HIGHLIGHTS | Tem contrato novo na área

Conheça os mais novos clientes e serviços prestados pela Qualidados.

CMOC Brasil –A Qualidados está fortalecendo sua presença no mercado de fertilizantes e abrindo espaço no segmento de minérios raros, graças a um contrato com a CMOC Brasil. Subsidiária da China Molybdenum – uma companhia chinesa com diversificado portfólio de ativos. A CMOC Brasil atua na mineração e no beneficiamento de nióbio e fosfatos, minerais essenciais para o desenvolvimento da indústria global e o crescimento da agricultura no Brasil. Com duração de um ano, o contrato da Qualidados com a indústria contempla a realização de serviços de planejamento de parada de manutenção. Entre os desafios encarados pela nossa equipe, estão a melhoria dos indicadores de gestão de paradas e a criação de um plano plurianual de paradas.

Gerdau – Uma das maiores siderúrgicas do país, a Gerdau é cliente de longa data da Qualidados. Neste novo contrato – que tem duração de doze meses – a missão da nossa empresa é realizar serviços de planejamento de parada de manutenção para as unidades Gerdau Cearense, que fica em Maracanaú, no Ceará, e Gerdau Açonorte, localizada em Recife. Neste contexto, uma das tarefas da nossa equipe será assessorar um time senior da Gerdau na adoção de novas tecnologias, metodologias e processos em paradas de manutenção. O projeto deve ajudar a Qualidados a fortalecer sua presença na siderurgia, além de permitir à empresa demonstrar, mais uma vez, sua expertise acumulada na área de Gestão e Planejamento de Paradas.

Potiguar E&P – Desde 2005, a Qualidados está presente em Mossoró, no Rio Grande do Norte, prestando serviços em unidades de exploração e produção. A novidade agora é o contrato com a Potiguar E&P, empresa que vem despontando como um dos maiores players em Oil & Gas Onshore no país, a partir do processo de desinvestimento em campos maduros da Petrobras. No novo contrato – que tem duração de um ano – a equipe Qualidados irá prestar serviços de apoio técnico para o setor de suprimentos, em um momento de alta demanda por contratação de bens e serviços para dar vazão às estratégias da Potiguar E&P.

Sem ética não tem solução

As exigências de integridade para fornecedores foram um dos temas abordados por executivos da Transpetro em reunião de Comissão de Compliance Nacional.

Num prazo muito curto, as empresas que não tiverem programas de Compliance implementados de forma efetiva tenderão a não conseguir mais contratar nem ser contratadas. O alerta foi dado por executivos da Transpetro durante a 124a reunião da Comissão de Compliance Nacional, uma iniciativa promovida pelo JG Compliance Group com apoio da Qualidados.

O evento virtual – que já está disponível no YouTube (https://youtu.be/qJgozrPvxb4) – reuniu nomes de destaque na área como o ex-diretor executivo de Governança e Compliance da Petrobas, Marcelo Zenkner, e também foi prestigiado por gerentes de contrato e prepostos da Qualidados. Convidados pelo consultor e agora Compliance Officer da Qualidados, José Guimarães, os executivos da Transpetro mostraram em detalhes as diversas atividades da empresa na área de Integridade, Governança e Compliance.

A apresentação foi conduzida pelo gerente executivo de Governança, Conformidade e Jurídico da Transpetro, Fábio Wagner, pelo gerente geral de Governança e Conformidade da empresa Tude Brum, e pela gerente de Conformidade Carolina Soares.

Entre os temas abordados, estiveram alguns itens de especial interesse para prestadores de serviço, como as análises do Duo Diligence de Integridade, um relatório que resulta na atribuição pela Transpetro de Graus de Risco de Integridade (GRI) a seus potenciais fornecedores e clientes. “Trata-se de um levantamento bastante sério, e os fornecedores avaliados com Grau de Risco alto são proibidos de participar de processos licitatórios”, ressaltou o gerente geral Tude Brum.

Na opinião do consultor José Guimarães, a Transpetro conta com atividades fortíssimas na área de Governança e Conformidade, que se refletem desde o seu organograma e valores até o sistema de integridade estruturado com base nas melhores práticas mundiais, com processo investigativo eficiente e bem instrumentalizado e foco na prevenção da corrupção por meio de ações de comunicação e capacitação. “São iniciativas de treinamento fantásticas, direcionadas inclusive aos fornecedores”, elogia o consultor, ao citar como exemplo do 1o Encontro de Conformidade com Clientes e Fornecedores da Transpetro, ocorrido no último mês de junho.

Cada vez mais Compliance

Programa ingressa em novo ciclo com contratação de especialista e ações para enraizar cultura da ética e garantir mais competitividade à Qualidados.

O Compliance está ingressando em um novo ciclo na Qualidados. Após a conclusão, em março deste ano, do processo de implantação do seu Programa de Compliance, Governança e Risco, a empresa está dando novos e importantes passos para aprimorar ainda mais os processos que permitem prevenir, detectar e responder a atos ilegais e antiéticos, reforçando a cultura de ética e integridade nos mais diversos níveis da organização.

Uma das novidades deste ciclo é a contratação do advogado José Guimarães – que atuou como consultor durante a fase de implantação do programa – para assumir o papel de Compliance Officer da Qualidados. Um dos maiores especialistas no assunto no país, o auditor – que é também coordenador do curso de Pós-Graduação em Compliance da Faculdade Baiana de Direito – faz um balanço positivo das ações desenvolvidas pela empresa até agora.

“Nós construímos um bom Código de Ética, elaboramos políticas e procedimentos adequados, investimos em comunicação estratégica; tudo isso associado à criação de um canal de denúncia externo eficiente, à formação de uma equipe com investigadores e auditores, e de um comitê de ética autônomo e independente”, resume o consultor, ao ressaltar também que o programa foi responsável por mais de 250 horas de treinamentos e capacitações que mobilizaram todo o efetivo da empresa.

Amadurecimento – Concluído este ciclo, o maior desafio agora é dar continuidade à iniciativa, de modo a promover um amadurecimento do Compliance na organização. “Quando plantamos uma semente, nós cuidamos da árvore para que ela cresça e dê frutos; da mesma forma, precisamos fazer com que o sistema avance de modo a gerar todos os benefícios que ele é capaz de proporcionar para a empresa, seus funcionários, clientes e fornecedores”, resume o especialista.

Nesse contexto, uma das principais frentes de atuação estará na elaboração de normas, procedimentos e políticas que contribuam para a evolução da disseminação e aprofundamento da cultura de integridade, de modo a colaborar com o incremento das iniciativas de negócio da empresa. “Cada vez mais, as empresas clientes vêm fazendo exigências que envolvem apresentação de documentos e elaboração de relatórios longos e complexos que são determinantes para a contratação”, relata o consultor.

GRI e certificação – José Guimarães lembra ainda que grandes contratantes em operação no Brasil hoje – como, Transpetro, Braskem e Usiminas – já adotam a análise do Grau Risco de integridade (GRI) como critério de contratação, descartando fornecedores classificados com GRI alto.  No caso da Qualidados, uma das metas do Programa de Compliance é garantir que avaliação de Grau de Risco de Integridade da empresa caia do patamar médio para baixo, ampliando a confiança dos contratantes.

Outro desafio importante neste novo ciclo será o processo de certificação pela recém-publicada norma internacional ISO 37.301, que especifica requisitos e fornece diretrizes para estabelecer, desenvolver, implementar, avaliar, manter e melhorar os Sistemas de Gerenciamento de Compliance das organizações. A certificação pela norma é vista como uma demonstração ao mercado do comprometimento da empresa com práticas de anticorrupção e conformidade legal.

Seus projetos mais ágeis

Um bate-papo com o Scrum Master Getúlio Botelho sobre o framework Scrum e como ele pode gerar mais valor para o desenvolvimento do seu projeto.

Já pensou em ter acesso a ferramentas e conceitos que podem acelerar o desenvolvimento do seu projeto? Em maio deste ano, 30 profissionais da Qualidados – incluindo lideranças de várias áreas, gerentes de contratos e equipes do Escritório de Projetos e dos setores de Tecnologia da Informação e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) – participaram de um curso de 12 horas em Gestão Ágil de Projetos. O objetivo foi levar a um número maior de colaboradores o conhecimento sobre uma série de ferramentas, processos e práticas que surgiram para o desenvolvimento de softwares, mas vêm sendo implementadas com sucesso no mundo todo em projetos de várias áreas.

Com o curso – que associou a teoria a exemplos práticos extraídos do dia a dia da Qualidados – a ideia da empresa foi inspirar os colaboradores a colocar a Gestão Ágil a serviço de seus projetos e processos internos. Para dar uma forcinha extra neste movimento, trouxemos aqui uma entrevista com o nosso gerente de contratos Getúlio Botelho, que é Scrum Master. Ou seja, um profissional certificado para liderar projetos com o Scrum, um dos mais utilizados frameworks de gestão ágil. A seguir, Getúlio nos ensina o que é o Scrum e como ele pode ajudar a turbinar o seu projeto. Confira:

Qual a sua experiência com o Scrum?

Meu primeiro contato foi por meio da indicação de um amigo que já trabalhava em ambiente ágil. Fiz cursos específicos para certificações de Product Owner e Scrum Master e recentemente obtive o certificado de Scrum Master. Na Qualidados, estou atuando hoje como Scrum Master de projetos internos de RH e da Qualidade. Ambos estão evoluindo bem.

O que é Scrum?  Uma metodologia ou uma técnica?

O Scrum não é um processo, técnica ou metodologia, mas um framework estrutural fundamentado na filosofia ágil. Ele surgiu na década de 1990 para viabilizar projetos de desenvolvimento de softwares. Trata-se, no entanto, de um framework que pode ser usado em qualquer tipo de projeto complexo. O Scrum é baseado no desenvolvimento iterativo e incremental, por meio de sprints, que são ciclos, períodos de tempo nos quais um determinado trabalho deve ser executado, concluído e preparado pela equipe para uma posterior revisão. O Scrum se baseia no empirismo e no pensamento enxuto, com forte ênfase no time e menos em processo e ferramentas. Atualmente, é o framework mais utilizado no mundo: cerca de 80% das empresas ágeis utilizam o Scrum.

Qual o grande diferencial do Scrum? Quais as suas vantagens? 

Em outras metodologias de gerenciamento de projeto,  as entregas são feitas ao final de um longo e incerto planejamento. No Scrum, as entregas são realizadas ao final de iterações periódicas, o que confere mais valor para o cliente e para o negócio. No Scrum, você não encontra instruções detalhadas, só as regras necessárias para implementar a teoria por meio da inteligência coletiva orientada pelos relacionamentos e interações. Isto exige que o trabalho seja realizado realmente em time, ou seja, com os profissionais colaborando entre si independente de cargo ou nível. O time é o único responsável pelo desenvolvimento do projeto de forma contínua e sustentável.

Qual o maior desafio deste framework?

Apesar das práticas do Scrum serem comprovadamente eficazes, proporcionando melhorias continuas para o produto, o time e o ambiente de trabalho, elas podem ser difíceis de ser implementadas, pois demandam uma mudança comportamental e cultural nas organizações. O Scrum adota uma abordagem empírica, baseada em experiência, observações do problema e, sobretudo, na confiança no time, o que pode ser interpretado equivocadamente como falta de controle e de planejamento.

Que dicas você daria a alguém que vai adotar o Scrum pela primeira vez?

A primeira coisa é estudar o framework, entender como os artefatos e eventos Scrum funcionam. Além do Guia Scrum, é possível estudar por meio de vídeos no YouTube e outras fontes. Depois, é começar a adotar aos poucos os eventos, artefatos e ferramentas propostos em seu dia a dia, e ir evoluindo até o completo uso do Scrum em seus projetos.

Tempo de conectar

Evento de inovação gera interação inédita entre lideranças de diferentes segmentos industriais na busca por soluções para desafios da produtividade na manutenção.

A realidade de segmentos como mineração, óleo e gás, petroquímica e siderurgia pode ser bastante diversa – da cultura organizacional aos processos das plantas industriais. Ao mesmo tempo, porém, há muitos pontos em comum entre as dores e desafios vivenciados por estas indústrias para melhorar a produtividade dos seus serviços de manutenção.  Mas o que ocorreria se lideranças de manutenção destas empresas tão diferentes (e ao mesmo tempo com tantas similaridades) passassem a trocar ideias e experiências?  Que soluções e insights poderiam surgir a partir daí?

Foi pensando neste potencial que a Qualidados reuniu por duas horas em um ambiente virtual 10 gestores da área de manutenção de empresas de sete diferentes segmentos industriais: siderurgia, química, petroquímica, metalurgia, óleo e gás, fertilizantes e mineração. No evento de inovação aberta QD Connect, estes profissionais – que atuam em grandes players do mercado como Vale, Gerdau, Stepan Química, SBM Offshore, Yara Fertilizantes, CBMM Mineração e Braskem -, foram convocados a identificar coletivamente os principais problemas que afetam a produtividade dos seus serviços de manutenção (seja na rotina ou durante paradas), correlacionando cada problema com possíveis causas e insights de solução.

Como resultado do trabalho, o grupo identificou 24 diferentes problemas, entre os quais foram selecionados nove prioritários, agrupados em quatro áreas: Execução, Processos, Manutenção e Capacitação.  Também foram levantadas 24 causas para estes problemas e 50 insights com rotas para sua solução, incluindo desde a criação de programas de capacitação de mão de obra até melhorias nos processos de contratação, padronização de procedimentos, desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e adoção de tecnologias da indústria 4.0.

A produção foi sistematizada em um relatório, entregue a cada um dos participantes. O movimento, no entanto, está só no começo.  “Este primeiro evento funcionou como uma espécie de brainstorm para mapear os desafios à produtividade da manutenção. “Nossa ideia agora é organizar uma segunda etapa, com o objetivo de engajar as lideranças no desenho das soluções, dentro de uma proposta de design thinking“, explica a sócia-diretora da Qualidados, Jane Carvalho, que teve a ideia para a criação do QD Connect a partir de sua própria experiência com os clientes.

“Percebi que as empresas de certos segmentos apresentavam avanços em determinadas áreas que indústrias de outros segmentos não adotavam e vice-versa, e que os segmentos muitas vezes não conversavam entre si”, relata Jane. “Há práticas que podem ser replicadas independentemente da cultura ou do segmento onde elas foram implementadas: este trabalho em rede gera valor para todos os participantes”, complementa o gerente de Projeto, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Qualidados Thiago Lopes.

A resposta das lideranças de manutenção à proposta só confirmou o acerto do diagnóstico da Qualidados. Em uma pesquisa de satisfação realizada após o evento, todos os profissionais afirmaram que participariam novamente do evento e/ou indicariam o QD Connect para outra pessoa, e também confirmaram seu interesse em marcar presença em um evento de design thinking.

A despeito da realização de um segundo encontro, no entanto, o aumento da interação entre as lideranças já pôde ser sentido. “A partir deste contato inicial, nós percebemos que houve uma troca de contatos entre os participantes com o objetivo de estreitamento futuro da relação entre as empresas”, observa o sócio-diretor da Qualidados, Luiz Henrique Costa, ao ressaltar também que os insights levantados durante o QD Connect podem auxiliar a Qualidados no desenvolvimento de soluções para atender às demandas dos clientes.

Inovação também na forma      

O QD Connect sobre Produtividade na Manutenção inovou também na forma.  Concebido a partir de uma parceria entre a Qualidados e o estúdio de design de inovação Clara Idea, o evento adotou o World Café, uma metodologia de conversa em grupo criada nos anos 1990 na Califórnia pela dupla Juanita Brown e David Isaacs, e que é usada no mundo todo para a exploração de temas relevantes, estimulando a criatividade e criando espaço para a emergência da inteligência criativa.

Na adaptação para o formato on-line, a interação foi promovida por meio da divisão dos participantes em grupos que se reuniram em salas virtuais para participar das rodadas de discussão. Tudo isso orientado por facilitadores, redatores e observadores da própria empresa, previamente capacitados. “Em apenas duas horas, o conflito criativo levou à construção de um conjunto rico de insights para inovação; conectou profissionais de diferentes empresas e diferentes segmentos industriais, que identificaram possibilidades de colaboração; e fortaleceu tanto a cultura de inovação aberta da empresa como o ecossistema local de inovação”, resume a co-fundadora e CEO da Clara Idea, Ana Pires, que atuou como mediadora do evento.

Como se posicionar frente à LGPD?

Uma reflexão sobre aprendizados e desafios do processo de adequação à legislação que visa conferir mais controle ao tratamento de dados pessoais.

Por Maurício Simões – Diretor da Qualidados

Cidadãos com maior autonomia para decidir sobre o destino de seus dados pessoais e empresas mais conscientes de sua responsabilidade no tratamento dado a estas informações. Os avanços trazidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) são inequívocos e respondem a uma crescente demanda da sociedade por mecanismos que possam colaborar para preservar os direitos fundamentais de liberdade e privacidade dos indivíduos e coibir o uso indevido de suas informações pessoais.

Desde que a Lei 13.709 foi sancionada em 2018, no entanto, a adequação à nova legislação tem gerado desafios grandes para as organizações, e de maneira muito especial para as empresas de médio e pequeno porte. Em síntese, o que as novas regras demandam é que se faça uma revisão profunda no nosso modo de coletar, armazenar e processar dados pessoais – sejam estes dados de clientes, parceiros, colaboradores, prestadores de serviço, ou mesmo prospects, visitantes ocasionais e até seguidores de perfis em redes sociais.

Diferente do que ocorre em outras áreas, no entanto, ainda não há um conhecimento consolidado sobre o melhor caminho a percorrer para a adequação à LGPD: um roteiro de práticas bem-sucedidas e testadas pelo mercado que possa guiar as organizações, de forma segura, em seus processos de implantação.

Afinal, num cenário onde as inovações tecnológicas impulsionam revoluções aceleradas nos modos como empresas e indivíduos trocam informação, a demanda por mais controle sobre os dados pessoais é ainda algo relativamente recente. A própria General Data Protection Regulation (GDPR) – o regulamento pioneiro da União Europeia que gerou impacto nas operações de gigantes como Google e Facebook e inspirou a legislação brasileira – entrou em vigor há apenas três anos.

Na Qualidados, a resposta que estamos encontrando para estes desafios passa pela expertise acumulada na adoção de boas práticas de gestão. Pioneira, em seu segmento, na implantação de Sistemas de Gestão, com a certificação pelas normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, nossa empresa também já tem uma tradição de aposta na cultura de inovação. Desde 2014, temos implantado um sistema de gestão de inovação baseado nas melhores práticas e ferramentas do mercado.

Nos últimos anos, investimos ainda em um Programa de Compliance e em um Sistema de Governança que criaram um contexto favorável às ações necessárias para fazer frente às exigências impostas pela LGPD. A tarefa gigantesca – e que vem demandando de nossas equipes um aprendizado contínuo – consiste em adequar todos os nossos processos administrativos e operacionais, que demandam algum tipo de tratamento de dados de pessoas físicas, para atender a requisitos de segurança, privacidade e rastreabilidade nos fluxos de informação.

Na esteira desta mobilização, o processo de implantação tem nos levado a investir em soluções tecnológicas que conferem mais segurança ao tratamento das informações. O desafio de se adequar à nova legislação, no entanto, vai muito além das possibilidades oferecidas pelo mercado de softwares e aplicativos. Quando, por exemplo, um colaborador leva para casa uma folha de papel com informações sobre candidatos a uma vaga de emprego, isso também pode ser entendido como vazamento de dados. Dessa maneira, seja qual for o caminho adotado na adequação, é preciso ter em mente sempre que a mudança mais importante gerada pela LGPD é cultural: um convite por mais consciência e compromisso com os direitos de cada indivíduo com quem nos relacionamos, dentro e fora do mundo virtual.

E vocês, o que acham dessas mudanças trazidas pela LGPD? Deixe aqui o seu comentário e vamos trazer esse debate para a realidade de nossas empresas.

Inovação para todos

Eventos de integração mobilizam equipes dos contratos, que passam a poder acessar o Banco de Ideias e participar diretamente do Programa de Inovação da Qualidados.

Temos mais mentes conectadas com a busca de soluções inovadoras. O Programa de Inovação da Qualidados está abrindo suas portas para a participação direta das equipes que atuam junto aos clientes na execução dos contratos. Ao longo dos meses de maio e junho, uma série de eventos de integração está mobilizando os profissionais destas equipes, que a partir de agora passam a ter um canal disponível 24 horas para sugerir ideias e ter acesso à metodologia do Jogo da Inovação (JOIN), adotada desde 2014 para estimular a colaboração e a criatividade na empresa.

Para o analista de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), Samuel Souza, a integração é um marco dentro do Programa de Inovação.

“Para a Qualidados ouvir o time é fundamental, por um motivo simples: quanto mais diversificadas as ideias maiores são as possibilidades de conexão e de gerar resultados, e inovação é justamente esta transformação de ideias em resultados positivos”, argumenta.

Já o analista de Qualidade Tairone Freire ressalta que a empresa dobrou o orçamento destinado à inovação para que o programa pudesse chegar ao maior número possível de colaboradores. O trabalho de adequação incluiu até a aquisição no mercado de uma ferramenta on-line de banco de ideias.

“A participação das equipes do contrato era um desejo desde que iniciamos com a metodologia JOIN; agora, após todo processo de Governança e definição do Planejamento Estratégico do último ano, nós conseguimos construir a estrutura e os meios necessários para tornar este desejo realidade”, conta Tairone.  A expectativa em relação aos resultados é a melhor possível. “Nós acreditamos que os colaborador na linha de frente com os clientes têm uma capacidade imensa de gerar ideias com maior valor agregado”, afirma.

Os eventos de integração – que vêm sendo realizados por meio da plataforma de webconferência MS Teams – são promovidos pelo Comitê de Inovação em parceria com a área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). A programação inclui informações sobre a história da gestão de inovação na Qualidados, o próprio conceito de Inovação, a metodologia JOIN, as boas práticas na área e o funcionamento do Portal de Inovação (Banco de Ideias). Em paralelo, os participantes ficam por dentro das soluções inovadoras que a empresa vem desenvolvendo em parceria com startups e de como estas soluções podem ser utilizadas nos contratos.

Após a atividade de integração, os profissionais passam a ter acesso ao Banco de Ideias, estando aptos a atuar no desenvolvimento, implementação e teste das ideias geradas por meio programa. Além disso, eles passam a participar (como ouvintes ou apresentadores) de uma série de eventos que integram a iniciativa. São eles: o Momento Radar, com foco no monitoramento de inovações no mercado, os Eventos de Ideação (EVI), que contam com uma equipe multidisciplinar cujo objetivo de construir e materializar ideias geradas na empresa, e os Encontros de Disseminação de Conhecimento (EDC), voltados para o compartilhamento de conhecimento e know-how.

No limite do esgotamento mental

Psicóloga ensina o que é a síndrome de Burnout e como podemos reconhecer os sinais deste distúrbio que leva a estados de tensão e stress crônicos no trabalho.

Nunca se falou tanto em síndrome de Burnout. Em um momento onde as pressões típicas do mundo moderno se somam aos desafios trazidos pela pandemia, a sociedade acende o sinal de alerta para este distúrbio psiquiátrico que leva profissionais ao limite do esgotamento físico e mental. Para entender melhor esta síndrome, e saber como podemos preveni-la, nós conversamos com a psicóloga clínica e especialista em Saúde Mental, Educação Especial e Inclusiva, Liege Galdino. Confira:

O que é a síndrome Burnout e como surgiu?

A síndrome de Burnout – também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional – foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Herbert Freudenberger em 1974. A expressão vem do inglês “burn out”, que significa “queimar por inteiro”. É um distúrbio psíquico que tem como principal característica o estado de tensão emocional e stress crônicos provocado por condições de trabalho desgastantes dos pontos de vista físico, emocional e psicológico.

O que difere a síndrome de Burnout de situações de stress no trabalho?

Em situações de stress, todo o nosso esforço está concentrado para um objetivo, o que nos deixa em estado de alerta, demandando energia e tirando nossa tranquilidade. Ao alcançarmos o resultado, porém, descansamos e seguimos rumo à jornada seguinte. Já uma pessoa com síndrome de Burnout não tem condições físicas e emocionais de dar conta mesmo de tarefas mais simples. Trata-se de uma situação no qual o estado físico e emocional do indivíduo fica fortemente comprometido.

Porque há tanto interesse pela síndrome? Há crescimento no número de casos?

Fatores como competitividade, carga de trabalho elevada e queda nas condições e na qualidade de vida têm contribuído para um crescimento da Síndrome em todas as classes sociais, e este cenário vem sendo potencializado nos últimos tempos pela pandemia da covid-19.  Em minha prática clínica tenho percebido um aumento no número de casos de trabalhadores em sofrimento pela própria angústia da pandemia, que veio nos trazer muitas incertezas, perdas e sofrimento.

Como a síndrome de Burnout se desenvolve?

A síndrome se manifesta em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso, que vivem sob forte pressão, num ambiente de desvalorização e cobrança. Geralmente, o indivíduo começa com foco exagerado no trabalho e esquece lazer, família, vida social.  Em algum momento, começa a ficar cansado e impaciente com colegas e família. É quando surgem os sintomas ansiosos. Depois vem a exaustão, a apatia. Esgotado, ele não vê mais graça no mundo; aí surgem isolamento e tristeza. Em alguns casos, adota comportamentos impulsivos para tentar buscar energia, abusando de cafeína e álcool, com compras excessivas e compulsão alimentar

Como a pessoa pode identificar em si o surgimento do problema?

A síndrome de Burnout surge com sinais de alerta, por isso, precisamos entender nosso corpo e como ele reage quando está sob pressão, ficar atentos as nossas emoções e sentimentos, a reações de irritabilidade, insegurança, negatividade, preocupação excessiva e também a sintomas físicos como enxaqueca, cansaço intenso, dores musculares, alteração nos batimentos cardíacos e no apetite, distúrbios gastrointestinais, insônia, dificuldade de concentração e memória. Todos estes são sinais que podem indicar que chegou o momento de buscar ajuda.

Quais orientações você daria a alguém nesta situação?

Não se envergonhe ou tenha medo de falar sobre o que você sente. A ajuda de um profissional de saúde (psiquiatra, psicólogo ou neurologista) é imprescindível. Se você não tem forças para ir sozinho, busque o RH de sua empresa ou alguém de confiança e fale: falar faz toda a diferença para que haja a intervenção o mais cedo possível.

E como prevenir a síndrome de Burnout?

A prevenção deve ser sempre em está atento ao nosso cuidado interior, precisamos cuidar de nossa vida com carinho e atenção. Às vezes, vivemos no automático, achando que somos máquinas e não nos damos conta de que é preciso rever nossa forma de viver. Além disso, um ambiente de trabalho saudável certamente nos proporciona uma qualidade de vida melhor. Por isso, são tão importantes a relação afetiva e de respeito entre os colegas, a promoção de atividades prazerosas, a cobrança de forma leve e compreensiva. Vivemos melhor quando somos bem tratados, respeitados e valorizados.

NFT, mais uma inovação no mercado de blockchain.

Nas últimas duas décadas, o mundo digital foi impactado com inúmeras inovações que alteraram a forma como diversos mercados e indústrias atuam. Uma dessas inovações, o blockchain, já existia conceitualmente e em estudos acadêmicos desde os anos 1990, mas só se popularizou com sua aplicação no desenvolvimento da mais famosa e valiosa criptomoeda que existe até então, o Bitcoin.

O blockchain é também a base para os NFTs (non-fungible tokens ou tokens não fungíveis, em tradução livre), que estão movimentando o mercado artístico mundial agora em 2021. Com o NFT, um artista pode vincular um código único e não replicável à sua obra de arte digital, tornando-a única, mesmo que ela seja uma arte digital e facilmente copiável. O código vinculado à versão original identifica aquela como uma peça exclusiva e que, por isso mesmo, pode fazer com que uma obra de arte digital alcance valores expressivos no mercado de leilões.

Com o NFT, o autor sempre estará vinculado à sua obra e poderá receber valores até mesmo de transações de futuras revendas. É aqui que está uma das grandes vantagens da tecnologia: ela pode auxiliar no combate à pirataria digital.

A grande negociação até o momento feita com a tecnologia foi a da obra Everydays – The First 5000 Days, do artista digital Beeple. Essa peça, registrada com NFT, alcançou mais de US$ 69 milhões. Considerando o dólar a R$ 5,50, seu valor seria de mais de R$ 379 milhões.

Mas toda nova tecnologia traz vantagens e levanta questões. Neste caso, é o impacto ambiental que está levando ambientalistas a questionarem o seu uso. O artista, arquiteto e ambientalista austríaco Chris Precht iria vender 300 de suas obras utilizando o recurso, mas desistiu. Segundo ele, a negociação de suas peças consumiria a mesma energia de uma pessoa residindo na Europa por duas décadas! Se quiser saber mais sobre a preocupação de Chris, confira a matéria que a revista Time produziu sobre os impactos ambientais da tecnologia (link na bio, em inglês).

Hoje em dia, é impossível pensar em produzir inovação sem se preocupar com seus impactos ambientais. A Qualidados está atenta às novidades no mercado de blockchain e acompanha de perto seu desenvolvimento, sempre de olho em oportunidades para proporcionar melhores soluções aos clientes e para seus próprios processos, mas com atenção redobrada para que a tecnologia tenha também a sustentabilidade como meta.

E você, já ouviu falar sobre NFT? A tecnologia, como a das criptomoedas, veio mesmo para ficar?

Highlights | Qualidados

Marcando presença na Gerdau

A Qualidados acaba de fechar um novo contrato com o Grupo Gerdau, a maior empresa brasileira de produção de aço. Com duração de seis meses, o contrato prevê a realização de serviços de assistência técnica especializada em gestão de ativos, com desenvolvimento técnico de estratégias de manutenção. As atividades foram deflagradas já no último mês de março e devem prosseguir até o final de agosto deste ano.

Para viabilizar a prestação de serviços, foram contratados um consultor técnico e um técnico em manutenção para atuação na unidade da Gerdau em Ouro Branco, Minas Gerais, considerada uma das principais unidades de produção do mercado nacional. A grande meta dos profissionais é elaborar documentos estratégicos para a manutenção, a exemplo de planos de manutenções preventiva e preditiva que contribuam para aumentar a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos em operação.