Ambos estão evoluindo bem.

O que é Scrum?  Uma metodologia ou uma técnica?

O Scrum não é um processo, técnica ou metodologia, mas um framework estrutural fundamentado na filosofia ágil. Ele surgiu na década de 1990 para viabilizar projetos de desenvolvimento de softwares. Trata-se, no entanto, de um framework que pode ser usado em qualquer tipo de projeto complexo. O Scrum é baseado no desenvolvimento iterativo e incremental, por meio de sprints, que são ciclos, períodos de tempo nos quais um determinado trabalho deve ser executado, concluído e preparado pela equipe para uma posterior revisão. O Scrum se baseia no empirismo e no pensamento enxuto, com forte ênfase no time e menos em processo e ferramentas. Atualmente, é o framework mais utilizado no mundo: cerca de 80% das empresas ágeis utilizam o Scrum.

Qual o grande diferencial do Scrum? Quais as suas vantagens? 

Em outras metodologias de gerenciamento de projeto,  as entregas são feitas ao final de um longo e incerto planejamento. No Scrum, as entregas são realizadas ao final de iterações periódicas, o que confere mais valor para o cliente e para o negócio. No Scrum, você não encontra instruções detalhadas, só as regras necessárias para implementar a teoria por meio da inteligência coletiva orientada pelos relacionamentos e interações. Isto exige que o trabalho seja realizado realmente em time, ou seja, com os profissionais colaborando entre si independente de cargo ou nível. O time é o único responsável pelo desenvolvimento do projeto de forma contínua e sustentável.

Qual o maior desafio deste framework?

Apesar das práticas do Scrum serem comprovadamente eficazes, proporcionando melhorias continuas para o produto, o time e o ambiente de trabalho, elas podem ser difíceis de ser implementadas, pois demandam uma mudança comportamental e cultural nas organizações. O Scrum adota uma abordagem empírica, baseada em experiência, observações do problema e, sobretudo, na confiança no time, o que pode ser interpretado equivocadamente como falta de controle e de planejamento.

Que dicas você daria a alguém que vai adotar o Scrum pela primeira vez?

A primeira coisa é estudar o framework, entender como os artefatos e eventos Scrum funcionam. Além do Guia Scrum, é possível estudar por meio de vídeos no YouTube e outras fontes. Depois, é começar a adotar aos poucos os eventos, artefatos e ferramentas propostos em seu dia a dia, e ir evoluindo até o completo uso do Scrum em seus projetos.

Tempo de conectar

Evento de inovação gera interação inédita entre lideranças de diferentes segmentos industriais na busca por soluções para desafios da produtividade na manutenção.

A realidade de segmentos como mineração, óleo e gás, petroquímica e siderurgia pode ser bastante diversa – da cultura organizacional aos processos das plantas industriais. Ao mesmo tempo, porém, há muitos pontos em comum entre as dores e desafios vivenciados por estas indústrias para melhorar a produtividade dos seus serviços de manutenção.  Mas o que ocorreria se lideranças de manutenção destas empresas tão diferentes (e ao mesmo tempo com tantas similaridades) passassem a trocar ideias e experiências?  Que soluções e insights poderiam surgir a partir daí?

Foi pensando neste potencial que a Qualidados reuniu por duas horas em um ambiente virtual 10 gestores da área de manutenção de empresas de sete diferentes segmentos industriais: siderurgia, química, petroquímica, metalurgia, óleo e gás, fertilizantes e mineração. No evento de inovação aberta QD Connect, estes profissionais – que atuam em grandes players do mercado como Vale, Gerdau, Stepan Química, SBM Offshore, Yara Fertilizantes, CBMM Mineração e Braskem -, foram convocados a identificar coletivamente os principais problemas que afetam a produtividade dos seus serviços de manutenção (seja na rotina ou durante paradas), correlacionando cada problema com possíveis causas e insights de solução.

Como resultado do trabalho, o grupo identificou 24 diferentes problemas, entre os quais foram selecionados nove prioritários, agrupados em quatro áreas: Execução, Processos, Manutenção e Capacitação.  Também foram levantadas 24 causas para estes problemas e 50 insights com rotas para sua solução, incluindo desde a criação de programas de capacitação de mão de obra até melhorias nos processos de contratação, padronização de procedimentos, desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e adoção de tecnologias da indústria 4.0.

A produção foi sistematizada em um relatório, entregue a cada um dos participantes. O movimento, no entanto, está só no começo.  “Este primeiro evento funcionou como uma espécie de brainstorm para mapear os desafios à produtividade da manutenção. “Nossa ideia agora é organizar uma segunda etapa, com o objetivo de engajar as lideranças no desenho das soluções, dentro de uma proposta de design thinking“, explica a sócia-diretora da Qualidados, Jane Carvalho, que teve a ideia para a criação do QD Connect a partir de sua própria experiência com os clientes.

“Percebi que as empresas de certos segmentos apresentavam avanços em determinadas áreas que indústrias de outros segmentos não adotavam e vice-versa, e que os segmentos muitas vezes não conversavam entre si”, relata Jane. “Há práticas que podem ser replicadas independentemente da cultura ou do segmento onde elas foram implementadas: este trabalho em rede gera valor para todos os participantes”, complementa o gerente de Projeto, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Qualidados Thiago Lopes.

A resposta das lideranças de manutenção à proposta só confirmou o acerto do diagnóstico da Qualidados. Em uma pesquisa de satisfação realizada após o evento, todos os profissionais afirmaram que participariam novamente do evento e/ou indicariam o QD Connect para outra pessoa, e também confirmaram seu interesse em marcar presença em um evento de design thinking.

A despeito da realização de um segundo encontro, no entanto, o aumento da interação entre as lideranças já pôde ser sentido. “A partir deste contato inicial, nós percebemos que houve uma troca de contatos entre os participantes com o objetivo de estreitamento futuro da relação entre as empresas”, observa o sócio-diretor da Qualidados, Luiz Henrique Costa, ao ressaltar também que os insights levantados durante o QD Connect podem auxiliar a Qualidados no desenvolvimento de soluções para atender às demandas dos clientes.

Inovação também na forma      

O QD Connect sobre Produtividade na Manutenção inovou também na forma.  Concebido a partir de uma parceria entre a Qualidados e o estúdio de design de inovação Clara Idea, o evento adotou o World Café, uma metodologia de conversa em grupo criada nos anos 1990 na Califórnia pela dupla Juanita Brown e David Isaacs, e que é usada no mundo todo para a exploração de temas relevantes, estimulando a criatividade e criando espaço para a emergência da inteligência criativa.

Na adaptação para o formato on-line, a interação foi promovida por meio da divisão dos participantes em grupos que se reuniram em salas virtuais para participar das rodadas de discussão. Tudo isso orientado por facilitadores, redatores e observadores da própria empresa, previamente capacitados. “Em apenas duas horas, o conflito criativo levou à construção de um conjunto rico de insights para inovação; conectou profissionais de diferentes empresas e diferentes segmentos industriais, que identificaram possibilidades de colaboração; e fortaleceu tanto a cultura de inovação aberta da empresa como o ecossistema local de inovação”, resume a co-fundadora e CEO da Clara Idea, Ana Pires, que atuou como mediadora do evento.