Descomissionamento no Brasil: explorando seus desafios e oportunidades

O Brasil possui mais de 170 plataformas marítimas de produção de petróleo e gás, distribuídas ao longo de seu litoral. Destas, 55 unidades (50 fixas e 5 semissubmersíveis) têm mais de 25 anos de operação. Essas plataformas estão situadas nas bacias de Sergipe (P-23), Campos (P-16), Ceará (P-9) e Potiguar (P-7), com algumas delas atualmente inativas.

Com a vida útil média das plataformas marítimas variando de 20 a 30 anos, o Brasil apresenta um considerável potencial para atividades de descomissionamento de instalações de petróleo offshore.

O descomissionamento corresponde ao complexo conjunto de atividades destinadas a interromper, permanentemente, a operação das instalações, incluindo o abandono e selagem de poços, remoção de estruturas, descarte adequado de materiais, resíduos e rejeitos, recuperação ambiental da área e manutenção das condições de segurança da navegação local.

Apesar de ser uma prática mais frequente nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Brasil já possui um histórico de projetos dessa natureza. Em 2021, foram removidas cinco plataformas: três estruturas fixas de Cação, no Espírito Santo, o FPSO Piranema Spirit, em Sergipe, e a unidade flutuante de produção P-15, na Bacia de Campos. Em 2022, a plataforma P-7 foi descomissionada, e em 2023 foi a vez da P-32, também na Bacia de Campos. Esta última foi a primeira unidade da Petrobras a adotar o modelo de destinação sustentável de embarcações. A Petrobras já havia feito este trabalho anteriormente nas plataformas P-12, P-27, P-34, FPSO Brasil, FPSO Marlim Sul e FPSO Cidade de Rio das Ostras, todas localizadas na Bacia de Campos.

A atividade apresenta vários obstáculos logísticos significativos. A regulamentação rigorosa, envolvendo múltiplas agências como a ANP, IBAMA e INMETRO, impõe um processo burocrático e demorado para obter as licenças necessárias. Além disso, a infraestrutura de transporte, particularmente em áreas remotas, é insuficiente, tornando complexa a movimentação de grandes equipamentos de plataformas offshore para unidades de tratamento em terra.

Os custos elevados do descomissionamento em águas rasas podem ser mitigados com uma gestão eficiente, que utiliza tecnologias avançadas, como as oferecidas pela Qualidados. O planejamento meticuloso e a coordenação entre operadores, reguladores, contratados e comunidades locais são essenciais para minimizar interrupções e atrasos, ao passo que a adoção de práticas sustentáveis e transparentes é crucial para mitigar impactos ambientais e sociais.

A Qualidados integra soluções inovadoras que facilitam o descomissionamento, garantindo eficiência e conformidade com as regulamentações ambientais e de segurança. Com a nossa solução em parceria com Cleopatra, todos os dados e documentos do projeto são centralizados em uma plataforma intuitiva, permitindo acesso facilitado e gestão integrada. Cronogramas detalhados, otimização de tarefas e recursos, acompanhamento em tempo real e identificação precoce de problemas são possibilitados, assegurando controle total do processo.

Do mesmo modo, a tecnologia Fiscal 4.0 da Qualidados facilita a gestão e monitoramento de fiscalização e comissionamento de projetos. Com programação digital e formulários personalizados, os gestores podem acompanhar mais facilmente o avanço dos serviços no campo e tomar decisões mais assertivas diante de alertas sobre desvios.

“O descomissionamento exige um planejamento muito bem-feito, porque, diante dos inúmeros serviços envolvidos, ganha quem tiver o melhor custo-benefício”, afirma Eduardo Aragon, CEO da BrainMarket.

Diante da agenda ESG, um novo modelo de descomissionamento é necessário, incorporando diversas iniciativas. Isso inclui a minimização de resíduos, controle de emissões de carbono e prevenção de impactos à biodiversidade. Também devem ser contempladas medidas para proteger a saúde dos trabalhadores envolvidos na reciclagem, respeitar compromissos de direitos humanos, garantir a eficiência do desmantelamento com a recuperação de materiais metálicos e não metálicos, e assegurar a destinação adequada de rejeitos. Além disso, tecnologias avançadas como diques secos e sistemas de drenagem eficazes são adotadas para evitar a contaminação ambiental. Um inventário prévio de materiais assegura a elaboração de planos de reciclagem adequados, enquanto a reciclagem segura de embarcações protege o meio ambiente e os trabalhadores nos estaleiros.

Em síntese, o descomissionamento representa um desafio complexo que exige planejamento meticuloso, coordenação eficiente e adoção de tecnologias avançadas. Apesar dos obstáculos logísticos e regulatórios, iniciativas como as da Qualidados estão demonstrando que é possível realizar esse processo de forma sustentável e eficaz. Ao integrar inovações tecnológicas e práticas transparentes, é viável mitigar impactos ambientais e sociais, ao mesmo tempo que se assegura a segurança dos trabalhadores e a conformidade com as normativas. O futuro do descomissionamento está na combinação de eficiência operacional com responsabilidade socioambiental, alinhado aos princípios da agenda ESG.

COELHO, José Mauro. Oportunidades do Brasil no Descomissionamento Offshore. Disponível aqui. Acesso em: 13 jul.2024.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO, CONSTRUÇÃO NAVAL E OFFSHORE- SOBENA, 29. O Descomissionamento e Desmantelamento Como Oportunidades de Negócio, 2022, Rio de Janeiro.

 

 

Gerenciamento de Riscos em Projetos: Maximizando o sucesso organizacional

Introdução

Em um cenário empresarial extremamente competitivo, onde as incertezas são uma constante, o sucesso de um projeto pode depender significativamente da capacidade de gerenciar efetivamente os riscos envolvidos. Desde pequenas empresas até corporações multinacionais, todas estão sujeitas a uma variedade de fatores internos e externos que podem afetar a realização bem-sucedida de seus projetos. Este artigo explora a importância do gerenciamento de riscos em projetos, destacando suas principais etapas e estratégias para maximizar o sucesso organizacional.

1. O Papel Fundamental do Gerenciamento de Riscos em Projetos

O gerenciamento de riscos desempenha um papel fundamental na identificação, avaliação e mitigação de potenciais obstáculos que podem prejudicar o progresso e os resultados de um projeto. Ao reconhecer e abordar proativamente os riscos, as organizações podem minimizar surpresas desagradáveis, maximizar oportunidades e aumentar a probabilidade de sucesso.

2. Identificação de Riscos: Reconhecendo as Ameaças e Oportunidades

A identificação de riscos é o primeiro passo crítico no processo de gerenciamento de riscos. Isso envolve uma análise detalhada de fatores internos e externos que podem afetar o projeto, incluindo mudanças regulatórias, instabilidade econômica, problemas de fornecimento, entre outros. Ao antecipar possíveis obstáculos e oportunidades, as organizações podem estar mais bem preparadas para enfrentar os desafios que surgirem.

3. Avaliação e Priorização de Riscos: Maximizando Recursos

Uma vez identificados, os riscos precisam ser avaliados quanto à sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial. Isso permite que os gerentes de projeto priorizem os riscos mais significativos e aloquem recursos de forma eficiente para mitigá-los. Ao concentrar esforços nas áreas de maior risco, as organizações podem otimizar o uso de seus recursos e aumentar suas chances de sucesso.

4. Desenvolvimento de Estratégias de Resposta: Preparando-se para o Inesperado

Desenvolver estratégias de resposta eficazes é essencial para lidar com os riscos identificados. Isso pode envolver a implementação de medidas preventivas para evitar a ocorrência de certos riscos, bem como planos de contingência para lidar com eles caso se materializem. Ter essas estratégias prontas e testadas pode ajudar a minimizar o impacto de eventos adversos e manter o projeto em linha.

5. Monitoramento e Controle Contínuos: Adaptando-se às Mudanças

O gerenciamento de riscos não é um processo estático, é uma jornada contínua que requer monitoramento e controle contínuos. À medida que o projeto avança e o ambiente externo evolui, novos riscos podem surgir e as condições existentes podem mudar. É essencial que a equipe, juntamente aos gerentes de projeto, esteja atenta a essas mudanças e ajuste suas estratégias de gerenciamento de riscos conforme necessário, para garantir o sucesso contínuo do projeto.

6. Comunicação Efetiva: Um Pilar do Gerenciamento de Riscos

Um aspecto muitas vezes subestimado, mas crucial, do gerenciamento de riscos é a comunicação efetiva. É essencial estabelecer canais claros e abertos de comunicação entre todas as partes interessadas, desde a equipe do projeto até os principais interessados e partes externas relevantes. A comunicação transparente e regular ajuda a garantir que todos estejam cientes dos riscos identificados, das estratégias de resposta em vigor e das mudanças no ambiente do projeto. Além disso, promove uma cultura de colaboração e responsabilidade, onde todos se sentem encorajados a relatar preocupações e contribuir com soluções.

7. Gerenciamento de Riscos em Projetos Ágeis: Adaptando-se à Velocidade do Mercado

Com a ascensão da metodologia ágil, o gerenciamento de riscos em projetos também evoluiu para atender às necessidades de equipes que operam em ambientes dinâmicos e em constante mudança. No contexto ágil, o gerenciamento de riscos é incorporado ao processo de desenvolvimento desde o início, com uma abordagem interativa e colaborativa para identificar, avaliar e responder aos riscos. Isso permite que as equipes ajam de forma rápida e eficiente para mitigar os riscos à medida que surgem, mantendo o progresso do projeto e a qualidade do produto.

8. A Importância da Aprendizagem Organizacional: Transformando Lições em Oportunidades

Uma parte essencial do gerenciamento de riscos é a capacidade de aprender com as experiências passadas e aplicar essas lições para melhorar a gestão de riscos futuros. Isso envolve a criação de uma cultura de aprendizagem organizacional, onde os sucessos e fracassos são analisados de forma crítica e as melhores práticas são identificadas e compartilhadas em toda a organização. Ao incorporar a aprendizagem contínua ao processo de gerenciamento de riscos, as organizações podem se adaptar mais rapidamente às mudanças no ambiente do projeto e aumentar sua capacidade de inovação e crescimento.

Conclusão

O gerenciamento eficaz de riscos em projetos é essencial para o sucesso organizacional. Ao adotar uma abordagem proativa para identificar, avaliar e responder aos riscos, as organizações podem minimizar a possibilidade de surpresas desagradáveis e maximizar suas chances de alcançar os objetivos do projeto de forma oportuna e dentro do orçamento. Investir no gerenciamento de riscos não apenas protege os interesses da organização, mas também promove uma cultura de responsabilidade e excelência, preparando as organizações para enfrentar os desafios futuros com confiança e resiliência.

Em resumo, o gerenciamento de riscos é parte essencial de qualquer estratégia de negócios bem-sucedida. Ao reconhecer os desafios e oportunidades que podem surgir ao longo do ciclo de vida dos projetos, as organizações podem posicionar-se para enfrentar adversidades com confiança e alcançar o sucesso em seus empreendimentos.

 

Descrição sobre autor:

Lúcio Ricardo Lima Amaral: Atualmente atua como Especialista no Escritório de Projetos (PMO). Possui formação em Engenharia Elétrica, certificações Black Belt Lean Six Sigma, PCM – Programação e Controle de Manutenção e PEM – Production Engineering Mastery, além de experiência em Gerenciamento de Paradas de Manutenção e Gestão de Riscos.

 

Uso de soluções tecnológicas no auxílio do gerenciamento de custos em projetos

O gerenciamento de custos em projetos é uma área crítica que demanda uma abordagem meticulosa e estratégica. Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo, entender e controlar os custos associados a projetos individuais e ao portfólio como um todo é essencial para o sucesso organizacional a longo prazo.

Figura 1: Etapas do Gerenciamento de Custos.

E o que é necessário para realizar uma boa gestão de custos?

Antes de iniciar qualquer projeto, é crucial estabelecer claramente o escopo do trabalho a ser realizado. Uma compreensão precisa do escopo permite uma estimativa de custos mais precisa e evita surpresas indesejadas durante a execução do projeto. As estimativas de custos devem ser baseadas em dados históricos sempre que possível e considerar todas as particularidades e requisitos específicos do projeto. (Kerzner, 2017; Project Management Institute, 2017)

Além disso, uma alocação eficiente de recursos é fundamental para otimizar os custos em projetos de portfólio. Isso envolve a atribuição cuidadosa de recursos humanos, materiais e financeiros para garantir que cada projeto receba os recursos necessários sem desperdícios. A prática de gerenciamento de recursos deve ser flexível o suficiente para acomodar mudanças nas prioridades do portfólio. (Gray & Larson, 2018; Project Management Institute, 2019). Falando em recursos envolvidos, a equipe responsável por compor o time que fará o gerenciamento de custos do projeto precisa ser habilitada e conhecedora das melhores práticas da disciplina.

Ferramentas que podem auxiliar

Uma variedade de ferramentas de gerenciamento de custos está disponível para auxiliar as organizações no controle e monitoramento dos gastos do projeto. Ferramentas de software especializadas podem ajudar na elaboração de orçamentos, rastreamento de despesas, previsão de custos futuros e análise de variações. A escolha da ferramenta certa depende das necessidades e da complexidade do portfólio de projetos. (Schwalbe, 2018; Fleming & Koppelman, 2016)

A Qualidados formou uma sólida parceria com a Cleopatra Enterprise, empresa holandesa especialista em ferramentas e provedora de conhecimento na especialidade Engenharia de Custos. A ferramenta Cleopatra possui diversos módulos que atendem todo o ciclo de vida do projeto de forma holística e integrada, observando as particularidades e necessidades de um projeto.

 

Figura 2: Módulos do Cleopatra Fonte: Cleopatra Enterprise

 

Especificamente na disciplina de custos, podemos destacar os módulos de Cost Estimation e Cost Management. O primeiro módulo, foi projetado para auxiliar as organizações no desenvolvimento de estimativas precisas e abrangentes para projetos em uma variedade de setores industriais. Aqui posso destacar algumas de suas principais características:

 

Figura 3: Principais funcionalidades do módulo Cost Estimation. Fonte: Própria autora

 

Já o módulo de gerenciamento de custos do Cleopatra tem o objetivo de auxiliar as organizações no controle eficaz dos custos ao longo do ciclo de vida de um projeto. Este módulo oferece uma série de recursos e funcionalidades que permitem aos gerentes de projeto monitorar, analisar e tomar decisões informadas sobre os custos associados aos projetos em andamento.

 

Conclusão

O gerenciamento de custos em projetos é uma disciplina complexa que exige uma abordagem multifacetada e proativa. Ao adotar práticas e ferramentas eficazes, as organizações podem controlar os custos, mitigar riscos e maximizar o retorno sobre o investimento em seus projetos.

 

Referências

AACE International -Association for the Advancement of Cost Engineering (2024).
Fleming, Q., & Koppelman, J. (2016). Earned Value Project Management. Project Management Institute.
Gray, C., & Larson, E. (2018). Project Management: The Managerial Process. McGraw-Hill Education.
Kerzner, H. (2017). Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling. John Wiley & Sons.
Project Management Institute. (2017). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). Project Management Institute.
Schwalbe, K. (2018). Information Technology Project Management. Cengage Learning.

 

Escrito por Aíla Sacramento

Engenheira de Produção com MBA em Gerenciamento de Projetos, trago comigo experiência em gerenciamento de projetos em PMO de engenharia. Atualmente, faço parte do time responsável pela implantação de módulos de custos nos clientes. Além disso, realizo análises dos processos da gestão corporativa de projetos, KPIs, e implantação de práticas ágeis. Também sou responsável pela criação de metodologias e padrões de trabalho, gestão de conhecimento e atuação em projetos de inovação.

 

 

A metodologia como fator de sucesso no gerenciamento de projetos de capital

O gerenciamento de projetos de capital é uma atividade complexa que envolve uma série de processos interconectados e variáveis que precisam ser gerenciadas para garantir o sucesso. Uma metodologia eficaz é fundamental para gerenciar e controlar todos os aspectos de um projeto, desde o início até a conclusão. Neste artigo, discutiremos a importância de uma metodologia no gerenciamento de projetos de capital.

Os projetos de capital

No âmbito industrial, os projetos de capital (Capex) geralmente são projetos estruturantes, com visão de longo prazo e que tem o objetivo de ampliar a capacidade produtiva ou melhorar a qualidade operacional. A construção de novas instalações industriais, a expansão de fábricas, construção de edificações e desenvolvimento de tecnologias são exemplos de projetos Capex.

Os projetos de capital, principalmente na indústria, possuem uma série de características que aumentam significativamente a complexidade do gerenciamento e da sua execução. São geralmente projetos de alto investimento, multidisciplinares, com milhares de atividades interdependentes, que envolvem tecnologias exclusivas, tem interface com órgãos regulatórios, envolvem múltiplos fornecedores, tem logística de suprimentos específica, a operação é de alto risco de segurança de processos e o orçamento pode sofrer alterações por variações cambiais ou mudanças de cenário.

Os desafios do gerenciamento

As empresas também enfrentam desafios em relação ao nível de maturidade para a condução destes projetos. Muitas vezes, a estrutura organizacional e o processo de governança não estão alinhados ao contexto do projeto, as boas práticas de gestão não são conhecidas ou a aplicação não é disciplinada, o nível de definição do escopo é baixo, os recursos são insuficientes, as indefinições de negócio geram riscos e mudanças, dentre outros fatores ambientais. De acordo com a pesquisa realizada pela KPMG, AIPM e IPMA, “The Future of Project Management: Global Outlook 2019. KPMG, AIPM, IPMA”, apenas 36% das companhias entregam seus projetos dentro orçamento, 30% entregam no prazo e 44% entregam projetos que atendem a meta original e estratégia de negócios. Diante deste contexto, é fundamental que as empresas estejam preparadas e adotem metodologias estruturadas para obter sucesso no gerenciamento de projetos com tamanha complexidade.

Projeto de construção de uma refinaria de petróleo.
Projeto de construção de uma refinaria de petróleo.

Metodologia

Uma metodologia de gerenciamento de projetos pode ser definida como um conjunto de processos, práticas e técnicas adotadas para planejar, executar, monitorar e controlar um projeto. O uso disciplinado de uma metodologia contribui na definição clara de padrões e etapas do ciclo de vida do projeto, melhorando o detalhamento de requisitos e fluxo das comunicações, aumentando o controle de custos e qualidade, facilitando o gerenciamento de riscos, além de garantir que todas as atividades  sejam realizadas de maneira sistemática e padronizada, atendendo aos objetivos, gerando valor para o negócio e impactando as partes interessadas.

A metodologia de gerenciamento de projetos da Qualidados contribui para a obtenção de resultados com excelência operacional através da aplicação de boas práticas de gestão de projetos orientada a obras industriais.  A metodologia considera a necessidade de adaptação ao ambiente de negócios dos clientes e inclui procedimentos, processos, ferramentas, técnicas e sistemas informatizados de controle, auxiliando profissionais na gestão do ciclo de vida de projetos diversos, sejam eles de baixa ou alta complexidade, pequeno ou grande porte, sempre adotando práticas reconhecidas mundialmente (PMBOK, FEL, AWP e Agile), de forma que a metodologia pode ou não ser utilizada em sua totalidade, maximizando os resultados.

Os processos da metodologia dividem-se em pilares, etapas e grupos, considerando o ciclo de vida de um projeto, programa ou portfólio. Dessa forma, cada item foi detalhado considerando o portfólio de serviços da Qualidados, necessidades dos clientes e as referências mundiais de gestão.

Metodologia de gerenciamento de projetos Qualidados.
Metodologia de gerenciamento de projetos Qualidados.

Conclusão

Em síntese, a adoção de uma metodologia e aplicação de forma disciplinada são fundamentais para o sucesso de projetos de capital. Ela é capaz de assegurar o cumprimento dos prazos, orçamentos e especificações acordadas, mitigar riscos, aprimorar a comunicação e a colaboração entre as equipes envolvidas, garantir a qualidade das entregas e assegurar a conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis. Portanto, investir em uma metodologia eficaz é uma das melhores maneiras de aumentar as chances de sucesso de projetos de capital.

Entre em contato com a nossa equipe de consultores e saiba como podemos suportá-los neste processo.

 

Escrito por José Elmo Ferreira Junior

Engenheiro Mecânico, especialista em gestão de projetos certificado pelo Project Management Institute – PMI (PMP®/DASM®) com experiência de 11 anos no gerenciamento e execução de projetos multidisciplinares de engenharia industrial, construção e montagem. Responsável pela gestão e implantação de projetos de capital Capex. Profissional também atuante em escritórios de projeto, suportando o desenvolvimento de novos produtos, metodologias, treinamento e integração de equipes, análises de desempenho, priorização de portfólio e aplicação de boas práticas de gestão de projetos.

 

 

Qualidados traz ao Brasil a plataforma Cleopatra, uma solução inovadora em gestão de projetos e paradas de manutenção

A Qualidados, uma das principais empresas de engenharia consultiva do país, acaba de trazer para o mercado brasileiro uma solução avançada em gestão de projetos, paradas de manutenção e de estimativa de custos: Cleopatra Enterprise.

A novidade vem no sentido de consolidar a marca Qualidados como uma das empresas mais inovadoras do Brasil quando o assunto envolve a busca por otimização da gestão das paradas de manutenção. A empresa possui um track record de sucesso na implantação desse tipo de solução, tendo atendido ao longo de seus 30 anos de mercado alguns dos maiores players industriais do país.

De acordo com Washington Araújo, Gestor da Qualidados responsável pelas áreas de projeto, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, a nova solução é fruto de uma parceria firmada com a empresa holandesa Cleopatra Enterprise, detentora da tecnologia. ”Somos um time que respira inovação todos os dias. Nesse sentido temos sido bem-sucedidos em desenvolver tecnologias proprietárias e em formar alianças com startups e empresas globais que possam ampliar o nosso portfólio de soluções.’‘, sinaliza Washington.

O executivo destaca que a solução Cleopatra é uma plataforma completa para o gerenciamento de projetos e paradas de manutenção. ”Estamos trazendo com exclusividade para o mercado brasileiro uma ferramenta única, capaz de integrar múltiplas funcionalidades e cobrir absolutamente todo o ciclo de vida de um projeto. Nesse sentido é possível avaliar questões como: estimativa de custos, gerenciamento de pacotes de trabalho, BIM, controle de custos, gestão de riscos, análise de projetos, benchmarking e muito mais.’‘, destaca Washington.

A solução Cleopatra em última análise possibilita a melhoria contínua do desempenho do projeto e, consequentemente, promove uma transformação digital bem-sucedida. ‘‘Cleopatra é mais um importante passo, porque demostra na prática a elevada capacidade da Qualidados em trazer soluções inteligentes e de alto impacto para os clientes. Agora podemos trazer ainda mais excelência em nossos projetos de gerenciamento de paradas de manutenção. Trata-se de uma solução perfeita para segmentos como óleo & gás, energias renováveis, mineração, química e indústria farmacêutica. Trazemos o sonho de todo gestor de projetos. ”, destaca Araújo.

Segundo Washington, o Cleopatra traz maior integração, produtividade e eficiência tudo em um só lugar.Com o novo sistema, é possível ter acesso a processos mais inteligentes, rápidos e eficazes, além de centralizar a informação em uma única plataforma.

 

 

“A tecnologia foi projetada para apoiar gestores da indústria, empreiteiros de EPC e empresas de engenharia. Pensando nisso, ela acomoda as complexas necessidades de projetos em diversos setores e, assim, o acesso a recursos de acompanhamento e a análise em tempo real de forma integrada, permitindo uma tomada de decisão fundamentada e ágil. Cada insight gerado pela plataforma é valioso e com os dados disponíveis de forma estruturada é fácil de identificar os possíveis gargalos e realizar ajustes rápidos para garantir o sucesso contínuo do projeto.’‘, destaca Washington.

Para o executivo outro diferencial da solução envolve a gestão de pessoas. ”Independentemente da localização geográfica, a plataforma possibilita uma gestão eficiente dos fluxos de trabalho, o compartilhamento de arquivos e informações de forma segura, além de atualizações instantâneas. Com o Sistema Cleopatra, a sinergia é única e o trabalho em equipe se torna mais produtivo e eficiente.”, afirma Washington.

A redução de erros e dos riscos, bem como o controle de qualidade, também são vantagens contempladas pelo Sistema Cleopatra, afinal, quando se busca um gerenciamento de excelência, é essencial que todos os objetivos sejam atingidos.  Com Cleopatra temos a capacidade de elaborar um planejamento mais preciso e, o mais importante: temos as melhores chances de uma execução eficiente de tudo aquilo que foi planejado.’‘, finaliza Washington.

Para conhecer mais sobre a ferramenta agende uma apresentação com o nosso time: www.qualidados.com.br ou pelo telefone +55 (71) 3339 – 2600

 

 

Qualidados Genesis IA: Inovação na gestão de ativos industriais e hospitalares

A evolução é uma constante no mundo dos negócios. Nesse sentido, a Qualidados há 30 anos, desenvolve soluções inteligentes em engenharia consultiva e gestão de projetos. Ao longo de sua trajetória, a empresa sempre se destacou por sua postura inovadora. E agora, a Qualidados acaba de lançar uma nova solução, fruto de anos de know-how acumulado no desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao mercado de engenharia: Qualidados Genesis IA.

Segundo Washington Araújo, Gestor da Qualidados responsável pelas áreas de PMO, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, o Qualidados Genesis IA (QGIA) é uma solução baseada em tecnologias 4.0 que veio para aprimorar a eficiência dos ativos, aumentar a precisão técnica e a segurança. ”O nosso time de engenharia de software desenvolveu um produto no Estado da Arte. Estamos muito orgulhosos porque conseguimos gerar uma solução robusta que impacta na organização, na produtividade, na redução de custos e, principalmente, na qualidade das tomadas de decisão. E isso só reforça o nosso DNA de Inovação que começou com os sócios fundadores há 30 anos”, destaca Washington.

O QGIA foi desenvolvido com base nas demandas da indústria 4.0 e das mudanças em curso na área hospitalar, que visa cada dia mais trazer conceitos de saúde 4.0 para o dia a dia das operações.

”Com o Qualidados Genesis IA, estamos trazendo soluções no estado da arte na gestão de parques tecnológicos para os mais variados segmentos industriais e, também para redes de hospitais. O QGIA foi desenvolvido para transformar a gestão de ativos, por meio da fusão da engenharia com tecnologia. Por meio da inteligência artificial, temos a capacidade de criar o caminho para um futuro de excelência operacional e maior sustentabilidade”, assinala Washington.

Araújo destaca que o Qualidados Genesis IA (QGIA), incorpora um assistente virtual confiável, que está sempre em alerta e é capaz de utilizar cada aspecto de suas operações para gerar resultados. ”No início dos anos 90, quando a maioria das empresas de engenharia consultiva “engatinhava” no uso da tecnologia, a Qualidados já acreditava e apostava no potencial transformador da tecnologia nas atividades de engenharia”, destaca Washington.

De acordo com o executivo, a nova solução vem para transformar os dados em conhecimento com um Sistema Web Cloud para o gerenciamento de facilities, operações, manutenções, equipes, metas e muito mais. ”O sistema 4.0 é totalmente adaptado para os dispositivos móveis e permite a interação simultânea do usuário, além da configuração de diversos processos de trabalho. Conta também com o gerenciamento de processos, KPIs suportados pela Inteligência Artificial (AI) e API para integração com ERP”, defende Washington.

Com o apoio do Qualidados Genesis IA, é possível simular diferentes hipóteses a partir de alterações das variáveis. A solução trabalha com base em modelos de análise preditiva com filtros de precisão com confiabilidade acima de 95%. ”Em última análise quando utilizamos o QGIA podemos criar um ambiente onde as máquinas são capazes de prever os seus próprios problemas. As interrupções não planejadas são minimizadas, permitindo assim uma produção que alcance níveis mais elevados e as tomadas decisão ganham maior assertividade. Assim é possível antecipar as falhas, evitar prejuízos, otimizar e garantir uma produção contínua”, finaliza Washington.

 

Para ser ágil basta ser rápido? Um olhar para a agilidade organizacional a partir do Manifesto Ágil.

Independentemente da área de atuação, é muito possível que você já tenha ouvido frases como: “precisamos ser mais ágeis”; “temos que ter um mindset mais ágil”. Essas são frases comuns no dia a dia das organizações. Porém, quando pensamos em ser mais ágeis, é provável que a mente humana faça uma analogia à velocidade e às startups de tecnologia.
Esse pensamento de toda forma não está errado, pois, por definição, ágil é aquilo “que se movimenta com excesso de facilidade; que se move de maneira rápida; veloz” (ÁGIL, 2022), e atualmente as maiores empresas do mundo são empresas de tecnologia que cresceram de forma abruptamente rápida para os modelos convencionais, com times enxutos, soluções escaláveis e utilizando em sua maioria métodos ágeis, características atualmente atreladas às startups.

O problema de tomarmos apenas esses pensamentos como parâmetro é nos limitarmos e ficarmos restritos a poucas opções para uma implementação de uma cultura ágil. Além de gerar distorção dos reais motivadores para a adoção da cultura, assim como uma perspectiva precipitada dos resultados.

É comum escutarmos: “gestão ágil não é para a minha empresa/setor, já que eu não trabalho no desenvolvimento de tecnologia.” Ainda há os que vão além e levam treinamentos ágeis para suas companhias, mas distorcem as expectativas dos resultados, imaginando que após a capacitação todos farão entregas mais rápidas. Essa visão viciada e equivocada nos leva à seguinte pergunta: será que ser rápido é o grande objetivo ao desejar ser uma organização ágil?

Olhando para o Manifesto Ágil

Com certeza você já ouviu falar do Manifesto Ágil ou Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software. Ele foi criado em 2001 e pode ser considerado um marco para o estabelecimento de uma cultura ágil. Isso mesmo: cultura. De uma forma simples, ele é fruto de um trabalho de 17 desenvolvedores que buscavam alternativas para melhorar os processos de desenvolvimento de softwares. Porém, no manifesto são estabelecidos quatro valores principais:

• Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
• Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
• Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
• Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Esses valores, também conhecidos como valores ágeis, moldam e direcionam as decisões dos times de desenvolvimento ágil. O curioso é que dentro deles percebemos que não existe nada que cita velocidade ou rapidez. O grande direcionador é pautado em gerar valor para e com os clientes de forma dinâmica, através de interações dos indivíduos que compõem os times, respondendo sempre às mudanças em prol de um valor maior ainda.

“¹Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado. ²Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente.” (BECK et al., 2001)
Utilizando uma analogia simples, precisamos entregar pequenos cupcakes, em vez de gastar energia e recursos para fazer um bolo no primeiro momento. Desta forma, desde o início, conseguimos gerar valor para o cliente, utilizando poucos recursos, energia e tempo, saciando as necessidades dele e propiciando constante alinhamento para que as entregas sejam cada vez melhores até a conclusão.

Ou seja, por mais que velocidade seja extremamente importante, ela não é o fator principal a ser buscado, e sim uma consequência. Primeiro é necessário que os times consigam absorver a essência da cultura ágil. O ciclo virtuoso se inicia quando a prioridade passa a ser o real entendimento das necessidades dos clientes internos e externos e as interações buscam entregar valor de forma fracionada e incremental até que toda a necessidade seja atendida.

O Impacto Positivo do Compliance para os Negócios

Atender às expectativas de mercado, hoje, é ir além das paredes físicas da empresa para interagir com a sociedade, seja nos temas sociais, nos temas ambientais ou nos energéticos de forma íntegra. Nesse paradigma contemporâneo, uma das mais importantes transformações é a exigência legal de governos, de clientes, das empresas parceiras e da sociedade pela transparência e compliance nos negócios. O comportamento antiético, atos impróprios e tratativas fraudulentas não são mais tolerados. Os bons negócios entre grandes players de mercado são conquistados com uma postura ética, correta, em conformidade com as leis, normas e regras.

A Qualidados está completamente inserida na consolidação dos ecossistemas de negócios cada vez mais éticos, íntegros e transparentes. Para tanto, com total apoio da alta direção, desenvolvemos na empresa um programa de compliance baseado nas melhores práticas mundiais, nos três Pilares de Prevenção, Detecção e Resposta e suas disciplinas, com Código de Ética e Conduta, Políticas e Procedimentos, Canal de Ética, 0800, seguro, anônimo, autônomo e independente, feito por empresa especializada, que visa identificar e recepcionar as informações, contribuições ou denúncias, para serem tratadas e respondidas, para combatermos quaisquer tipos de desvios de comportamento ou conflitos de interesse.

Por meio do Sistema de Compliance e atuação do nosso time, coordenado pelo Compliance Officer, a Qualidados detém meios para prevenir, detectar e contrapor atos ilegais e antiéticos. O código e as normas, treinamento e capacitações têm por finalidade incentivar a cultura de respeito, lealdade e integridade, interna e externamente, em todos os relacionamentos.

Fortalecer a cultura ética estimula um ambiente de negócios seguro e estável, mas vai bem além da publicação de documentos e regras. É necessário envolver todas as pessoas da instituição por meio de treinamentos periódicos com os colaboradores. Esses são momentos de intensa troca e aprendizado coletivo sobre ética, integridade, vida, profissionalismo e trabalho em equipe, como os que realizamos mensalmente na Qualidados.

A necessidade e desenvolvimento desse enraizamento de cultura, cuidado com os nossos valores e capacitação constante é coordenada, com o apoio da alta direção, por nosso Compliance & Governance Officer, José Guimarães:

“O caminho de construção de identidade e integridade da empresa não é uma linha reta, mas um longo processo de evolução, de alinhamento dos nossos valores, da nossa imagem e da nossa capacidade de impacto e realizações”.

Dessa forma, para dar prosseguimento a esse processo de alinhamento dos padrões de conduta, realizamos, na Qualidados, o Treinamento do Código de Ética de Julho 2022, com foco na cultura e nas pessoas.

Como convidado especial desse mês de julho, tivemos a excelente participação de Marcio Consentino Filho, da 3R Petroleum, compartilhando conosco o brilhante Programa de Compliance implantado por eles. Houve muita interação dos nossos novos funcionários, com avaliação geral de entendimento, testemunhos e feedbacks, incluindo a alta direção. Afinal, a Cultura e Política de Compliance se estabelece de forma verticalizada, partindo dos líderes da empresa e alcançando todos os colaboradores, mas com o foco de que a responsabilidade sempre é de todos nós.

Nestes tempos complexos, outro ponto importante é que o nosso Programa de Compliance tem a preocupação de estar bem focado e próximo aos negócios da empresa e da operação, auxiliando e apoiando em todos os sentidos. Os investimentos em tempo e recursos em todos os eventos de aprendizagem demonstram que estamos todos comprometidos em continuar a construir uma empresa sólida, eficiente e próspera, que alinha suas práticas a seus valores e sua missão.

Os resultados são demonstrados na qualidade dos novos contratos fechados e na credibilidade do mercado e de nossos clientes e reafirmam o quanto a integridade e propósitos éticos influenciam cada vez mais positivamente o mercado e aperfeiçoam a competência, eficiência e atração de novos talentos para a Qualidados.

Importância do Lean Six Sigma para os processos na busca de melhoria contínua

Muitos são os desafios no mundo corporativo e obter excelência nos processos é o desafio que muitas empresas buscam quando visam competitividade.

Quando falamos sobre Lean Six Sigma vem à tona um turbilhão de informações vislumbrando resolver todos os problemas que as empresas possuem.

Lean Six Sigma é uma metodologia de Excelência operacional que tem por objetivo medir e analisar dados para resolução de problemas complexos associados aos desperdícios e variabilidade dos processos.

Com o entendimento do que é a metodologia, se faz necessário ter a visão do valor que ela pode entregar para empresa. Na utilização de um conjunto amplo de técnicas de análise para controlar todas as variáveis que influenciam negativamente o resultado pode-se mapear o processo controlando as entradas e garantindo as saídas. Assim, é possível avaliar o modelo para ajustar gaps ou pontos de impacto organizando o processo para performance dos resultados.

O Lean e o Six Sigma podem ser utilizados de forma complementar sendo aplicado ferramentas do Lean como parte do ciclo DMAIC, ou seja, utilizar indicadores e medições com aspectos Lean. Por este motivo que frequentemente utiliza-se o termo “Lean Six Sigma”.

No processo Six Sigma mais que difundido dentro da metodologia é o ciclo DMAIC.

O Ciclo DMAIC possui um roteiro de etapas que auxiliam no direcionamento dos processos. O ciclo é composto por 5 etapas: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Além disso, por se tratar de uma ferramenta de análise, ela também pode orientar o desenvolvimento de melhorias nos processos. Importante ressaltar que não necessariamente precisam respeitar a ordem ou sequência.

A grande gama de ferramentas e técnicas que podem ser usadas em cada mostra a grande aplicação e como se bem empregado tem alto poder de resolução quanto melhoria contínua.

Neste sentido é importante entender que existem certificações e faixas dentro desta metodologia. Estas faixas classificam e definem o grau de participação juntamente com o a responsabilidade na aplicação da metodologia.

Com a metodologia é possível tornar o que antes era subjetivo (teoria) em uma relação tangível na prática.

Em um mundo corporativo cada vez mais ágil, ter habilidades para suportar as empresas gerando valor torna-se um objetivo perseguido por uma fatia imensa do mercado.

A Qualidados conta com um portfólio com amplas soluções de mercado e uma das áreas que aplica esta metodologia com todas as ferramentas é nossa área de Consultoria agregando valor na visão organizacional trazendo um nível de gestão quanto aos processos em termos de gerenciamento. A empresa conta com um time de especialistas para suportar seus clientes e criar vantagem competitiva para sua empresa.

Quer saber mais ou como podemos auxiliá-lo, solicite nossa consultoria ou entre em contato conosco.

Qualidados, engenharia com tecnologia provendo soluções com alto valor agregado.

 


 

Autor: Washington F. de Araújo: Atualmente atua no Escritório de Projetos e Centro Técnico. Tem formação em Engenharia de Produção, Mecânica e Tecnologia em Automação Industrial. Possui diversas especializações e certificações em cenário nacional. Especialista em gerenciamento de projetos, framework ágeis – Scrum Master e modelagem. Formação Black Belt e Especialista em SAP (SAP Partner). Entusiasta da governança de processos e metodologias organizacionais e inovações/tecnologias.

Comparativo entre métodos de resolução de problemas

Sabemos que competitividade anda em alta no mercado e a busca por conhecimento em todos os aspectos pode gerar destaque no cenário nacional e internacional.

Já sabemos que conhecimento não pesa e não ocupa espaço! Neste artigo iremos conhecer as ferramentas de resolução de problemas PDCA, DMAIC, A3, 8B.

  • PDCA:

Popularizado pelo Dr. W. Edwards Deming considerados por muitos como pai do controle de qualidade moderno é um método iterativo de gestão com 4 passos PDCA (do inglês: PLAN – DO – CHECK – ACT ou Adjust) é aplicado para controle e melhoria contínua de processos ou produtos. Conta com algumas variações sendo PDSA ou OPDCA sendo muito utilizado em processos Lean manufacturing / Toyota Production System).

  • DMAIC:

O roteiro DMAIC (Define-Measure-Analyze-Improve-Control) é um ciclo do Six-Sigma utilizado para melhorar os processos existentes, e assim apoiar as mudanças para que resultem em melhorias, tais como redução de problemas, defeitos e desperdícios.

  • A3:

O A3 é um método estruturado usado para planejar, acompanhar e comunicar melhorias. É uma página de documento que resume o objetivo, o andamento e os resultados da melhoria realizada ou em realização. A denominação A3 foi dada com base na folha de papel A3. Percebendo que os imensos relatórios atrapalhavam a disponibilidade da liderança para estar no chão de fábrica, foi solicitado que todo tipo de relatório fosse sintetizado em uma única página. Como o A3 era o maior tamanho de papel que poderia ser enviado por fax, reportado pelas fábricas para a matriz, a técnica ficou conhecida como relatório∕ método A3.

  • 8D:

Desenvolvido pela Ford Motor Company durante os anos de 1960 e 1970, o 8D conhecido como “8 disciplinas para resolução de problemas” é uma ferramenta para a solução de problemas que visa a identificar e tratar de forma eficaz problemas recorrentes. As 8 disciplinas levam à organização a prática da colaboração. Para um mesmo problema será necessário a participação de diferentes pessoas, diferentes percepções, e isso resulta na construção de uma solução mais ampla.

Ao conhecer os métodos e ferramentas com suas devidas aplicações abre um leque de opções de aplicação. A dica fica para qual aplicar e em qual situação.

Na tabela abaixo pode-se verificar um comparativo entre elas:

Muitos são os desafios para aplicação de melhoria contínua e obter excelência nos processos é a resolução que muitas empresas buscam quando visam competitividade.

Com o domínio das metodologias é possível tornar o que antes era subjetivo (teoria) em uma relação tangível na prática.

Em um mundo corporativo cada vez mais ágil, ter habilidades para suportar as empresas gerando valor torna-se um objetivo perseguido por uma fatia imensa do mercado.

A Qualidados conta com um portfólio com amplas soluções de mercado e uma das áreas que aplica estas metodologias com todas as ferramentas é nossa área de Consultoria agregando valor na visão organizacional trazendo um nível de gestão quanto aos processos em termos de gerenciamento. A empresa conta com um time de especialistas para suportar seus clientes e criar vantagem competitiva para sua empresa.

Quer saber mais ou como podemos auxiliá-lo, solicite nossa consultoria ou entre em contato conosco.

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Autor:

  • Washington F. de Araújo: Atualmente atua no Escritório de Projetos e Centro Técnico. Tem formação em Engenharia de Produção, Mecânica e Tecnologia em Automação Industrial. Possui diversas especializações e certificações em cenário nacional. Especialista em gerenciamento de projetos, framework ágeis – Scrum Master e modelagem. Formação Black Belt e Especialista em SAP (SAP Partner). Entusiasta da governança de processos e metodologias organizacionais e inovações/tecnologias.